Capítulo 31 🥀

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— Certo! Agora preciso ver se Alice terminou de fazer o que eu pedi.

— Alice?

— Ah sim, a menina que me ajuda aqui na mansão, já estou um pouco velha para fazer tudo sozinha.

— Você não está velha. — A repreendo.

— Estou sim minha querida. — Assente. — Agora preciso ir. Fique à vontade e não faça nada que eu não faria.
Apenas assenti.

Decido explorar um pouco a casa. Passo pela sala de jantar, onde havia uma mesa com doze lugares. Chego à sala principal e observo tudo ao meu redor, é realmente deslumbrante. Me pego imaginando o quanto minha mãe iria amar esse lugar, ela é o tipo de pessoa que gosta de tudo muito bem organizado.
Essa casa é um exemplo de elegância e organização. Igual ao dono.

Bufo, irritada pela invasão em meus pensamentos.
No fim de todos os meus pensamentos ele parece sempre estar lá:desgraçado, arrogante, cheiroso, mandão, gostoso...

Ouço alguém pigarrear me tirando dos meus devaneios e só então percebo estar parada no meio da grande sala, olhando para o nada. Ao me virar, vejo um homem alto, másculo e lindo. Mas que droga, o que os homens dessa máfia têm?

Seus olhos castanhos me observam sem nenhuma expressão. O leve vento que entra pela janela bate em seus cabelos escuros, o deixando ainda mais sexy.

— Você deve ser a garota que atirou em Victor. — Quebra o silêncio. Sua voz é rouca e grave, o semblante sério.

— Não sabia que meu nome agora era esse.

— Olha só, vejo que a garota tem a língua afiada.

— Garota? Pelo amor de Deus, tenho vinte e dois anos. — Reviro os olhos.

— Essa idade não significa nada, minha cara.

— Quem é você afinal?

— Que falta de educação a minha, permita que eu me apresente, sou Arthur, é um inenarrável prazer finalmente conhecê-la. — Beija o dorso da minha mão e me encara por cima dos cílios longos, ainda mantendo o contato.

Fico sem reação, apenas o observando. Já estava preste a puxar minha mão de volta quando...

— O que porra está acontecendo aqui?
Me arrepio. Victor.

— Olá irmão. — Arthur murmura indiferente, não se importando com a presença de Victor ali.

— Eu perguntei o que estava acontecendo aqui. — Victor repete firme.

— Não estava acontecendo absolutamente nada, apenas cheguei há pouco tempo para resolvemos nossos assuntos pendentes e me deparei com a linda Bárbara. — Arthur me olha com um sorrisinho de lado.

Apenas sorrio por causa do seu elogio. Victor me encara franzindo o cenho e depois volta sua atenção ao seu irmão.

— Vá para meu escritório e me espere lá, tenho um assunto para tratar com a Srta. Passos — murmura Victor.

Arthur assente e me olha, dando uma picadela.

— Foi um imenso prazer conhecê-la Bárbara, espero que tenhamos outras oportunidades para conversamos melhor. — Mais uma vez ele beija o dorso da minha mão.

Sorrio, assentindo.

— Foda-se Arthur, faça já o que eu mandei e pare com essa merda toda com a minha prisioneira — esbraveja Victor.

Prisioneira? Achei que já tivéssemos passado dessa parte, mas como sempre esse desgraçado tem que fazer ou dizer algo que me desagrada.
Reviro os olhos.

Arthur me joga uma última olhada enquanto gira em seus calcanhares e segue por um corredor onde imagino que fique o escritório.

— Não achei que ainda fosse uma prisioneira — murmuro o encarando.

— E você acha que é o quê? Uma convidada? — Vejo o começo de um sorriso venenoso surgindo em seus lábios.

Cretino.

// macho escroto

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