Dezenove. Limando as arestas

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Vegas nem lembra como começaram. Seu desejo pelo outro há muito tempo é insustentável, suportou por dias, equilibrando o medo e a vontade de dar um novo passo. E agora, aconteceu inesperadamente. E estar com Pete é mil vezes melhor do que imaginava. Seus beijos! Ah! Seus beijos são como correntes elétricas a espalhar energia por cada uma de suas fibras. 

A cama range com o calor dos corpos que se amam loucamente. O namorado sorri quando sente suas mãos descerem por seu corpo em uma provocação quente. E Vegas sabe como agir tentadoramente. Uma vez sem seus medos, sua boca brinca pela pele doce do homem que ama em uma tortura que mexe com ambos, enfraquecendo-os. 

Os seus corpos  não mentem! O desejo de ambos vai além do fato de estarem ligados pelo Destino, Vegas sente que eles estão juntos por mil eternidades e estarem ambos se amando é como perpetuar o sentimento que os une. 

Vegas puxou o outro para cima de si, beijando-o calorosamente. No auge do amor ele já tinha esquecido seu medo de ferir  os braços de Pete. O homem que ele ama lhe sorri, os olhos brilhantes fixos nele, a boca recebendo seu beijo e seu sexo sendo acariciado com todo o desejo que o Theerapanyakul acumulou em anos de amor não correspondido.

Quando moveu-se, trazendo Pete para cima de si, ouviu um grito amargo. Preso no prazer de estar com seu amado, levou alguns segundos para perceber que tinha ferido um dos pulsos do Saengtham. Soltou-o, tentando ajudar, tão logo o grito se transformou em um choro convulsivo. 

A bela noite de amor se transformando no maior fiasco da vida dos dois... 

Sentou-se na cama suado. 

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Era um sonho apenas... 

Pete despertou e levou alguns segundos para perceber que Vegas não estava mais na cama

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Pete despertou e levou alguns segundos para perceber que Vegas não estava mais na cama. Sentiu-se só.  Chamou-o ao perceber que era cedo e não ouviu resposta. Desceu para as salas e não encontrou, mas um barulho vindo do jardim de inverno deu-lhe a localização do namorado. Andou feliz até lá, mas viu pela vidraça que ele e Tay estavam ali e o namorado parecia estressado. Parou. Pensou por um segundo e voltou para a cama. Por um instante sentiu ciúmes do irmão: tinha perdido o posto de melhor amigo para seu nong.

Quando foi guardar o óculos na mesinha de cabeceira notou algo no chão.  Abaixou-se e olhou curioso. Era parte de um papel colorido.  Alguém deveria ter deixado cair enquanto limpava o quarto.  Puxou e descobriu que era um papel fotográfico.  Virou. Era seu rosto. Uma pergunta surgiu quando viu os seus olhos.  Como Vegas nunca percebeu? Ali em sua frente estava os seus olhos quase todo tomado pelo fogo do amor que há muito tempo tinha pelo outro. 

A lembrança voltou inteira. Ele já o amava.  Nunca soube quando a amizade se tornou amor. Aquele olhar  brilhante com nuances de dourado já era ele reconhecendo  sua chama-gêmea. 

Âmbar    #VegasPeteOnde histórias criam vida. Descubra agora