te voy a olvidar

262 22 231
                                    

Boa leitura, nenas!

XOXO

— Amei seu cabelo novo. — Sussurrei apertando os fios de sua nuca.

— Amei que você deixou a barba crescer, do jeito que eu gosto. — Fincou os dedos na minha barba e puxou, encarando minha boca.

Eu devolvi o olhar. Essa diaba lambeu os lábios de um jeito pecaminoso e meu corpo respondeu. A encaixei melhor, fazendo com ela pudesse perceber que eu estava excitado só com essa troca.

— É uma pena que você não seja mais a minha namorada, porque se fosse, eu diria que fiz isso só para te agradar. — Mantive o tom de voz rouco, como a deixava louca.

Nós estávamos na cozinha, o resto do pessoal estava na área da piscina, onde não podiam nos ver. A minha vontade era de foder Giovanna em cima do balcão sem dó nem piedade.

— É realmente uma pena... sobretudo quando eu poderia dizer ao meu namorado os efeitos disso na minha calcinha. — Falou no meu ouvido e mordeu meu lóbulo.

— Foi você quem quis assim, meu bem... — A empurrei para trás até que ela tropeçou na banqueta e a ajudei a subir para se sentar.

— Foi você quem me fez querer, meu amor. — Ela me olhou com aqueles olhos de quem estava explodindo de tesão e sabia exatamente o que eu sentia quando ela me chamava assim.

— E agora? O que eu estou te fazendo querer? — Perguntei espalhando beijos molhados por seu pescoço e colo.

— Responder a sua pergunta é proibido em 54 países. — Senti na sua voz o quanto ela estava a ponto de suplicar por mim.

— Eu tô louco pra afastar esse bikini e te fazer gemer pra mim... — A contemplei, seus olhos fechados, a boca entreaberta, os cabelos bagunçados e a fina camada de suor em sua testa. Um recorte do paraíso. Levei minha mão para baixo da cordinha de uma forma que contornei seu peito, deixando o dedão bem embaixo e os outros ao lado.

— E o que você está esperando então? — Grunhiu me encarando com os olhos semicerrados.

— Você pedir. — Dei um sorriso maroto.

— Vai logo, Alexandre. — Engrossou a voz, nitidamente com raiva.

— Pede direito. Eu sei que você é uma boa garota. — Minha mão apertou de leve sua carne.

— Anda, Alexandre... eu preciso de você. — Sussurrou manhosa, como se seu tesão a deixasse bêbada.

— Você pode fazer melhor, gostosa. — Dei uma mordidinha em sua mandíbula e belisquei seu mamilo.

— Amor... — Gemeu quase tão desesperada quanto eu. — Por favor. — Choramingou me olhando.

— Por favor o quê, Giovanna? — Minhas mãos passearam por sua barriga e costas.

— Por favor, me chupa. Eu preciso de você, vida. — Ela jogou muito baixo me chamando de vida, quase me fazendo esquecer o que eu estava fazendo. Por um instante, jurei que não haveria em mim forças o suficiente para recuar.

Aproximei meu rosto do seu, nossos lábios já ansiosos se abriram na expectativa de sentir um ao outro, mas eu simplesmente fechei os meus em um sorriso e saí de perto dela.

— Você deve estar muito doida se acha que eu vou fazer isso aqui, na cozinha da Cleo e correndo o risco de alguém aparecer, principalmente se esse alguém for um dos nossos filhos. — Maneei a cabeça em negação e gargalhei quando ela me fuzilou com o olhar.

Como Recuperar el TiempoOnde histórias criam vida. Descubra agora