capitulo 11: desejos.

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Ouvi a voz do scoot e em seguida vi ele virando o garoto que estava comigo e dando um soco em sua cara o fazendo cair no chão.

- EI, QUAL O SEU PROBLEMA? - exclamei, olhando para scoot e indo em direção ao garoto. que por incrível que pareça, eu ainda não sabia o nome.

- esquece esse cara, vamos entrar melissa! - disse ele, pegando no meu braço e tentando me levar para dentro.

- me larga garoto! - disse, soltando meu braço de seu aperto.

- ei, você tá bem? - perguntei ao garoto que estava passando a mão pela sua boca ensanguentada.

- tô, relaxa não foi nada. - disse ele.

- mas você tá sangrando e..

- já disse que tô bem, tá? - Suspirou - Eu não sei o que deu na minha cabeça pra fazer isso, eu deveria saber que rolava algo entre vocês antes. - disse ele.

- como é? Não rola nada entre a gente! - disse.

- certeza? - perguntou ele intercalando o seu olhar em mim e no Scoot.

- tá olhando o quê? Perdeu o rumo da sua casa foi? - perguntou o scoot indo para cima do garoto mas eu o segurei.

- é melhor você entrar scoot. - disse colocando a mão em seu peito.

- e te deixar sozinha com esse Panaca? Há, não mesmo! - disse ele.

- olha aqui macool, a culpa não é minha se a sua irmã é mais gata do quê diziam ser. - disse o garoto, lhe lançando um sorriso provocador.

- é melhor você não voltar a revela. - disse o scoot apontando o dedo na cara do garoto.

- ou o quê? Vai me bater de novo? - perguntou o Garoto.

- exato! Que garoto esperto! - zombou o scoot.

- foi mal, mas é melhor cuidar dessa princesa aí. - disse o garoto intercalando o seu olhar em mim e depois no Scoot.

- eu só vou avisar uma vez, a próxima vez que você pensar em encostar nela eu te mato. - disse o scoot.

-  é o que vamos ver. - disse o garoto entrando no carro e indo embora.

- muito obrigada, seu idiota! - disse passando pelo scoot e entrando para dentro.

- olha.. você tem que rever os caras que você escolhe sair beijando por aí. - disse o Scoot enquanto me seguia.

- como é que é? Tá mesmo me dando conselhos? Logo você, o pegador de galinhas. - disse, parando por alguns segundos em sua frente e virando novamente indo para o meu quarto.

- que? Pegador de galinhas?.. quer saber não importa, eu só tou dizendo que aquele cara não era uma boa pessoa e que você não pode sair por aí beijando quem quiser. - disse ele.

- se ele não fosse mesmo uma boa pessoa porque ele teria me trazido até minha casa sem mais nem menos? - perguntei, parando na porta do meu quarto.

- não sei, e não me importa! Mas que você é maluca por ter aceitado carona desse cara você é. - disse ele.

- scoot! Foi você quem me deixou no meio do nada. você queria o quê? Que eu ficasse plantada lá? Olha, você deveria erguer as mãos para o céu e agradecer a Deus que não aconteceu nada comigo. Porquê se acontecesse e eu morresse na porra daquela estrada eu juro que voltaria dos mortos só para te atormentar. - disse.

- para de chilique, não é para tanto. - disse ele revirando os olhos.

- ah é claro! Você diz isso porque não era você quem estava parada no meio do escuro. Você deveria ter agradecido ele por ter me traduzo em casa e não espancado o coitado. - disse.

E Derrepende, Tudo Muda!Onde histórias criam vida. Descubra agora