A Secretária Virgem

13. carícias

Vallerie Miller

- mesmo assim eu não vou dormir com você.

- que teimosa que você é... como que você quer que minha vó acredite nisso?

- eu não quero a convencer de nada vc que quer - digo.

- pois bem, não precisamos fingir

- ótimo.

- pode arrumando suas coisas para ir embora.

- como? - olhei incrédula. Ele vai me chantagear é isso?

- vc não é obrigada a fazer nada Vallerie e eu também não sou obrigado a deixar uma pessoa morar na minha casa se eu não quiser...

- tá bom tá bom. Eu faço o que você quiser. - canalha.

- deita logo. - me deito na cama.

- você vai dormir aonde? - digo. Não acho que ele se atreveria a dormir na mesma cama que eu.

- com vc. Onde mais seria? - achei errado.

Antes de se deitar Alexandre tira sua camisa. Desvio o olhar imediatamente

- o que tá fazendo? - ele sorriu de canto.

- te deixo nervosa?

- é óbvio que não.

- não é o que parece.

- eu só não estou acostumada a dormir com outras pessoas.

- vai ser a primeira vez?

- primeira vez o quê?

- que vai dormir com alguém - fico calada.

Ele se deitou e sentir seu corpo colar do lado do meu, por alguma razão eu gostei do que senti, posso estar louca mas me sinto bem deitada ao lado dele, mas esse pensamento logo vai embora quando lembro que muitas já deitaram aqui e não só deitaram né. Desligo o abajur que está do meu lado e ele demora mas faz o mesmo.

Escuto a respiração dele, sei que ele também escuta a minha e meu coração que esta acelerado. Me viro de costas para ele, sinto seu corpo colar no meu.

- o que tá fazendo? - digo baixo.

- calma, não estou fazendo nada.- suas mãos vão ate minha cintura e acaricia lentamente enquanto seu rosto se aconchega em meu pescoço dando leves selinhos no lugar.

Está tão bom isso que não quero parar, mas é preciso.

Me levanto rapidamente.

- o que foi? - não digo nada

- Vallerie? - ele está em busca de resposta.

- senhor Hermans eu sei que temos que manter a aparência pra sua vó e nesse momento ela não está, eu não quero que me toque.

-tem medo de mim?

- eu só não acho certo isso que o senhor está fazendo comigo.

- e o que eu faço com você? - se levantou parando em minha frente.

- não importa. se vamos mentir pra sua vó eu irei fazer isso mas não preciso manter a mentira nesse momento que ela não está!

- como quiser. - voltou a deitar e eu faço o mesmo.

Demoro mas pego no sono depois de um tempo.

Quebra de tempo...

Meu coração está acelerado, o medo está presente por toda parte. Não sei se devo me sentir segura aqui dentro do guarda-roupa

- vallerie, sua mãe já dormiu, podemos nos divertir. - escuto os passos dele vindo até onde estou.

- não adianta se esconder eu sei bem onde vc está, eu acho melhor vc aparecer em. - entro em desespero quando a porta do guarda roupa é aberta por ele. Seu olhar me enoja eu odeio tanto ele.

- vem, vem aqui - me puxou.

- não, não por favor, não. ‐ imploro. Me arrastou até a cama e não precisou de muito esforço pra me imobilizar nela.

- eu sou seu pai, vc sabia que temos que ensinar a mocinhas como vc como se deve ficar quando tiver um marido?

- vc não é meu pai. - grito. Jackson pegou meus cabelos fortemente.

- não me responda entendeu? - eu estava com um pijama da barbie, era um vestido que minha mãe acabou de comprar e me arrependi amargamente de usar tornando o toque dele mais fácil em mim.

- não, não- agonio enquanto ele chupa o lugar sem paciência. Eu não gostava daquilo, oque ele está fazendo? Eu sou apenas uma criança.

- agora vc tem que me retribuir também né. - se levantou. Eu estava paralisada.

- continue assim - ele disse tirando cinto de sua calça abaixando elas em seguida, tirou aquilo dele para fora e seguia até minha boca.

- vc já viu algo assim? - passou pela minha clavícula

- Vallerie não precisa ter medo, isso é gostoso, papai vai te ensinar tudo que vc precisa aprender.

- AAAAAAAA - gritei. Alexandre se assusta e me olha.

Eu estava sonhando algo que já aconteceu. Não é possível que esse homem me persegue por todos os lugares.

- o que foi? - eu não conseguia falar, eu estava paralisada e suada, eu chorava de soluçar.

- Vallerie? - repetiu.

- o que houve?

Depois de um tempo conseguir me acalmar mas Alexandre estava curioso ainda com o que tinha acontecido.

- foi só um pesadelo. - digo

- volte a dormir ainda esta de madrugada. - deitei novamente.

Isso não havia acontecido a um bom tempo, e agora voltou de novo. O que eu faço para isso sair de mim?