Força Z: Velhos Amigos

Capítulo 10 - Infiltração!

   Os treinamentos enfim tiveram seu começo, vários alunos já se mostravam empenhados e animados, querendo fazer os instrutores os notarem, o que já era de se esperar tendo em conta a instituição em que estavam.

— An, senhora Melissa, quando veremos o Chefe Michael por aqui? — Uma das estudantes perguntou.

— Oh meu docinho, provavelmente em breve ele estará de volta, não precisam se preocupar. — Melissa respondeu com um sorriso gentil em seu rosto.

— Que Vaca falsa! — Mary Revirou os olhos.

— Cuidado em como você fala com minha esposa. — O Equatoriano trouxe de volta o assunto.

— Carlos eu já disse que ela tem o dobro da sua idade, para com isso. — A Loira mais uma vez tentou argumentar, porém o jovem deu de ombros novamente para sua fala.

Enquanto discutiam sobre a quedinha de Carlos pela mulher mais velha, Rubén apareceu de surpresa para acompanhar o treinamento do grupo; Carlos estava ao lado de Zack o ajudando na polia e Nalim estava com Mary, revezando entre si.

— E então, como estão as coisas por aqui? — Perguntou o Instrutor.

— Nunca estive tão de boa, eu e meu primo aqui já fazíamos exercícios muito tempo antes de virmos pra cá haha. — Carlos estufou o peito, demonstrando estar orgulhoso com a situação.

— Bem, já nós duas... Um passo de cada vez. — Nalim comentou, já cansada com aqueles exercícios.

— Ok então, estou de olho em vocês. — Rubén frisou.

O Mexicano seguiu para o grupo seguinte analisando seus exercícios. Nalim largou um pouco a máquina para dar uma respirada, já do lado dos meninos, Zack estava mais focado do que nunca.

   Enquanto isso no Andar de cima, o Trio composto por Tálita, Gregory e Lyan continuavam a sua missão. Lyan permanecia indiferente quanto a tudo aquilo, já Gregory estava visivelmente ansioso, afinal, meio que estava invadindo a sala de um dos homens mais poderosos daquela região.

— Ai sei lá, eu tô começando a ficar com um pressentimento ruim... — O Skondreano compartilhou sua insegurança.

— Não me leve a mal, Gregory, mas se for pra ficar chorando assim, não deveria ter vindo com a gente. — A Morena retrucou.

— Fica Tranquilo, bobão. — Lyan tentou acalmar seu amigo.

— Tá bom, me desculpa pessoal, é que eu não tô acostumado a fazer esse tipo de coisa, sabe? isso é mais a cara do Jonathan, mas tá certo, vou me concentrar. — Greg deu uns tapinhas no próprio rosto afim de voltar a realidade. — Acho que já estamos chegando né?

— Bom, esse andar parece mais um labirinto, as escadas pro último andar ficam logo ali, daí é só subir elas e no fim do corredor teremos a sala bem na nossa frente. — Assim que Tálita terminou de falar, o grupo foi surpreendido pela presença de Marcos, o homem que trouxe Gregory e seus amigos do Brasil para aquele lugar.

— Ai droga, o que ele tá fazendo cá no terceiro andar? — Gregory pensou.

— Olha só, se não é Lyan, Gregory e a mocinha que eu não tô me lembrando, o que estão fazendo aqui em cima, não deveriam estar em aula? — O Senhor comentou, confuso com a situação.

— Ah essa aqui é a Tálita, ela não tá se sentindo bem então estamos atrás da enfermaria, mas como não conhecemos bem o lugar e tudo aqui parece um labirinto, acho que nos perdemos hahaha. — Disse Gregory com a cara mais limpa do mundo.

— O quê? ah é, isso mesmo, Cof Cof, tô meio doente. — Tálita mal podia acreditar que foi usada como uma mera desculpa.

— Entendo bem, esse lugar é enorme mesmo, não julgo vocês por se perderem, a Enfermaria é no primeiro andar, venham, eu levo vocês. — Falou o bom Velhinho.