{𝕮𝖔𝖓𝖈𝖑𝖚𝖎𝖉𝖆} Ele não era um homem de ambições, embora ansiasse vertiginosamente passar cada segundo ao lado de Soobin Angel fazendo qualquer coisa cor de rosa que o loiro prezava; essas que não dava a mínima. O talento e paixão cálidos do an...
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As coisas do meio da sala foram movidas para longe para abrir um amplo espaço no meio da sala de estar. Eles estavam ajoelhados no chão, com as mãos de ambos estavam unidas novamente, dessa vez com mais força por parte do demônio que se preocupava ainda mais com o estado. Dos internos de suas veias, Yeonjun sentiu o poder eclodir por todas as vias, arranhava sua derme. - Eu nunca vou me acostumar a fazer essa coisa.
Yeonjun riu com o comentário, apenas assentiu em concordância e sem querer provocou dois raios a saltitar sobre seus cabelos e chifres. Com as janelas da casa pastel abertas, o calor e o barulho dos passarinhos que cantavam à tarde foram revelados.
E com o silêncio, uma descarga de energia subiu dos dedos para o lado direito do rosto dele, sem muito controle para não chamuscar as roupas. Os feixes de fogo pareciam com garras a envolver o braço esquerdo, e ao menos parecia mais controlado do que o do amigo. Seus dedos besuntados de chamas níveas se aproximavam dos raios obscuros que despontavam dos antebraços, e assim subiam pequenas partículas acinzentadas. Materializar algo sempre trazia fadiga, e não era uma surpresa essa habilidade não ser explorada.
O objeto era composto com exatidão, e parecia um baú de criança pelo que parecia; tinha o tamanho pouco maior que uma caixa de sapatos e era roxo escuro com relevos de árvores secas, empanturrado de adesivos das Bratz. O cadeado era um que Yeonjun roubou do diário do amigo, e tinha um formato singelo de coração.
Ambos soltaram as mãos e de imediato raio e fogo se exauriram, assim como parte de suas energias. Soobin arregalou os olhos e por fim um sorriso se estendeu sobre sua boca carnudinha. - Eu lembro! Mentira!
Ele andou rápido e sentou no chão em frente ao objeto e o alocou no colo, olhando feio para Yeonjun reconhecendo o cadeado. Na época, Yeonjun não tinha muita noção de espaço pessoal e não era tão seguro ter um diário com um amigo xereta como aquele. Dentro, existia o pequeno diorama que o avermelhado mencionou. Este pegou nas mãos e segurou na frente de seus olhos. - Essa aqui era a nossa ilha mágica.
- Me lembrar de quando éramos crianças... É algo diferente. É bom. - Comprimiu os lábios. Não entendia muito do porquê aquele nó se formava na garganta. Nostalgia e ansiedade por respostas eram uma mistura que o fariam explodir como bife flambado. Era como estar em uma prisão, olhando pelo lado de fora da janela por causa de algo tão simples como falar.
- Aqui tem um monte de mapas. Essa parte da ilha eu que desenhei, porque está bonito. - Levou uma ombrada do mais alto, que retirava pequenos insetos e animais feitos de biscuit de dentro de uma pequena caixinha no canto do baú. Parecia como um grande mapa de RPG, mesmo sem a intenção de ser. Ilustrações de acampamentos com os dois pequenos bonequinhos - no qual os textos apontavam ser Dia e Noite - viviam, plantas diversas, chocolates e libélulas.
Aquelas memórias deveriam ter muito mais de 10 anos, guardadas em meio à terra. Nas mentes ainda infantis, ao menos o pequeno acampamento feito no quintal de Yeonjun poderia vir a se tornar realidade, e poderiam dar a sorte de uma singela libélula aparecer e agraciá-los com sua formosidade.