Capítulo 12

60 7 0
                                    

Feyre aguardava a irmã mais velha com uma expressão impaciente, suas têmporas doíam  ela havia escutava parte da discussão.  Os pés batiam de forma inquieta, seus lábios  estavam pressionados como forma de  assimilar o que foi ouvido. 

-Se explique -o tom  de Feyre foi frio quando sua irmã atravessa a sala -Que caralhos você quis dizer em recorrer a justiça? -Ela a encara séria -Quando perguntei o motivo do término de vocês dois você sequer quis dizer, seguiu para a residência médica e eu te apoiei sem pensar duas vezes. -As bochechas ficaram rosadas indicando a irritação que Feyre não pensava em esconder. 

O baixar de olhar de Nestha não foi suficiente para sua irmã alterar o tom. -Certo... -A médica sentou e encarou as orbes azuis. -Antes da residência e morte da nossa mãe, namorar com Cassian sempre foi um percalço... logo,  você sempre presenciou a cobrança de me dedicar a medicina e assim eu fiz, sair de casa e ficava no internato da faculdade, durante as folgas das aulas eu ia para o apartamento de Cassian enquanto ele focava na carreira militar e ficamos esses seis anos assim, quando eu passei na residência eu descobrir a gravidez e ele estava servindo. -Confessou não focando o olhar na irmã. -Como tínhamos conversado sobre namorar abertamente eu mantinha contato com Thomas. -Sentiu um amargar na voz. -Depois de Cassian retorna do seu período eu entreguei Aylin e fui para a residência médica. - Eu pedi silêncio e ele assim fez. 

A risada amarga de Feyre enquanto tentava assimilar. -Você fez exatamente o que nossa mãe queria? -Responde com escárnio -Você sabia que teria apoio e não sequer teve a audácia de contar para nós. -Coça a nuca irritada -Porra, agora quer agir como se nada tivesse acontecido?

 -Você não entende -Nestha pondera e Feyre nega. 

-Por favor, saia. -Solicita a irmã em tom frio -Retire-se daqui, não quero te olhar -Pediu em tom autoritário. 

Sem hesitar a médica se retira passando no quarto para pegar suas coisas. Encostado no batente da porta Rhysand cintila a voz. -Uma hora a verdade aparece, correto? -Ele usa o tom retórico antes dela se retirar ele segura seu pulso. -Ouse fazer algo tolo

Em um ato bruto ela  recolhe seu braço saindo em passos quase pesado, ela ver Aylin sentada no sofá com um copo de suco e  os olhos cinzas de Nestha se encontravam brilhosos pelo choro que ela continha. Antes de se retirar ela jurou buscar alternativa de recuperar o que uma atitude egoísta causou.  

Ao modo que pegou as chaves se retirando,  em desencargo de consciência Cassian decide  sair. -Nestha? Peça um carro - O policial observa jogar as coisas no banco da maneira menos eficiente já que algumas coisas caíram. -Nestha, desde que cheguei não vi você dirigir, não é agora que você vai dirigir -Ele diz apático vendo-a fechar a porta com força. 

-Cala a boca. -Diz indo em direção a porta do motorista. -Porra me deixa entrar em meu carro!! -Nestha se irrita ao vê ele bloquear a abertura da porta com a mão -Desgraça!! não cansou de me fazer mal hoje?.  - O vacilar da voz 

-Quem fez mal foi você - ele pondera -Mas não tem importância agora.... não acho prudente você sair e dirigir nessas condições. Peça um carro ou então peça para Azriel lhe levar. -Ele pede calmo recebendo um negar com a cabeça. - Ok... -Ele se afasta vendo o olhar de Nestha na porta principal onde estava a criança. -Princesa, que foi? -Cassian vira se abaixando para pegar a filha. 

-Desenho saiu pai. -Explica deitando no ombro de Cassian e encarando Nestha com curiosidade. -Ele tá brigando com você? -Pergunta inocente coçando os olhos, mas demostrando empatia. -Quando ele briga, é porque ele quer o bem. -Abraça o pescoço do homem se encolhendo. 

- Filhote, vai para dentro -Ele  beija a testa da filha colocando-a no chão -Assiste aqui -Entrega o celular no Youtube Kids. 

Ao assistir a figura pequena acenar antes de entrar em casa, Nestha encarou o policial de forma amarga. -Cassian.... não pode tirar esse direito. -Pede baixo entrando no carro. 

-Não pode pedi para eu esquecer  que nos abandonou -Ele responde não impedindo-a   de dar partida. 


As ruas da cidade tornavam desertas, mas afastando apenas duas quadras  ela desligou o carro, travando as portas. Derramou o que estava segurando e por fim socou o volante odiando a si mesmo. 






Destroços do adeusOnde histórias criam vida. Descubra agora