🪄𝑨 𝑴𝒂𝒍𝒅𝒂𝒅𝒆 𝑭𝒐𝒔𝒄𝒂. (𝑷𝒂𝒓𝒕𝒆 𝑰𝑰)🫧

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— Eles vão ficar aqui?

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— Eles vão ficar aqui?

— Lógico. Eu quero ver vocês se ferrarem.

O demônio translúcido encarou a irmã com um sorriso pomposo, e depois empurrou seu ombro, ouvindo a risada traquina dela, que também não pecava muito em atazanar a vida de alguém quando era preciso. Enquanto isso, Beomgyu insistia ferrenhamente em ter as trufas de limão na orelha de Yeonjun ou ele ia estragar o plano dele todinho.

— Olha, vamos começar. — Chegou perto de Huening para atrair sua atenção, atraindo a dos outros dois curiosos. — Você ainda sabe fazer aquilo... Uhm...

Gesticulou com as mãos, e o outro franziu o cenho. — Isso?

Os balões de Beomgyu escaparam de suas mãos e começaram a se entrelaçar e se misturar entre si, e os fios com balões estourados envolviam-se e construíam nós para não escaparem, até que voltaram para as mãos de Beomgyu, que estava de olhos arregalados. — Você faz isso desde quando?

— Truque de mestre. — Ele colocou o dedo sobre os lábios e a Huening revirou os olhos, vendo o amigo cair no mistério bobo do irmão. — Quer ver outro?

— Me mostra. — Kai virou para a irmã e levitou os cabelos lisos bicolores dela, enrolando eles ao redor da cabeça dela sem ela notar e depois rindo. Beomgyu soltou uma gargalhada alta enquanto via a garota xingar e bater no irmão, ou pelo menos tentando.

— É a terceira vez essa semana, seu palerma! Desfaz agora! — Sacudindo os cabelos sozinha, ela jogou as madeixas para trás e automaticamente adotou uma face confusa. — Cadê o Junie?

Havia apenas os três prostrados do lado de fora junto da capa de Yeonjun, parados no quintal ao cair da noite. Colocando a face na janela, Huening teve a vista do mais velho discreto, andando devagar e calmo. Lá dentro, ele podia sentir ainda o cheiro doce no ar, e os potes ainda ali, mas distribuídos em bacias menores. Demandaria mais tempo, mas seria mais leve para o amigo carregar. Virando-se, deu um sinal para o outro que hesitou em entrar. Sibilou com raiva e os outros dois empurravam o diabinho branco para dentro da casa.

— Esse lugar é... Assustador. — Sussurrou para ele, mas virou o rosto para onde Yeonjun apontava e viu a sua própria mina de ouro posta em cima da mesa colorida. — É pra já!

Mentalizando as guloseimas e já cheio de empolgação, Hueningkai fechou seus olhos. Yeonjun virou para os potes começando a flutuar em ordem um a um, enfileirados para a direção da janela. Seus olhos estavam brancos como de um espírito, mas era quebrado pelos cílios claros e longuinhos e as bochechas rosadas naturais que ele tinha, o que atestava mesmo que ele era massivo, ou pelo menos não de vidro. Yeonjun estava uma pilha de nervos, rindo maligno e checando o corredor do outro lado da sala, escutando se Soobin andava pelo banheiro.

A dupla do lado de fora se controlava para não comer nada e apenas pescar as bacias no ar. Mas, de uma certa forma, os dois começaram a ter um pressentimento incerto sobre todo o esquema. — Hiyyih... Você não acha isso meio errado?

Artimanha Endiabrada! • Yeonbin.Onde histórias criam vida. Descubra agora