Onde Fernanda entra numa gestação perigosa e decidi chamar sua prima pra cuidar dela, o que Bella não sabia que Fernanda daria tanto trabalho e acabaria se apaixonando por Pedro, marido de sua prima.
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Isso é só uma fase ruim. Foi o que eu ouvi de todos e que iria passar, todo casal passaria por essa fase e olha aonde essa fase me levou a dois pares de chifres. Falar que não tá doendo eu vou estar mentindo mas eu tenho que seguir em frente pela minhas filhas.
O pior que eu sempre soube mas de certa forma eu também traí a Fernanda. Quando a Bella chegou eu fiquei balançando com ela, com beleza doce, sua voz, sua forma de agir, sua personalidade, ela em si cheirava a um anjo. E minhas filhas vão ter muita sorte de ter um anjo em forma de mãe.
Fernanda estava certa esse sempre foi meu sonho e não o dela, eu deveria ter ido mas devagar no namoro antes de a pedir em casamento. Se ela não era pra porque o senhor me mandou...
- Tá pensando em que? - escuto a voz da Bella me trazer de volta para o mundo. Estamos tomando café, as gêmeas acordaram por volta das 8 e eu a ajudei a dar leite para elas e tentei evitar o máximo de não olhar para seu peito, que foi uma missão quase impossível.
- em contratar babá para as gêmeas, nem sempre meu treino vai ser de tarde e as vezes eu tenho que viajar para jogar. Vai ficar puxado para você.
- Não mesmo Pedro, eu quero cuidar dessas meninas sozinha.
- Bella..
- nada de Bella, eu vou cuidar delas e as vezes a Karol pode me ajudar. Me recuso a ter babá para me ajudar sendo que posso fazer sozinha e você não se atreva. - aponta o dedo para mim e eu me rendo.
- Você que manda. - falo levantando minhas mãos em forma de rendição. - mês que vem temos consulta marcada com a pediatra e a enfermeira mas tarde vem aqui para a dar a vacina BCG.
- depois só me passa direitinho tudo. - fala e a babá eletrônica vibra e libera o som de uma das gêmeas chorando.
- deixa que eu vou. - me levanto e subo as escadas indo em direção ao quarto das gêmeas. Vejo que é Antônia que tá chorando. - oi meu amor, vem papai vem. - falo pegando a mesma vendo que Isabela dorme tranquila. - Vamos olhar essa fralda, vamos. - a levo no trocador e abro sua fralda do jeito que Bella me ensinou. - tá limpinha amor, você já tomou de mamar, quer mamãe é? Vamos antes que sua irmã acorde ou sua mãe venha aqui. - a pega no colo novamente e saio do quarto com a mesma e vou para sala de estar. - acho que ela te quer. - falo a entregando.
- quer mamãe que? Denguinho. - fala e no mesmo instante minha menina para de chora.
- daqui a pouco vou estar com inveja - falo me sentando de novo.
- fica não, meninas são mas apegadas ao pai.
[...]
- Tchau meus amores. - beijo a cabeça de Antônia e Isabela. - Se comportem e não cansa muito a mãe de vocês. Tchau Bella. - beijo sua testa já que ela estava sentando na poltrona com as meninas no colo. - me liga qualquer coisa.
- Tá bom, qualquer coisa não é pra ligar entendi. - eu olho pra cara dela de tédio e acabamos que nós dois rimos. - eu estava pensando que tal nós irmos na igreja que você vai para apresentar elas e eles fizerem todo o ritual. - sorrio largamente.
- eu estava pensando nisso mas estava com receio de você não aceitar. - ela nega com a cabeça. - eu chego em casa umas 18:00 e começa o culto 20.
- então eu arrumo as meninas seis horas e quando tu chega você toda seu banho, depois eu vou e nós irmos. - concordo com a mesma.
- até mais tarde então. - digo.
- até, tchau papai. - ela afina um pouco a voz e eu riu.
Saio de casa, ligando meu carro e indo em direção CT, me preparando para os olhares de pena e as perguntas de David e Gabriel. Respiro fundo e me concentro na direção.
- agora não. - falo percebendo os olhares dos dois querendo me encher de perguntas. - depois.
- vamos vamos time, tão de corpo molo hoje. - tite chega chamando todo mundo. - Pedro Guilherme o que você tá fazendo aqui?
- vou treinar? - pergunto como se fosse óbvio.
- por mais que eu adoro explorar vocês, vocês tem o direito de três meses de férias após filho nascer. Vai para sua casa ficar com suas filhas nós vemos em setembro.
- ok. - falo simples e vejo os outros saírem e eu tiro a roupa de treino aguardando no meu armário e boto minha roupa que vim e vou embora para minha casa. Apesar do trânsito movimentado chego meia hora.
- Ué, o que você tá fazendo aqui? - Bella pergunta sentada com Isabella no colo.
- tite me expulsou, disse só para eu voltar em setembro pós por causa das meninas estou de férias. - sento ao seu lado pegando Isabella. - cadê Antônia?
- Karol tá trocando ela - levanta. - vou beber água, quer?
- eu aceito sim. - ela concorda e logo some da minha vista.
Escuto barulho na escada e olho para trás vendo Karol com Antônia no topo da escada.
- quero só ver quando sua mãe e seu pai ficarem juntos, sua mãe é apaixonada pelo seu pai - arregalo os olhos. - mas ela nunca vai assumir, mas se depender de mim eles vão ficar juntos sim.
- aqui sua água. - pego o copo olhando para Bella a analisando.
- que foi?
- chegou cheirosinha, acabei dando um banho nela ela fez um estrago.
- tem que me aguentar titia. - Bella fala afinando a voz e pegando Antônia.
- tá fazendo o que aqui Pedro? Bella falou que tu tinha ido trabalhar.
- me deram férias por causa das meninas. - explico.
- acho que vou ter um filho com Léo para ele ter férias. - olhamos para ela. - é brincadeira gente.
- assim espero. - Bella fala com Antônia no colo e a campainha toca.
- deve ser a enfermeira. - falo me levantando com a Isa no meu colo.
- segura Antônia pra mim, Karol. Vou pegar a carteirinha delas. - dá a Antônia para Karol ensobe correndo para quarto e vou abri a porta.
- pode entrar. - digo vendo a enfermeira junto com uma outra menina. - bom dia.
- Bom dia - falo. - vamos para sala.
- bom dia. - Karol fala.
- vocês são os pais?
- não, a mãe delas já tá descendo com a carteirinha.
- cheguei, bom dia. - Bella fala chegando com a carteirinha.
- bom dia, vamos começar? - a enfermeira pergunta e nós concordamos. - quem vai ser a primeira?
