🖤14 - Final💙

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Último capítulo...

Boa leitura 💜-🖤💙

Narradora



A recepcionista olhou para o computador antes de chamar o próximo paciente.

- Pete Saengtham. - Chamou a mulher. - Me acompanhe, por favor. - Disse andando na frente, segurando a ficha de Pete nas mãos.

Pete se levantou se seguiu a mulher até uma das salas da clínica.

Quando ele entrou, o médico estava de cabeça baixa, olhando algum exame de outro paciente.

O coração de Pete estava batendo forte n peito, e ele mal conseguia conter sua empolgação. Resultado disso é o sorriso de orelha a orelha que ele carrega no rosto.

O médico recebeu a ficha de Pete e a medica saiu.

Ainda sem erguer a cabeça, Porsche começou a olhar a folha em suas mãos.

O ômega arregalou os olhos ao ver o nome do paciente. E ele precisou piscar algumas vezes, ler e reler de novo aquilo para acreditar que estava certo.

- Pete Saengtham. - Pronunciou o nome com uma dor lacerante no peito.

Porsche não conseguia olhar para cima. Estava em um estado extremo de choque.

- Eu mesmo, doutor. - Pete disse sorrindo alegremente. As lágrimas já se acumulando em seus olhos.

Porsche ergueu o rosto e os olhos lentamente.

Seu cérebro, demorando a processar a imagem a sua frente.

- Pete. - Pete sorriu mais, fechando os olhos enquanto assentia com a cabeça.

Porsche se levantou atordoado.

Afinal, até então seu melhor amigo já havia sido considerado como morto. Pete, seu irmão de outra mãe e outro pai, tinha sumido a quase cinco anos atrás. Na noite em que ele deveria ter o levado para casa. Porsche não viveu um dia sequer, sem se culpar por ter permitido que Pete fosse embora sozinho.

Mas... seu ômega favorito estava ali, bem na sua frente.

- Olá. - Pete falou com lágrimas escorrendo por seus olhos.

Ele abriu os braços, e no mesmo instante Porsche estava o abraçando.

Os dois, envolvidos em um abraço cheio de saudade, amor, carinho e mais um turbilhão de sentimentos.

Eles choraram juntos. Lágrimas de felicidade e de saudade. Palavras que não precisavam ser ditas, sendo expressas naquele gesto fraternal de amor.

Foram minutos a fio, envolvidos entre soluços e risadas soltas, até que se afastassem.

Porsche se afastou e envolveu o rosto de Pete com as mãos, como se tivesse medo do mais novo sumir na sua frente.

Seus olhares marejados se encontraram, e os dois sorriram.

- Você está vivo... - Porsche falou com uma voz carregada de dor e alívio ao mesmo tempo. - E... está aqui...

- Eu sempre estive. - Pete disse sorrindo. - Sua formatura foi linda. - O olhar de Porsche se tornou surpreso. - E eu me senti lisonjeado por estar em seu discurso.

- Como...

- Agora vou poder provar os doces da cafeteria da vovó pessoalmente, com vocês.

- Eu tenho muitas perguntas. Mas agora, a única coisa que me importa é que está bem, e que voltou. - Porsche olhou Pete corretamente, de corpo todo. - Você... parece diferente, para dizer o mínimo, você cresceu. - Pete riu.

Coincidências da Vida - VegasPeteOnde histórias criam vida. Descubra agora