Doce Caos

Um quase foda, trágico.

Havia um cara amarrado no porão, mas a boca dela parecia tão macia e quente.  Havia um cara amarrado no porão, mas a respiração dele parecia tão pesada, e a dela, tão ofegante.  Havia um cara amarrado no porão, mas aquele corpo nunca deflorado parecia tão suculento.  Havia um cara amarrado no porão, mas o corpo dela quase implorava pelo toque de sua mão pesada .

  E claro, ninguém poderia se esquecer do cara amarrado no porão, mas eles pareciam querer tanto aquilo que seria um pecado não aproveitarem o momento.

Como o homem racional que era, Tyler tomou a frente da situação e decidiu as prioridades deles; se beijarem.

Foda-se o cara amarrado no porão.

Então, certo do que fazia, Tyler levou sua mão até a cintura da garota, e puxou para si com brutalidade, reivindicando aquele corpo.

Alisson não estava dormindo, seu corpo sentia as mesmas necessidades, então não se assustava quando seus pensamentos se tornavam ações reais graças a Tyler. Então sem muitos rodeios, ela foi de encontro a sua boca, fazendo com que seus dentes se chocassem com a brutalidade. Mas aquilo não era o suficiente para cortar o clima criado com a intensidade de mil anos de tesão acumulado.

Eram tão violentos que pareciam estar com raiva, Tyler a apertava com força, não estava preocupado se a machucaria ou não. Alisson, tentava não ser precoce, não gemer a cada toque, mesmo que até sua alma estivesse arrepiada com aquele toque.

Apesar da rapidez com que tudo acontecia, aquele beijo parecia durar anos, como se o tempo tivesse parado apenas para contemplar aquele momento. Alisson parecia desesperada, ansiava por algo que nem mesmo conhecia oque era, enquanto Tyler, se esforçava para aproveitar cada segundo sem pular etapas.

Em questão de poucos minutos, Alisson já estava roxa devido a pressão com que era tocada, enquanto Tyler, vermelho, se encontrava rasgado pelas afiadas unhas de sua garota.

Impaciente, Tyler forçou sua nuca para garantir que teria o quanto desejasse daquela boca na sua, e ela, se derretia aos poucos em sua calcinha.

Como se manuseasse um travesseiro que quase não pesa, ele a arrancou da cama, a colocando em seu colo, para que sentisse todo o amor que ele guardava em sua cueca. Curiosa e com pressa pelo que viria, ela rebolava com força conforme seus cabelos eram puxados e cintura apertada.

Apesar de seu anseio para colocar seu grande amor latejante na garota, ele temporariamente se conteve em apenas morde-la no pescoço, e em questão de segundos, isso o viciou, precisava ter mais dela em sua boca, então tirou sua blusa de frio e rasgou a camiseta abaixo apenas para mostrar que podia, fazendo com que os dois pequenos seios ficassem expostos.

Os mamilos rijos em um tom marrom claro o faziam querer morde-los, mas mais uma vez, ele se conteve, tentando criar um ritmo que sua garota pudesse acompanhar, sem machucar tanto seu corpo.

Alisson arfava enquanto apertava a nuca vermelha e arranhada de Tyler, já estava inquieta devido a sua intimidade pulsante exigir alguma atenção. Seu corpo sentia ondas de calor e arrepios a cada movimento do maior, e tentando acompanha-lo, ela apertava suas cochas por cima da jeans, fingindo que a qualquer momento tocaria seu membro.

Na realidade, ela não pretendia faze-lo, apesar de tudo, era tímida, e só queria que ele entendesse o quão provocada ela se sentia, o quão ansiosa estava após tanto ser apalpada ali por perto, o quanto ela queria sentir aqueles dedos grossos em seus lábios umedecidos.

Apesar de parecer uma fera irracional, ele havia percebido com facilidade a situação, e sorriu satisfeito abandonando o mamilo babado.

— Se quer algo, é só pedir. - Ele disse com a voz macia e rouca.

Alisson se recusava a passar por aquele nível de humilhação, seu ego a impedia, mesmo que ela quisesse muito, então apenas pegou a mão do maior, e lentamente, sem nem mesmo conseguir encara-lo de tanta vergonha, levou até suas entre cochas.

Mais uma vez, ele sorriu, e passou o dedo lentamente em volta da região necessitada, fazendo a garota engolir em seco e resmungar.

Ele continuou o fazendo enquanto a beijava, apertando forte as cochas grossas que tanto adorava, até que ela não aguentou mais.

Alisson o empurrou, e após tomar ar, coçou a garganta e falou sem pestanejar;

— Eu quero que você... - Quando estava prestes a dizer, foi interrompida por gritos vindos do porão.