capitulo 49: termino.

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Após a minha mãe dizer aquilo, a minha vontade era sair correndo e ir arrumar as minhas coisas, Mas o meu orgulho falou mais alto.

- ah, então agora você me quer de volta? - perguntei.

- como assim " te querer de volta" ? - perguntou ela.

- mãe, você me botou para fora de casa igual cachorro! Você nem ao menos me deu uma escolha. - disse se afastando dela.

- isso não é verdade! Embora eu tenha sim te mandado embora de casa eu não lhe tratei com desprezo em momento algum. - disse ela.

- claro! Afinal, Aqueles que desprezam nunca entendem como os desprezados se sentem. - disse, cruzando os braços em volta do corpo e virando a cabeça.

- melissa! Larga de drama, eu tive mil motivos para lhe mandar embora. - disse ela.

- e só por eu ter lhe dado motivos para ficar com raiva você me abandonou? - perguntei.

- minha filha! Eu não lhe abandonei. - disse ela e eu ri de nervoso.

- Claro! Eu devo estar ficando louca. - disse ironicamente.

- querida! Você tem que entender que uma mãe nunca abandona os seus filhos, mas ela os pune se for nescessário. - disse ela acariciando o meu rosto.

No começo eu não entendi muito! E embora eu não queria admitir, eu entendia completamente o porque ela havia tomado aquela decisão. Póis o que ela havia dito sobre uma mãe não abandonar os seus filhos mas sim puni-los fazia total sentido.

- entendi, então você apenas me deu um castigo de um mês, o melhor do ano. - zombei e ela deu de ombros.

Após um longo tempo conversando, eu decidi subir para o andar de cima e ir arrumar as minhas malas para a ir embora. e Ao terminar de arruma-las eu desci para baixo aonde já estavam todos esperando.

- tia Alice, muito obrigada pelo tempo que eu fiquei aqui! - disse, abraçando a minha tia.

- por nada querida! Você é da família e Quando precisar sabe onde nós encontrar. - disse a minha tia.

- Maya! - disse abrindo os braços para abraça-la.

- não! Nem vem, eu não acredito que você vai mesmo me deixar. Você É mesmo uma raposa. - disse a Maya Virando o rosto e todos riram.

- Maya não seja manhosa. Paris nem é tão longe assim da Califórnia. - disse.

- tá tá, com todas o seu egoísmo eu ainda te amo sua chata. - disse a Maya me puxando para um abraço.

Foi um tanto que difícil me despedir da minha tia e principalmente da Maya. Eu amo a minha mãe mas eu havia me acostumado a morar com elas. Embora eu saiba que isso não é um adeus.

- então, até! - disse. Pegando as minhas malas com a ajuda do Noah e saindo para fora. e ao sairmos colocamos as malas no porta-malas do carro, entrando nele em seguida.

* 13h e 24m dëpøïs. *

Depois de tanto tempo sentada naquele banco duro do carro, nós finalmente havíamos chegado em casa. Ao chegarmos eu peguei as minhas malas entrando para dentro. e ao chegar na sala, larguei as malas e suspirei dando voltas e voltas. era como se eu estivesse ali pela primeira vez. Era até engraçado! Afinal, quem diria que eu iria fazer de tudo para voltar para um lugar do qual eu fiz de tudo para ir embora.

- você está bem Mel? - perguntou o Noah.

- sim! É bom estar de volta. - disse com um sorriso sem mostrar os dentes.

- e é bom ter você de volta. - disse o Noah colocando a mão no meu ombro.

- bom, fica a vontade! Afinal, a casa também é sua. - disse ele.

E Derrepende, Tudo Muda!Onde histórias criam vida. Descubra agora