te devoro

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Não tinha como deixar essa aqui de fora... e vai ser bem fácil de entender. Vamos de 0 a 100 e 100 a 0 algumas vezes, tá? E, não se preocupem, tá tudo sob controle (dito isto: ó só o olho da Giovanna tremendo).

Boa leitura, nenas!

XOXO

Alexandre

Giovanna estava brincando com fogo.

O tempo todo com aquele espanhol safado, que nem disfarçava o quanto queria comer a mulher alheia... ela estava cheia de gracinhas e eu, bem, eu não sou de ferro.

Uma loirinha começou a puxar conversa, é claro que não recusei. Era tão gostosa quanto Giovanna? Não, mas era o suficiente para provocá-la.

Aquele vestido iria me deixar doido. Ele era de um ombro só, manga longa, com um decote oval entre seus seios e uma mini saia que suplicava para ser levantada, ainda mais esvoaçante do jeito que era.

Como a diaba que ela era, usou a desculpa do toalete enquanto conversávamos com Márcio. Meu corpo já estava alcoolizado, não precisava de muito para segui-la.

E eu segui.

Esperei o tempo certo, me aproximei do tal Javier para sondar território e mostrar que ele não teria espaço aqui. Não enquanto eu soubesse que Giovanna está tão apaixonada por mim quanto eu estou por ela.

— É isso, Javier. Foi legal bater um papo contigo, pena que você não saiba onde ela está. Vou continuar procurando, quem sabe eu tenha sorte. — Ergui meu copo de whisky na direção dele com um sorriso e saí.

— Se encontrar, avisa que tô procurando também! — Ele me retrucou da mesma maneira.

Subi as escadas em direção à sala dela, mas um aviso de interditado me chamou atenção. Eu mesmo havia conferido tudo antes de começar a festa, todos os banheiros estavam liberados.

Olhei a placa: feminino. Isso só podia ser coisa desse meu tormento particular.

Antes que eu desse os dois toques na porta, ela abriu. Giovanna olhava para a tela do seu celular distraída e sem lhe dar tempo de reação, a empurrei de volta.

— Maluco! Perdeu a noção agora? — Ela gritou assustada.

— Calma, sou eu, brabeza. — Sorri a abraçando e beijando seu pescoço. Imediatamente senti seus pelos arrepiarem sob meus lábios.

— Porra, Alexandre. Da próxima vez avisa, caralho. — Reclamou me empurrando.

— Que que te deu? Faz tempo que não te vejo tão desbocada assim. — Sorri apertando os cabelos da sua nuca. — Mas vai ter próxima vez, é? — Mordi sua orelha do jeitinho que a deixava louca.

Giovanna arfou, um gemido gostoso que há muito tempo eu não ouvia.

— Tu me deixou aqui, te esperando por quase 10 minutos. — Reclamou me agarrando pelo colarinho.

— Precisei resolver umas coisas, amor. — Arrastei a boca pela sua mandíbula e ameacei beijá-la, mas parei.

— Eu tô bêbada e fodidamente cheia de tesão, não faz esses joguinhos não, por favor. — Mais um gemido manhoso e meu pau respondeu.

— Não tem joguinho, Giovanna. Foi você quem disse que o que tínhamos acabou, só estou respeitando a sua decisão. — Desci uma mão para sua cintura e apertei forte.

— Me desrespeita, Alexandre. — Ela me jogou contra a parede e lambeu o meu pescoço até finalizar com uma mordida no queixo.

Não seria louco de não acatar um pedido desses.

Como Recuperar el TiempoOnde histórias criam vida. Descubra agora