Na vida de Christopher Wayne, a morte de seu pai não é apenas uma tragédia pessoal, mas uma oportunidade cuidadosamente planejada.
Criado desde a infância para suceder seu pai, Christopher retorna a Toronto determinado a não apenas assumir o legado...
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A tarde já avançava, e a luz suave do entardecer se infiltrava pelas janelas da cozinha, tingindo tudo ao redor com um tom dourado e quase etéreo, enquanto eu deixava tudo pronto para nosso jantar.
Sentia um misto de tranquilidade e ansiedade, mesmo que já tivesse passado alguns dias desde que Christopher chegou a este apartamento e me contou que seu plano havia dado certo. Ele não tinha se casado com Antonella, porque ela havia fugido com a mulher por quem era verdadeiramente apaixonada.
Eu não quis saber como aquilo havia acontecido, tudo o que sentia era uma alegria imensa em saber que ele estava ali comigo, como disse que estaria.
Quando ele deixou o apartamento, naquela manhã, meu coração parecia estar sendo esmagado por um peso de mil quilos, era como se eu estivesse sofrendo dores físicas ao ver o homem que amava se casando com outra.
Aquela foi uma dos melhores dias de minha vida inteira. Mas não posso reclamar dos seguintes, apesar dos pesares.
Afinal, meu pai está prestes a deixar a reabilitação e conseguiu um emprego através do seu hobbie de cozinhar e cuidar da horta durante a internação, e eu tenho Christopher comigo.
Enquanto eu preparava nosso, ele estava ocupado em uma última chamada antes de podermos, finalmente, ter um momento só nosso. Mas assim que coloquei a pizza que havia feito no forno, senti seu perfume próximo a mim.
Segundos depois, quando seus braços rodearam minha cintura e senti seus lábios espalharem beijos por minha nunca, não consegui impedir o sorriso que moldou meus lábios.
— Eu me sinto o homem mais sortudo do mundo. — disse quando me virou para si, com seus olhos azuis em meu rosto.
Eu passei meus braços por seus ombros, sentindo suas mãos na concha de minha bunda sobre os shorts que eu usava e sorri um pouco mais ao aproximar nossos lábios.
— Você realmente é.
A risada que ele me ofereceu, enquanto apertava minha bunda, puxando-me para mais perto, provocou um arrepio em cada parte de meu corpo. Eu amava aquele som.
— Então, — Cristopher começou, seus olhos em minha boca. — Temos um tempinho até a pizza ficar pronta... — esbarrou nossos lábios. — O que podemos fazer enquanto isso, hum? — arrastou a ponta de seu nariz por meu pescoço até ter sua boca em meu ouvido. — Eu tenho algumas ideias, bella.
Soltei um suspiro ao senti-lo firme contra minha barriga e seus dentes mordiscando minha pele, com seus dedos firmes em mim.
— Ah, é mesmo? — murmurei, desafiando-o com um sorriso que escondia minha própria expectativa.
A resposta de Christopher foi um gemido baixo, uma mistura de diversão e desejo, enquanto suas mãos deslizavam lentamente para cima, subindo pelo meu quadril e cintura, parando na curva de minhas costelas.
