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Boa leitura 💜-🖤💙

Narradora

Nop entrou sem bater no quarto de Pete. O ômega acordou assustado e rapidamente pegou sua arma de debaixo do travesseiro, mirando na direção da porta. 

— Sou eu. — Nop disse erguendo as duas mãos, e lentamente Pete abaixou a arma. 

— Já disse para não entrar sem bater. — Falou e voltou a se deitar, quase ronronando ao se afundar mais no colchão. 

— É só porque ainda não tomou seu inibidor de hoje ou seu cheiro está diferente? — Pete arregalou os olhos. 

Ele se sentou rápido e pegou seu celular, olhando em que dia estava. 

— Meu cio... — Falou desapontado. 

— Ainda tem comprimidos? — Pete assentiu, já saindo da cama com um pouco de dificuldade e pegando o comprimido em seu criado mudo, onde também fica sua garrafa com água. 

Depois de tomar o inibidor, Pete olhou para Nop. Ele suspirou, já pressentindo que coisa boa não viria do alfa, mesmo tão cedo. 

— O que houve dessa vez?

— Marcaram uma reunião entre a máfia negra e a vermelha. Depois de toda a aproximação causada pelo menino Venice, estão pensando em tentar negócios. O chefe foi quem tomou a iniciativa, mas ele disse que era você quem iria representá-lo. 

— Me diga que é em mais de três dias. — Pete falou, mas sem muita esperança de que se livraria de algo assim. 

— Eu sei o quanto odeia lidar com alfas enquanto está no cio. — Pete se amuou. — É hoje a noite, no porto. 

________

Pete disse a si mesmo que lidaria com aquilo tranquilamente, como sempre fez, independente de como estivesse. 

Ele tomou seu inibidor do dia e respirou fundo ao entrar no carro. 

Quando chegou ao porto, o vento gélido tocou seu rosto e ele se sentiu minimamente vivo. Aliviado por não estar mais em um automóvel fechado, junto com mais quatro alfas. 

Mas seu alívio quase que sumiu quando chegou até o iate em que tinham combinado a reunião. 

Pete sentiu algo estranho, como se tivesse algo para acontecer. Sua intuição não costumava falhar, mas ele preferiu empurrar essa sensação estranha para o fundo, e então seguir com o pensamento de que tudo vai dar certo. 

Pete entrou no iate. A primeira coisa que ele reparou foi no cheiro que tomou seus sentidos. Pete respirou fundo inconscientemente, e se sentiu estranho, meio como se quisesse ir na direção do cheiro.

Isso até ele ver a quem pertencia o cheiro. Vegas Theerapanyakul. 

Pete se recompôs e foi para a mesa em que o alfa estava. Pete xingou mentalmente seus inibidores por não estarem fazendo um bom trabalho justo hoje. Ele se sentia completamente afetado pela presença do mais velho, mas estava tentando fingir que não. 

— Eles se chamam de caveira branca. — Vegas o tirou de seus pensamentos. Pete o olhou diretamente. — Você está bem? o seu cheiro...

— Estou ótimo. — Interrompeu. — Ouvi esse nome algumas vezes nos últimos dias.

Coincidências da Vida - VegasPeteOnde histórias criam vida. Descubra agora