Bella - Pedro Guilherme

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Bella Nogueira

- Vamos Bella, o que custa hein? - fazia meia hora que a Karol tentava me convencer a dançar. Um monte de pessoas estranhas e a bebida ainda nem subiu pra mente.

- Depois Karoline. - falo e ela cruza os braços como uma criança fazendo birra. - Vai lá com a Priscila comer vai. - empurro ela de leve.

- Chata. - fala e sai andando, bebo mais um gole da minha cerveja. Observo ao redor pessoas se divertindo, bebendo, dançando, comendo, cantando karaokê ( um mais péssimo que o outro).

Quando eu penso em levantar para comer alguma coisa meu celular toca, o pego vendo que era Pedro me ligando, estranho e me levanto indo para um lugar mais afastado. Respiro fundo.

- Pedro? Tudo bem? - falo assim que aceito a ligação. Me encosto no muro.

- Bella pelo amor de deus me ajuda, eu tô desesperado. - fala com a voz ofegante.

- Pedro eu preciso que você se acalme um pouco e me explique o que está acontecendo. Respira ok? - escuto ele respirando profundamente antes de falar.

- Eu e a Fernanda estávamos no quarto de tarde, eu fui beber água e quando voltei ela sumiu, já liguei pra mãe dela, já fui em lugares que provavelmente ela estaria e nada. Estou quase ligando pra polícia, ela não me atende. - porque você foi me aprontar justo hoje Fernanda.

- Eu vou tentar daqui, bebe um pouco de água com açúcar.

- Só tenta por favor, não sei mais o que fazer.  - fala e me dá uma dozinha.

- tá bom. - falo e desligo.

- o que foi? - Karol se aproxima com um copo.

- Como sempre Fernanda aprontando. - falo.

- ah não, esquece essa mulher. - puxa meu braço.

- eu só preciso que ela vá pra casa, Pedro tá pilhado. - afasto meu braço.

- agora entendi seu desespero.

- não começa Karol. - falo e ligo para Fernanda que no penúltimo toque atende. - aonde você tá?

- você sabe. - reviro os olhos.

- Garota você algum parafuso a menos? Não é possível. Na folga do seu marido, você vai para casa do seu amante.

- eu ia vim aqui rapidinho mas sendo que se estendeu, acabei dormindo.

- eu não quero saber de explicação nenhuma, explicação você dá ao seu marido. Vá para sua casa agora Fernanda, eu não estou brincando.

- Que eu saiba minha mãe não é você.

- Ok, vou ligar para o Pedro e falar exatamente aonde e com quem você está.

- espera Bella, eu tô saindo agora. - respiro alívio. - que essa seja a última vez que você faça isso com ele lá. - nem espero por respostas.

Ligo para o Pedro que não primeira me atende.

- eai? Ela te atendeu?

- Sim, Pedro. Ela já está a caminho de casa tá.

- Aonde ela está ou estava Bella? Me diz a verdade.

- Quando ela chegar ela te explica tá? Boa noite Pedro.

- desculpa ter te atrapalhado aí na festa. - sorrio. Achei fofo.

- que nada Pedro, se precisar de mais alguma coisa pode me ligar. Agora preciso ir, tchau. - digo e desligo.

- Deve se arrepender amargamente de ter vindo né? - Karol fala.

- nem me fale, mas agora vamos que agora eu aceito aquela dança hein. - falo sorrindo e vendo ela sorri também.

- vêm gosto de te ver assim. - fala e me arrasta para lá.

[...]

- Quem é aquele? - pergunto pra Karol vendo um homem com cabelo com mexas, magro, com pernas grossas.

- Aquele é o Richard Rios, ele joga no Palmeiras e o tio do Léo que é palmeirense que é amigo dele o chamou. Gostoso né? - assinto - se eu não namorasse com Léo jogaria um verde.

- na verdade se você não namorasse com o Léo nem aqui você estaria. - rimos após minha fala, o vejo me olha e me mandar um sorriso, apenas lhe mando um aceno.

- Vai lá Bella. - Karol fala e eu apenas nego.

- deixa as coisas acontecerem, se ele quiser ele que venha.

- ó bixa difícil. - karol fala negando com a cabeça. - vou ali no Léo rapidinho.

Concordo e decido me sentar na mesa, pego meu celular e fico mexendo no Instagram.

- posso te fazer companhia? - escuto uma voz grossa e tiro olho do celular.

- a vontade. - digo botando o celular em cima da mesa. - Bella né? - concordo.

- como sabes?

- colhendo informações. Richard mas pode me chamar de rios.

- porque não pulamos essa parte e vamos para parte que nós interessa? - sorrio mordendo o lábio.

- E o que nós interessa? - aproxima seu rosto.

- você não veio aqui só pra me fazer companhia, imagino eu. - me levanto. - já volto. - aviso e pego meu celular indo até a Karol. - Talvez eu suma daqui a pouco, toma conta pra mim? - pergunto sobre o celular e ela olha pra mesa.

- safada, usa camisinha. - pega meu celular.

- ainda não sei se essa parte vá rolar. - digo e volto para mesa. - vai me acompanhar? - digo levantando a sombrancelha.

- claro. - diz se levantando e eu pego em sua mão o levando para o lugar onde estava falando no celular.

Não tenho nem tempo de raciocinar já que ele me joga contra a parede e me beija, passo minha por volta da sua nuca puxando os fios e com a outra boto minha mão por baixo de sua blusa branca. Sinto o beijo fica cada vez mais quente.

O mesmo me pega no colo me pressionando contra a parede e me fazendo sentir sua ereção. Encerro o beijo lhe dando um selinho e uma mordida de leve.

- Aqui não. - falo batendo de leve no seu ombro para ele me descer.

- quer ir pro meu quarto? - pergunta sorrindo.

- depende. - falo lhe olhando.

- do que? - fala me puxando pela cintura.

- tem camisinha? - falo em seu ouvido.

- sempre, vem. - me puxa me botando na sua frente e me abraçando por trás me guiando. Vejo Karol me olhando e sorrindo, pisco pra ela.

Pergunta séria amores, querem hot no próximo ou só detalhes?