Capítulo 32 🥀

385 33 2
                                    


Não aguento mais esse homem, não aguento mais esse lugar.

— Por quanto tempo mais irá me manter aqui? Quero voltar para minha casa.

— Por quanto tempo eu achar que deva. Se eu achar que deva ficar aqui para sempre, você ficará, se eu achar que devo te entregar para um dos meus clubes, também o farei. Depende do meu bom humor Srta. Passos.

Nojento, como ele ousa cogitar a possibilidade de me entregar para um dos clubes? Não sou uma prostituta.
Vou matá-lo.

— Seu desgraçado, não me compare com essas putas da máfia.

— Do quê você me chamou? — Ele dá um passo à frente, ficando apenas há alguns centímetros.
Quer saber? Que se dane.

— Eu o chamei de desgraçado. — Repito, o encarando. — Não merece o cargo que tem, não merece ser o capo, não me orgulho de ter você como meu líder. — Estou feliz de falar o que eu penso sobre ele. Chega de ter medo, chega de parecer à menina assustada.

Em fração de segundos ele me puxa pelos cabelos, me arrastando escada à cima, fazendo-me tropeçar em alguns dos degraus, tento me soltar, mas é em vão.

— Me solte seu nojento, se eu estivesse com a minha Glock aqui você iria ver. — grito feito louca, me debatendo.

Victor aperta ainda mais os dedos em volta dos fios do meu cabelo.
Isso dói tanto.

Chegando ao corredor do andar de cima, ele ainda continua me puxando pelos cabelos, ignorando todas as minhas tentativas de escapar das suas garras.

Vejo que estamos seguindo para a última porta, a maior de todas.

Droga, para onde ele está me levando?

Ao abrir a porta, me joga para dentro bruscamente, fazendo com que eu caia no chão.

— Levante! — Impera.

— Me deixe em paz. — Mostro meu dedo do meio para ele, ofegando.

Se minha mãe me visse fazendo um sinal desses, ela com certeza iria me dar umas boas palmadas, iria dizer que uma dama não faz esse tipo de coisa. Reviro os olhos internamente.

— Você diz para eu não te comparar com uma puta, mas se comporta como uma.

Em um movimento rápido me levanto indo para cima dele. Tento lhe acertar um soco de esquerda, mas ele é rápido e logo desvia, segurando meu pulso .

— Não seja patética garota — diz ácido.

— Me solte! Eu te odeio Augusto, você é o pior capo que já existiu.

Ele me joga com força, fazendo com que meu corpo se choque com algo macio. Só então percebo estar em um quarto, um belo quarto.

Tento me levantar da enorme cama que fui jogada, mas Victor me impede, subindo por cima de mim. Faço força para empurrá-lo, mas ele é mais forte e maior do que eu. Em um movimento ágil, segura meus pulsos e os colocam por cima da minha cabeça.

Aproxima mais seu corpo do meu. Aquele perfume maravilhoso invade minhas narinas novamente, desgraça de homem cheiroso.

— Eu deveria te matar — murmura aproximando o nariz do vão do meu pescoço. Fico ofegante.

— Mate. — O desafio.

//Se ele matar ela julga

A escolha do Capo ♣️Onde histórias criam vida. Descubra agora