Bella Nogueira
- Tem certeza que não quer dormir lá em casa? - Karol me olha do banco da frente do lado do Léo com um olhar preocupada.
Talvez mas só talvez eu tenho passado um pouco do ponto, eu ia vim de Uber mas Karol achou melhor ligar para o Léo vim nós buscar.
- É mesmo Bella, se quiser amanhã cedo eu te levo. - Karol sorriu com a ideia querendo que eu aceite.
- Gente eu agradeço de verdade, mas eu prefiro que me levem pra casa que eu acordo cedo lá mesmo. Eu só exagerei um pouco, não ao aponto de não conseguir andar.
- Tá bom mas eu mesma vou te botar na cama e sem discussão.
- Karoline? - olho pra ela como se ela fosse uma sem noção.
- Sem discussão - cruzo meus braços - pode ficar de birra e o os caralho a quatro.
- Você é só seis anos mais velha que eu.
- mais ainda sim sou mais velha e me deve respeito.
- chegamos. - Léo avisa e eu tiro as chaves da bolsa saindo do carro com a ajuda da Karol. - obrigada Léo.
Karol abre a porta da casa e me ajuda entrar e logo subir as escadas.
- qual é o seu quarto? - aponto pra terceira porta, me leva até o quarto e me põe na cama. - vou ligar o ar condicionado.
Concordo me cobrindo com o edredom.
- Tudo bem por aqui? - nem me trevo a vira por que reconheço a voz.
- Tá sim Pedro, só vim me despedir dela. - que vergonha, sinto um beijo ser depositado na minha testa. - tchau, até breve. Aproveitar que você tá ai, fecha a porta pra mim?
Sinto q porta do quarto ser fechada, quaro cavar uma cova pra mim.
Sinto a porta abrir e logo a cama afundar um pouco.
- Bella? - me vejo obrigada a me vira pra ele. - você tá bem?
- Tô, só um pouco com dor de cabeça.
- tá bom, vou te deixar descansar.
- queria tanto te dizer a verdade, você parece ser um homem bom.
- que verdade?
- nada, é só papo de quem já bebeu. - ele sorri de lado.
- dizem que a verdade sai quando bebida entra.
- no meu caso não, é só maluquice. Só preciso dormir. - ele assenti e levanta da cama.
- vou fechar a cortina pra não ter o mesmo incidente de hoje.
- obrigada. - nem espero ele sair e fecho os olhos pra dormir.
[...]
Que dor de cabeça dos inferno, sento na cama com a mão na cabeça e vejo a Fernanda abrindo as cortinas.
- Fecha isso, que dor dos infernos. - falo me jogando na cama.
- Nada disso levanta, já são 15:00 da tarde. - me levanto de novo.
- aqui toma - me dá um copo da água e um comprimido. - vai passar sua dor e toma um banho gelado.
Engulo o remédio com a ajuda da água, e observo ela de biquíni com seu barrigão e é a coisa mais linda.
- Obrigada, esse barrigão tá a coisa mais bonita. - sorrio abertamente dando carinho na barriga.
- fala oi pra titia - as meninas dão um chute imediatamente.
- meu deus que coisa linda, acho que vou chorar.
- Pedro ficou igual quando deu o primeiro chute. -engulo o seco pra não tocar no assunto. - Bom, amanhã tem consulta vai comigo?
- Lógico, tô aqui pra isso. Só me fala a hora certinho para eu botar para o celular tocar.
- vai ser 10:40 da manhã. - assinto. - Bom, vou pedir para Ísis te trazer algo reforçado. Almoça e vai na piscina.
Assinto e vejo ela saindo do quarto, mesmo que não seja problema meu eu fico péssima por saber que o Pedro é corno e não poder contar pra ele. Ele trata a Fernanda como rainha e os olhos dele brilha quando olha a barriga dela. E realmente uma pena que ela não sabe valorizar esse homem.
Pego minha toalha e entro no banheiro, faço minha necessidade e entro no box ligando o chuveiro.
- Outra mulher - falo comigo mesma passando o hidratante nas minhas pernas.
- falando sozinha minha? - vejo Ísis entra no quarto com uma bandeja e vou até ela.
- deixa eu te ajudar - pego a bandeja e voto em cima da escrivaninha. - as vezes dou uma de maluca.
- como foi a noite? - faço cara de confusa como ela sabe - soube pelos patrões que você saiu.
- foi boa, fiquei até bêbada.
- Normal na sua idade, bom agora deixa eu fazer o suco de laranja da dona Fernanda. - assinto e me sento na cadeira pra comer.
Faço caro de desejo assim que vejo que é arroz ,feijão , batata frita e linguiça acebolada.
Como tudo e tomo o suco de morango.
Ligo para minha mãe.
- Oi meu amor, como você tá?
- Tô bem mãe e a senhora como tá?
- Tá tudo ótimo, está gostando de ficar aí?
- Tô, ontem eu saí com as meninas pra matar a saudade.
- fico feliz e como tá o casal?
- tão bem graças a Deus, Fernanda tá tão linda com aquele barrigão que o útero chega a coçar.
- para de graça garota, sou nova demais para ser vó. - riu disso.
- só você mãe. - escuto bater na porta e entrar e quase caiu pra trás quando vejo o Pedro só de sunga.
Te falar nem guindaste, se eu sento naquele homem não há quem me tire, foco Bella é o marido da sua prima.
Que delícia.. foco.
- ma-mamãe preciso ir, depois te ligo, beijos. - desligo o celular. - nã-não sabia que você tava em casa hoje.
Jesus se isso é um teste pode me levar, eu vou acabar agarrando esse homem.
- tô de folga hoje - sorri - vim te chamar pra piscina, Desculpa atrapalhar sua ligação
- que nada, já estava no final. Vou só me trocar.
- Te encontro lá. - ele sai e eu mordo os lábios o olhando.
- Eu não fui chamada pra isso, que fogo Deus. - jogo minha cabeça pra trás que tentação do demônio esse homem.
Levanto, tirando a roupa e dobrando deixando em cima da cama e ponho um biquíni vermelho de alcinha e pego uma camisa social branca vestindo deixando aberta no meu corpo.
Vou na janela que dá visão pra piscina e vejo Pedro nadando e Fernanda encostada na cadeira pegando sol.
Quando volto meu olhar pra ele, ele está me olhando e eu acabo retribuindo o olhar. Me forço sai da janela e descer.
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Bella - Pedro Guilherme
Fiksi PenggemarOnde Fernanda entra numa gestação perigosa e decidi chamar sua prima pra cuidar dela, o que Bella não sabia que Fernanda daria tanto trabalho e acabaria se apaixonando por Pedro, marido de sua prima.