Cap. 13 - Sobreviva

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Lisa foi até o dormitório de Rosé para ver como ela estava, já que não podia ignorar sua preocupação. Apesar de muitas perguntas rondarem sua cabeça e ela ainda ter que conversar sobre todas as provas com sua agora namorada, ela queria deixar tudo para depois e saber ao menos se ela estava bem.

A tailandesa bateu na porta do dormitório e aguardou alguns segundos, até que a porta foi finalmente aberta por uma Rosé de cabelos loiros meio bagunçados e esfregando os olhos.

A cena até fez a Manoban achar fofo seu jeito apesar que dificilmente a loira era assim e também a fez achá-la um tanto atraente daquele jeito. Mas ela optou por ignorar e lembrar do motivo que estava ali.

ー Posso entrar? ー perguntou tentando manter uma postura séria, pois não queria demonstrar nada para a garota.

ー Pode. ー a Park respondeu sem ânimo e largou a porta, retornando para sua cama.

Lisa estranhou a reação de Rosé, mas não falou nada e apenas fechou a porta ao entrar.

A garota a sua frente tomou um comprimido e a tailandesa constatou o que Minnie e Soyeon falaram. Ela realmente foi atrás de um remédio.

ー Está tomando algum remédio? ー perguntou afim de que a loira lhe contasse.

ー Pra dor de cabeça. ー respondeu ao tomar água. ー Estava sentindo dor de cabeça.

ー E sangramento nasal?

ー Como... sabe?

ー Eu soube de tudo isso porque a Minnie e a Soyeon me contaram. Você não voltou para as aulas e elas falaram com a professora, então eu perguntei e elas me contaram a verdade. ー a Manoban explicou.

ー Hm, entendi. ー respondeu séria. ー E por que você queria saber?

ー Eu estava preocupada com você. Não era isso que você queria? Que eu fizesse papel de namorada? ー a Manoban perguntou se aproximando. ー Eu não servia nem para fingir, mas vou começar a fingir.

A loira parou de encará-la e suspirou cansada, se sentindo triste. Sim, Roseanne Park estava triste.

ー Você sabe que eu não queria fingimento, né? ー perguntou chateada. ー Mas esquece. Não vou ficar forçando você a mais nada.

A Park caminhou até sua cama, mas sentiu sua cabeça doer novamente e se desequilibrou, sendo segurada em seguida por Lisa.

As duas trocaram olhares sérios, mas que de alguma forma causou um certo choque em seus corações e Rosé apenas lamentava o fato de Lisa ser tão atraente, mas não poder ser amada por ela.

ー Você não me parece bem. ー a tailandesa disse preocupada enquanto ajudava a garota a se sentar. ー Não foi avaliada pela enfermeira do internato?

ー Não precisava. Isso passa depois. ー a Park a encarou tímida e mantendo sua postura séria.

ー Tudo bem. Descanse mais um pouco e se precisar de alguma coisa, me manda uma mensagem. ー a Manoban disse sorrindo curto e caminhando de volta para a porta.

Rosé apertou o cobertor de sua cama, tentando ignorar a vontade de parar Lisa naquele momento porque não queria que ela fosse embora. Mas assim que viu ela colocar as mãos na maçaneta da porta, a loira finalmente tomou coragem de se levantar e correu até a tailandesa, a abraçando por trás.

Ela encostou sua cabeça nas costas da garota que estava parada e surpresa com o ato enquanto olhava para seus braços envolta de seu corpo.

ー Gosto tanto de você, Lisa. ー confessou quase inaudível, mas o suficiente para que a Manoban escutasse. ー Mas sei que você não vai sentir o mesmo porque eu te forcei a ficar comigo e você só está aqui para proteger as outras garotas.

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