Na vida de Christopher Wayne, a morte de seu pai não é apenas uma tragédia pessoal, mas uma oportunidade cuidadosamente planejada.
Criado desde a infância para suceder seu pai, Christopher retorna a Toronto determinado a não apenas assumir o legado...
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Para que não se esqueçam:
Aqui está mais um capítulo de Família Wayne. Espero, do fundo do meu coração, que apreciem a história!!
Peço que, caso gostem, deixem votos e comentários, pois são muito importantes para o seguimento deste livro.
E, claro, porque quero saber a reação de vocês com os acontecimentos!! Me contem as expectativas!!
Vejo vocês em breve!
Um abraço,
Vee. ♥️
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Quando a noite chegou, eu estava no escritório. Aliás, seria novidade se eu estivesse fora dele, uma vez que tem sido o lugar onde passo a maior parte de minhas horas. Os documentos e relatórios se acumulam na mesa, formando uma pilha que parece nunca diminuir.
Cada folha é uma preocupação, cada linha um problema a ser resolvido. As sombras alongadas das estantes de livros dão ao ambiente uma aura sombria e pesada, condizente com a responsabilidade que carrego nos ombros.
Meus olhos vagueiam pela sala, descansando por um momento na antiga porta de madeira que separa este espaço do resto da mansão. Lembro-me de todas as vezes que, ainda criança, queria brincar com meu pai, mas ele estava atrás daquela – na época – enorme porta, ocupado com Dean e Peter. Era frustrante e confuso para uma criança ansiosa por atenção. Mas agora, consigo compreendê-lo.
Meu pai não estava apenas lidando com negócios; ele estava protegendo a nossa família, mantendo as engrenagens dessa complexa máquina chamada Wayne em funcionamento. Cada decisão, cada reunião, cada hora passada nesse escritório era um esforço para nos manter seguros e prósperos. Eu sabia disso agora, porque eu estava vivendo isso.
As batidas suaves na porta interrompem meus pensamentos. Dean entra com uma pasta em mãos, que logo oferece à mim:
— O relatório sobre o delegado. — informa. — Foi enviado pelo primeiro-ministro em pessoa.
Junto minhas sobrancelhas.
— Especialmente para nós?
Dean dá ergue sua sobrancelha e confirma com pesar. Ergo meu queixo, processando as informações.
