Confidentes

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N.A.:

Tirem as crianças da sala, que o capítulo de hoje está do jeito que os maiores gostam




Meus olhos demoraram a entender o que estava vendo. O torso desnudo de Catarina à minha frente fez minhas pernas tremerem ao notar que olhava para os seios dela e sua mão, que segurava meu ombro, me fazia sentar devagar em minha cama, e ela com suas pernas apoiadas sobre mim.

― Você não quer ou só está com vergonha de admitir?

Meu coração estava acelerado, e eu mal podia respirar, tentando conter minha respiração acelerada que fugia da minha boca e fazia meu corpo inteiro tremer ao ver aquela mulher, jogando o cabelo para o lado e deixando seu corpo ainda mais visível.

Era a segunda opção, mas não tinha coragem de admitir em voz alta. Ela se aproximou perigosamente do meu corpo, e senti que era algo sensível prestes a explodir, o que acabou acontecendo no momento em que seu corpo desnudo tocou o meu e seus lábios me encontraram. Tomei Catarina em meus braços com urgência, como se tudo fosse resumido a ter ela ali comigo e, naquele momento, era.

Beijei-a de tal forma que, se já tivesse beijado alguém com tanto desejo como a beijava, eu esqueci naquele instante. Ela, por outro lado, roçava suas pernas contra as minhas na medida que nossos corpos se tocavam um contra o outro. Sentia meu corpo inteiro entrar em uma incontrolável ebulição, que consistia em Catarina levantando minha camisa no passo que segurava suas pernas contra mim. Eu não teria mais amarras, e nem anseios. Eu só queria sentir tudo que eu tinha a dar para ela, e ela a mim.

Senti seus lábios se arrastarem em meu pescoço de forma instigante a ponto de me arrepiar, e retribui seu ato mordendo devagar sua orelha e a ouvir gemer baixinho. Era isso que desejava, e era isso que queria.

Só o fato de olhar para seu corpo parcialmente desnudo me fazia sentir ainda mais excitada. Meu corpo estava tão excitado que mal sabia o que fazer ou como lidar com tudo aquilo e Catarina, com suas ágeis mãos, me mostraram exatamente o que fazer. Ela, embaixo de mim, segurava meu pescoço na medida que arrastou seus dedos até o meu rosto, percorrendo por toda a área que podia tocar, mordendo os lábios devagar enquanto o fazia.

Eu a encarava com os olhos cerrados. Queria fechar meus olhos e suspirar de prazer pelo simples toque de seus dedos em meu rosto, mas ao mesmo tempo queria continuar a encarar sua reação enquanto me tocava. Era como se aquele gesto a enchesse de prazer tanto quanto dava a mim, mas este já não podia ser contido.

Beijei sua orelha, e arrastei meus lábios até o seu pescoço, demorando no beijo que começava delicado e prosseguia com ainda mais lascívia, e ouvia Catarina suspirar, pressionando suas pernas ainda mais contra o meu corpo, terminando de levantar o que tinha começado a tirar. Parecia analisar cada parte do meu corpo que ainda não tinha sido visível a ela.

Eu não sabia se queria tocá-la ou se queria que ela me tocasse. Prestei-me a só encará-la, com o ar saindo devagar de minha boca na resposta da tensão cruzada com o tesão que sentia. Tirei os óculos do seu rosto e o coloquei de lado, no qual pegou minha mão e a levou pelo seu rosto devagar, prendendo seus dedos contra os meus a ponto que me trouxe para ainda mais perto do seu corpo. Encarava Catarina a tão poucos centímetros de mim que podia sentir o ar quente que saía de sua boca, assim como todos as pequenas pintas do seu rosto.

Tinha certeza de que tinha entrado em um arriscado jogo, mas conforme encarava Catarina, o que era medo se tornou o impulso para o primeiro passo. Desci minha boca devagar, arrastando meus lábios de sua testa, passando por uma linha reta até sua boca e descendo até o pescoço, e indo além disso. Parei por suas clavículas e encarei seus seios, quase hipnotizada pelo ar convidativo que eles tinham, no qual aceitei completamente. Passei a ponta da língua em seu mamilo esquerdo, e a ouvi gemer baixinho. Era o aval que tinha para que continuasse com a vontade que tinha em colocar minha boca em seus seios e mover de forma circular minha língua neles, enquanto os chupava devagar. Fiz isso com os dois ouvindo os gemidos contidos de Catarina, que olhava de relance para ver sua reação, na qual ainda me dava mais excitação.

Ao Norte de lugar nenhumOnde histórias criam vida. Descubra agora