Cabaret - l.s

Black Hat

Sentindo falta dos seus comentários :(

Lembrem que suas interações me incentivam muito a continuar

. . .

Harry acordou cedo, como de costume, às cinco da manhã. Levantou-se do sofá com cuidado, tentando não fazer barulho. Em seguida, vestiu seu jeans surrado e uma camisa de flanela, ajustando-se à fria madrugada do campo. O céu ainda estava escuro, e ele sabia que Louis ainda estaria dormindo profundamente.

Styles caminhou silenciosamente até o seu quarto, onde Tomlinson dormia. Ao abrir a porta, o viu aninhado nas cobertas, com o rosto meio enterrado no travesseiro.

Um leve sorriso formou-se em seu rosto. o dançarino era realmente lindo, até dormindo de boca aberta.

O fazendeiro aproximou-se da cama e sentou-se suavemente na beira, inclinando-se em direção a Louis.

— Bom dia, estrela — ele sussurrou, tocando o rosto de Tomlinson com a ponta de seus dedos carinhosamente. — Hora de acordar... Tenho uma surpresa para você.

O dançarino resmungou, virando-se para o outro lado, puxando o cobertor sobre a cabeça.

— Harry... — disse num gemido e Styles precisou se esforçar para não se concentrar apenas naquilo. — Que horas são?

O fazendeiro riu baixo, balançando a cabeça.

— São cinco horas, mas não adianta reclamar. O que você quer só pode ser visto a essa hora.

Então Louis finalmente destampou o rosto e Harry pôde ver seus olhinhos inchados e o bico aborrecido nos lábios.

— Do que tá falando?

— Ontem você não me disse que queria ver os bezerros se alimentando? Eles comem antes de começarmos a ordenha, então precisamos ir logo se quiser ver.

Com um suspiro exagerado, Tomlinson lentamente levantou-se, esfregando os olhos. E, com a mesma preguiça que acordou, vestiu uma das camisas de flanela de Styles. A peça ficava bastante larga, mas ele até gostava, assim podia esconder suas mãos do frio cortante da madrugada.

Eles saíram da casa e seguiram para o celeiro. A luz suave do amanhecer começava a tingir o horizonte de rosa e laranja.

Quando entraram, o cheiro de feno fresco e animais os envolveu. O fazendeiro levou o dançarino até um cercado onde os bezerros aguardavam ansiosos, soltando sons que se assemelhavam a mugidos famintos.

— Bom dia, crianças... — Harry disse enquanto se aproximava de uma grande bacia, onde enormes mamadeiras estavam sendo preparadas automaticamente por seu maquinário.

Durante a manhã, Styles fazia aquele trabalho sozinho. Encaixava todas as mamadeiras em seus suportes e organizava os pequenos para que todos alcançassem o leite sem brigas.

Louis seguiu o fazendeiro até a bacia, observando com interesse o processo automatizado. Ele se inclinou sobre a cerca, encantado com os bezerros, que balançavam suas pequenas caudas em antecipação.

Harry pegou uma das mamadeiras e a entregou a Tomlinson, que a segurou um pouco desajeitadamente. Em seguida, entrou no celeiro, rapidamente sendo cercado por bezerros que mugiam e abanavam seus rabinhos, abrindo a boca sem dentes, ansiosos por seu alimento.

O dançarino se aproximou do primeiro bezerro, que imediatamente começou a mamar com vigor. Louis riu, encantado com a força do pequeno animal.

— Nossa, ele está com fome mesmo!