capitulo 48: de volta.

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Então, entrei no contato para ver quem era e vi uma mensagem que dizia.

Xx: Eu estou sentindo saudades! Vai voltar quando?

E ao lela, a primeira coisa que me venho a mente foi o scoot. Então eu respondi.

Eu: É o scoot?

Felipe: Não, É o Felipe! Por quê seria o scoot?

Eu: Se ligaa! Por quê está me mandando mensagem garoto?

Felipe : Já disse, estou com saudades.

Eu: Vpqvs

Felipe: quê significa?

Eu: V= vacilou
P= perdeu
Q=quis
V= voltar
S= se fudeu!.

Felipe: por favor, Maya Me perdoa, por favor, eu te amo!

*Vïzüälïzädä e nãø rëspøndïdä*

desliguei o celular em seguida o ignorando totalmente.

Eu podia jurar que era o scoot, mas não era! O que havia me deixado meio cabisbaixa por ter se passado dias e ele não ter nem se quer me enviado a porra de uma mensagem! mas ignorei meu pensamento tentando não pensar mais nisso.

* 1 mês dëpøïs*

Os dias anteriores até que foram bons. Eu e a Maya vivíamos saindo pra fazer compras ou ir em festa com o namorado dela. Sempre que eu estava cabisbaixa ela tentava me animar. Ela quase teve um surto quando soube que eu perdi a minha virgindade com o Scoot.

Se eu tivesse rolo com alguém nesse 1 mês que fiquei aqui? Não! Infelizmente ou felizmente, não sei! Eu não conseguia tirar o imbecil do Scoot da minha cabeça.
O quê é tolisse, quer dizer... Porra é o scoot macool!

Eu e a Maya estávamos tomando café da manhã. A tia Alice haviam saído. Mas ao voltar ela voltou com a minha mãe e o Noah.

- Mãe! - disse, indo abraça-la ao ver todos entrando em casa.

Nossa! Até aquele momento, Eu não fazia idéia do quanto eu senti a falta dela.

- querida! Como você está? - perguntou ela.

- bem! Mas o que está fazendo aqui? - perguntei com uma sombrancelha arqueada.

- viemos te buscar! - disse ela.

- sim, nós estávamos com saudades. - disse o Noah me abraçando de lado.

- e ela tomou essa decisão sozinha? - perguntei abraçando o Noah pela cintura.

- não! Todos nós insistimos para ela vir te buscar. Eu, scoot e até ela queria vir. - disse o Noah se afastando de mim e dando um beijo na bochecha da minha mãe.

- scoot? - perguntei.

- sim! a única coisa que ele fazia era perguntar de você e quando você iria voltar. - disse o Noah.

- sério? - perguntei.

- sim, as vezes ele não perguntava e as vezes sim. Mas você sabe que ele é assim. ele age como se não se importasse com todo mundo. - disse o Noah.

Esse é o problema! Como saber se ele realmente gosta de mim se tem dias que ele age como se não se importasse com a minha existência?

- sim! Será que eu posso conversar com você? - perguntou a minha mãe e eu assenti Indo para a sala em seguida.

- eu só queria pedir desculpas. - disse a minha mãe me encarando.

- desculpas? - perguntei com uma sombrancelha arqueada.

- sim! Eu sei que fui muito grossa e rude com você. Mas eu quero que você entenda que eu só estava tentando lhe proteger. - disse ela.

- proteger de quê? - perguntei com os braços cruzados.

- de você mesma. - disse ela.

- como assim " de mim mesma" ? - perguntei.

- seus sentimentos mel. Uma hora eles vão acabar te machucando e a questão é que eu não quero ver a minha filha em pedaços por conta de um homem. - disse ela.

- eu sei mãe e agradeço por se preocupar comigo mas você tem que entender que eu não mando nos meus sentimentos. - disse desentrelaçando os meus braços.

- eu sei, e é por isso que eu vim aqui. Nesse tempo todo que nós ficamos longe uma da outra eu pude perceber que... Por mais que essa situação seja delicada, eu não posso lhe impedir de ficar com o scoot porquê você não me impediu de ficar com o Noah, não me impediu de ser feliz. Então, não seria justo eu tirar a sua felicidade. - disse ela.

- então, você irá aceitar eu e o scoot? - perguntei quase sorrindo.

- sim! - disse ela e nesse momento eu deixei o meu semblante vacilar por um momento.

- o que foi? - perguntou ela.

- é que... Eu e o scoot não estamos mais juntos. - disse.

- foi por conta da distância que eu coloquei entre vocês dois? - perguntou ela.

- realmente, você botou uma barreira entre a gente. Mas não é isso! Eu acho que nenhuma distância, nem a mais longe do mundo seria capaz de separar nós dois. - disse.

- então o que aconteceu? - perguntou ela.

- o que aconteceu é que ele não me ama mãe. - disse.

- e como sabe disso? - perguntou ela.

- porque ele teve a chance de dizer que me ama mas não disse. - disse.

- bom, talvez ele só não esteja preparado para um relacionamento sério. - disse a minha mãe.

- é, mas esquece isso. - disse.

- ok! então vai arrumar as suas coisas, nós vamos embora. Em casa conversamos. - disse ela.

Contínua...

E Derrepende, Tudo Muda!Onde histórias criam vida. Descubra agora