EXPLICAÇÃO: Personagens: Lobisomem

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     O lobisomem não se refere a uma paixão, e sim a uma busca por proteção

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O lobisomem não se refere a uma paixão, e sim a uma busca por proteção. Não uma proteção comum, mas uma proteção contra a sua própria mente.

Ela era uma mulher bonita, mas a sua insegurança e o seu medo de viver a deixava horrenda.

Quando chegou, o homem estava na mesma situação de sempre.

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Em uma noite fria, a mulher escrevia sobre os seus dias, que, por consequência, eram sempre tristes, como o do homem.

Ao observar a noite bela, decidiu dar um passeio.

Ela pegou o seu caderno, uma caneta e um casaco.

Começou a vagar pela rua, sem rumo, apenas apreciando a noite.

Andava por uma rodovia escura, quando uma tempestade começou.

Ela tinha medo da chuva, e então entrou em desespero. Começou a procurar por alguma casa, andando de uma lado pro outro.

Enquanto corria, esbarrou em um homem que caminhava.

"Desculpe-me!"

Ao ver o seu desespero, o homem segurou seus braços.

"Acalme-se!" Olhou em volta e percebeu que ela estava sozinha.

"Vamos sair da chuva, me acompanhe até a minha casa."

Ele segurou sua mão e a conduziu rapidamente a sua casa.

Ao chegar, lhe ofereceu chá e cobertores.

"O que faz aqui, tão tarde?"

"c-caminhando." Seus queixos batem de frio.

"Sabes do perigo que corres ao andar por aí nesse horário?"

"S-sim."

"Qual é o seu nome, moça?"

Ele senta ao lado dela no sofá.

"Ma-Maya..."

"Prazer, Jonhan."

o silêncio permanece por alguns minutos.

"És muito bonita, com todo respeito."

Ela ri.

"Mentes muito bem, senhor."

"Não estou mentindo."

Ri mais uma vez.

O homem não diz nada, sem graça.

Depois de um tempo, tentou puxar assusto algumas vezes, sem sucesso, foi direto:

"Queres conversar?"

Ela parece confusa.

"O senhor, um jovem tão charmoso, quer conversar comigo?"

Irritado, ele responde:

"Você está na minha casa, estamos preso pela chuva aqui. Queres que eu fique olhando para a tempestade e a obrigue a passar?"

"Desculpe-me..."

"Tudo bem." Se levanta e vai em direção à janela.

"A tempestade passou."

A mulher se levanta, deixa a caneca no chão e os cobertores no sofá.

"Sendo assim, agradeço, mas já vou indo."

"Já? mal chegastes."

"Sinto muito." Vai até a porta.

Com a mão na maçaneta, olha para ele. "Desculpe."

"Gostaria de lhe

dar os meus olhos,

para que você se veja

assim como eu vejo"







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