capitulo 37: posa

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- Mãe.. você tá me sufocando. - disse, tentando me soltar de seus braços.

- por quê saiu daquele jeito ontem? O que houve? - perguntou ela me soltando de seus abraço e colocando as suas mãos em cima do meu ombro.

- eu não quero falar sobre isso agora. - disse revirando os olhos.

- há, mas você vai sim. - disse ela, cruzando os braços.

- é que.. eu..

Em seguida ouvi a porta ser aberta e ao olhar para ela, era o scoot entrando dentro de casa, ele ia passar reto mas a minha mãe o parou com a sua fala.

- scoot, você por um acaso sabe o por quê a Melissa está com essa cara de cu? - perguntou a minha mãe.

- não! E não me importo. - disse ele, subindo as escadas.

Que escroto do caralho! Eu sei que ele não se importa! Isso não é novidade.

- ok, e por quê ele está assim? - perguntou a minha mãe e o Noah ao mesmo tempo.

- aconteceu algo com você? Vocês dois brigaram? E aonde a mocinha aí passou a noite? - perguntou ela.

- mas que porra! Será que vocês não podem simplesmente pararem de ficar fazendo perguntas. Vocês estão parecendo um inquisitivo! Para. - disse, dando as cotas para eles e subindo as escadas, em seguida, entrei no meu quarto fechei a porta e me sentei na cama pensando em tudo que havia acontecido, Eu ainda não consigo acreditar que ele realmente foi capaz de fazer isso comigo.

Minutos depois o meu celular tocou. Ao olhar o nome vi que era a Maya e atendi.

    *Chämädä øn.*

Maya: Oioi gata.

Eu: gata um caralho, aonde você se enfiou?

Maya: Credo, sua grossa.

Eu: Grossa? Eu? Maya aonde tava a porra do seu telefone e aonde estava a porra da minha melhor amiga quando eu mais precisa?

Maya: Credo Mel! você tá bem?

Eu: Não Maya, eu não estou bem.

Maya: O que houve?

Maya: É sério que esse filha da puta arrombado fez isso? - perguntou ela, após eu ter lhe contado tudo sobre o que ouve entre eu e o scoot.
     
Eu: Sim, eu queria que fosse mentira mas não é.

Maya: Amiga! Eu vou ter que desligar, depois a gente se fala. Eu te amo. - disse ela desligando o telefone.

   * Chämädä øøf.*

Ao desligar o telefone não tinha muito o que fazer. então, me ajeitei na cama tentando dormir mas não deu certo. Eu não conseguia pegar no sono, A minha cabeça ainda estava latejando com vários pensamentos diferentes.

Que merda! Por quê isso dói tanto?

Após algumas horas deitada em minha cama e olhando para o nada. A porta do meu quarto foi aberta revelando o rosto da minha mãe.

- Mel, posso entrar? - perguntou ela, com metade do corpo para dentro do quarto.

- já entrou né. - disse e ela adentrou em seguida se sentando ao meu lado na cama.

- o que houve com você? - perguntou ela me encarando.

- não quero falar sobre isso. - disse, colocando o travesseiro em meu rosto.

- mas eu quero! - disse ela, tirando o travesseiro de meu rosto.

- sabe que pode confiar em mim, Né? - perguntou ela.

- eu sei mãe! - disse.

- então me diga o que houve. Foi o scoot? Vocês brigaram? - perguntou ela.

- sim, a gente brigou. Mas eu não quero falar sobre isso agora. - disse revirando os olhos.

- por quê não? - perguntou ela.

- é que.. é um assunto delicado. - disse, me sentando na cama e cruzando as pernas.

- que tipo de assunto? - perguntou ela.

Ao perguntar isso eu não disse nada, apenas fiquei olhando para a minha mão em silêncio.

- ok! Quando estiver pronta para falar comigo, eu estarei aqui. - disse ela, depositando um beijo em minha testa e saindo do meu quarto.

Em seguida, me deitei novamente. Uma parte de mim queria muito contar toda a verdade para a minha mãe e tirar esse peso de minhas costas. mas a outra parte não deixava. Pois a outra parte, sabia que ao contar a verdade, provavelmente ela não aceitaria e é isso que me preocupa! Como ela irá reagir.

Após algumas horas tentando, eu finalmente peguei no sono.

Ao acordar, peguei o meu celular da estante para ver o horário e já eram 9:30 da manhã, do dia seguinte.

Credo! Eu dormir um dia inteiro E ainda assim, ninguém veio ver se eu morri ou algo do tipo, que família ótima que eu tenho.

Levantei, fui ao banheiro, cuidei de minhas igienes e desci para baixo.

- até quem fim, achei que tinha morrido. - disse a minha mãe, já tirando as coisas da mesa mas eu a ignorei completamente.

Em seguida, me sentei na mesa, comi um pedaço de bolo e me levantei. Eu estava prestes a subir para o meu quarto novamente. Quando a minha mãe gritou.

- NANANINANÃO. Você não vai voltar para aquele casulo. - disse a minha mãe apontando a faca que estava em sua mão em minha direção.

- mas eu..

- não quero saber. Hoje nós vamos sair. - disse ela me lançando um sorriso sem mostrar os dentes.

- mãe eu não quero sair, eu só quero ficar no meu canto quieta e solitária. - disse.

- credo! Você está Parecendo aquelas garotas que ficam na posa após término. - zombou ela.

- o quê? eu não..

- Melissa! Eu não estou pedindo, estou mandando. - disse ela

- e aonde vamos? - perguntei desanimada.

- surpresa. - disse ela.

Contínua...

E Derrepende, Tudo Muda!Onde histórias criam vida. Descubra agora