Feyre aguardava a irmã mais velha com uma expressão impaciente, suas têmporas doíam ela havia escutava parte da discussão. Os pés batiam de forma inquieta, seus lábios estavam pressionados como forma de assimilar o que foi ouvido.
-Se explique -o tom de Feyre foi frio quando sua irmã atravessa a sala -Que caralhos você quis dizer em recorrer a justiça? -Ela a encara séria -Quando perguntei o motivo do término de vocês dois você sequer quis dizer, seguiu para a residência médica e eu te apoiei sem pensar duas vezes. -As bochechas ficaram rosadas indicando a irritação que Feyre não pensava em esconder.
O baixar de olhar de Nestha não foi suficiente para sua irmã alterar o tom. -Certo... -A médica sentou e encarou as orbes azuis. -Antes da residência e morte da nossa mãe, namorar com Cassian sempre foi um percalço... logo, você sempre presenciou a cobrança de me dedicar a medicina e assim eu fiz, sair de casa e ficava no internato da faculdade, durante as folgas das aulas eu ia para o apartamento de Cassian enquanto ele focava na carreira militar e ficamos esses seis anos assim, quando eu passei na residência eu descobrir a gravidez e ele estava servindo. -Confessou não focando o olhar na irmã. -Como tínhamos conversado sobre namorar abertamente eu mantinha contato com Thomas. -Sentiu um amargar na voz. -Depois de Cassian retorna do seu período eu entreguei Aylin e fui para a residência médica. - Eu pedi silêncio e ele assim fez.
A risada amarga de Feyre enquanto tentava assimilar. -Você fez exatamente o que nossa mãe queria? -Responde com escárnio -Você sabia que teria apoio e não sequer teve a audácia de contar para nós. -Coça a nuca irritada -Porra, agora quer agir como se nada tivesse acontecido?
-Você não entende -Nestha pondera e Feyre nega.
-Por favor, saia. -Solicita a irmã em tom frio -Retire-se daqui, não quero te olhar -Pediu em tom autoritário.
Sem hesitar a médica se retira passando no quarto para pegar suas coisas. Encostado no batente da porta Rhysand cintila a voz. -Uma hora a verdade aparece, correto? -Ele usa o tom retórico antes dela se retirar ele segura seu pulso. -Ouse fazer algo tolo
Em um ato bruto ela recolhe seu braço saindo em passos quase pesado, ela ver Aylin sentada no sofá com um copo de suco e os olhos cinzas de Nestha se encontravam brilhosos pelo choro que ela continha. Antes de se retirar ela jurou buscar alternativa de recuperar o que uma atitude egoísta causou.
Ao modo que pegou as chaves se retirando, em desencargo de consciência Cassian decide sair. -Nestha? Peça um carro - O policial observa jogar as coisas no banco da maneira menos eficiente já que algumas coisas caíram. -Nestha, desde que cheguei não vi você dirigir, não é agora que você vai dirigir -Ele diz apático vendo-a fechar a porta com força.
-Cala a boca. -Diz indo em direção a porta do motorista. -Porra me deixa entrar em meu carro!! -Nestha se irrita ao vê ele bloquear a abertura da porta com a mão -Desgraça!! não cansou de me fazer mal hoje?. - O vacilar da voz
-Quem fez mal foi você - ele pondera -Mas não tem importância agora.... não acho prudente você sair e dirigir nessas condições. Peça um carro ou então peça para Azriel lhe levar. -Ele pede calmo recebendo um negar com a cabeça. - Ok... -Ele se afasta vendo o olhar de Nestha na porta principal onde estava a criança. -Princesa, que foi? -Cassian vira se abaixando para pegar a filha.
-Desenho saiu pai. -Explica deitando no ombro de Cassian e encarando Nestha com curiosidade. -Ele tá brigando com você? -Pergunta inocente coçando os olhos, mas demostrando empatia. -Quando ele briga, é porque ele quer o bem. -Abraça o pescoço do homem se encolhendo.
- Filhote, vai para dentro -Ele beija a testa da filha colocando-a no chão -Assiste aqui -Entrega o celular no Youtube Kids.
Ao assistir a figura pequena acenar antes de entrar em casa, Nestha encarou o policial de forma amarga. -Cassian.... não pode tirar esse direito. -Pede baixo entrando no carro.
-Não pode pedi para eu esquecer que nos abandonou -Ele responde não impedindo-a de dar partida.
As ruas da cidade tornavam desertas, mas afastando apenas duas quadras ela desligou o carro, travando as portas. Derramou o que estava segurando e por fim socou o volante odiando a si mesmo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Destroços do adeus
FanficO protagonismo da maternidade era de grande importância na sociedade. Mas um dos maiores desafios também passam pelos pais solteiros, Cassian cria sozinho sua filha de três anos, seguindo com sua vida em ser pai solo e atencioso, o homem se encontr...