capitulo 15: livraria.

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Em seguida Entramos no carro dele.

- onde vamos? - perguntei.

- surpresa! - disse ele.

- mais uma? - perguntei e ele riu.

- não consegue ficar sem fazer perguntas, né? - disse, me fazendo rir.

Ao estacionarmos o carro ele abriu a porta e me pediu para fechar os olhos e só abrir quando ele mandar.

Quando ele tirou suas mãos de meu rosto eu pude perceber onde estávamos em uma livraria.

- Aí meu deus, scoot isso.. isso é perfeito! - disse dando um leve sorriso.

- sabia que ia gostar. - disse ele.

- olha, já leu esse? - perguntei ao ter pego um livro que era um de meus favoritos. "A herdeira - família Ferrari".

- ah, não! eu não gosto de ler - disse ele, analisando o livro por fora.

- tá, mas esse você vai ler. - disse, jogando o livro em sua mão.

- mas é sob o que? - perguntou ele.

- Romance. - disse e ele riu.

- tá rindo de quê? - perguntei.

- nada, é que eu não entendo como alguém pode gostar tanto assim de romance. - disse ele enquanto lia.

- eu gosto porquê me faz sentir como se eu estivesse vivendo um. Me faz sentir ser amada de verdade. - disse, enquanto lia.

- amor é injusto. - disse ele.

- por quê acha isso? - perguntei.

- porquê sim! Sempre que nós nos apaixonamos pensando que irá dar certo, nós nos ferramos. E quando isso acontece, nós só pensamos naquela pessoa. E isso acaba com a gente por dentro. - disse ele e eu apenas o analisei sem dizer nada.

- bom, Deus te ama e eu aposto que ele não acha o amor injusto. - disse.

- será que ama? - perguntou ainda com os olhos no livro.

- por quê tá dizendo isso? - perguntei.

- mel, se Deus fosse tão bom assim por quê diabos ele permite que nós perdemos aqueles que amamos? - perguntou o Scoot.

Eu nem precisei perguntar para saber que ele se referia a sua mãe.

- eu sei, eu também me perguntava a mesma coisa quando meu pai morreu. Mas nós não devemos culpa-lo pelos nossos pecados Scoot. - disse.

- e qual foi o pecado da minha mãe? Engravidar? - perguntou ele e eu permaneci em silêncio.

Eu não sabia o quê dizer, A verdade é que falar sobre Deus com alguém que não tem a mesma fé que você é uma coisa bem complicada.

*11 mïnütøs dëpøïs*

Enquanto ele estava lendo o que eu havia indicado a ele, eu estava na metade do meu livro "o melhor amigo do meu irmão" muito bom aliás.

- Porra! - Ouvi o scoot dizer.

- O que foi? - perguntei.

- você disse que era de romance. - disse ele.

- E é. - afirmei.

- Romance, sério? Isso tá mais pra putaria isso sim! - disse ele e eu ri.

- você é igual ao personagem deste livro, faz coisas até pior! me admiro lhe ver  tão espantado assim. - zombei e ele riu.

- scoot, como como você fez pra vir a esse lugar? - perguntei.

- o dono deste lugar é um velho amigo. então, eu aluguei a livraria por hoje! Por isso não tem mais ninguém aqui além de nós. - disse ele, não desviando o foco do livro em sua mão.

E Derrepende, Tudo Muda!Onde histórias criam vida. Descubra agora