Chapter 15

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DAEMON

Me encontrava sentado na poltrona roendo o que ainda tinha restado de minhas unhas, acabei socando a parede do banheiro e minha mão estava dolorida e com hematomas. Eu queria vê-la, saber se estava tudo bem e que o que ela tivesse tido não a prejudicou, aquele médico medíocre não havia retornado com noticias, eu ja estava esperando ela a mais de três horas. Uma pessoa diferente de mim, esperaria calmo e acharia que os médicos fariam um ótimo serviço e que poderia confiar neles, porém eu não sou assim.
Eu não confio em médicos desde quando minha mãe morreu por conta de um "câncer" e na verdade era um engano ridículo de médicos despreparados, então acabou recebendo alta dose de quimio e seu corpo não conseguiu sobreviver. E o pior de tudo, ela estava grávida e não sabia disso.
Meu pai morreu treze anos depois de câncer só que infelizmente o meu velho não frequentava muito consultório e nem fazia exames, e acabou falecendo de câncer no estomago, se foi ou não uma coincidência, pode até ser.

As portas que separavam a sala de espera e o corredor que levava aos quartos se abriu e aquele médico pálido apareceu, levantei imediatamente do sofá.

- Quero saber de Rhaenyra, como ela está? - perguntei de imediato, o médico passou a mão no rosto, um tom nervoso na verdade, o que acabou me deixando levemente preocupado - Fala logo!
- Você é parente?
- Sim, ela é minha esposa. - Menti, precisava.
- Ela e o bebe estão bem! Ela está no quarto 203, primeiro corredor a esquerda e terceira porta a direita.
No momento que ele terminou de falar eu corri em direção ao quarto aonde ela estava, mas no momento que vi o corredor aonde ele indicou que estava o quarto dela eu parei. Raciociei melhor o que ele havia dito.

Ela e o bebe estão bem...

Do que ele estava falando?

Continuei os passos em direção ao quarto e abri a porta devagar, Rhaenyra estava adormecida na cama com alguns aparelhos conectados a ela. Cheguei perto da cama, ao me inclinar sobre ela passei a mão em seu rosto, estava respirando tranquilamente como se estivesse em um sono muito bom.

Duas horas depois alguém bate a porta, acordo do leve cochilo que dei ao me sentar na poltrona que tinha no quarto.

- Entra... - Eu disse ao me levantar, era a mesma moça que falou com a Rhaenyra avisando sobre o pai dela.
- Oi eu sou Alicent, prazer - Ela estendeu a mão, a cumprimentei amigavelmente. - Ela está bem?
- Sim, tudo bem. - Respondi com as mãos no bolso, nervoso, eu odiava me comunicar com quem eu não conhecia.
- Vamos realizar o velório do pai dela amanhã pela tarde, vim aqui para avisa-lo e poder comunicar a ela quando acordar. - Ela estava com um sorriso falso, dava para notar as olheiras em seu rosto, como se tivesse passado uma semana chorando incansavelmente.
O luto fazia isso com as pessoas, infelizmente.
- Aviso sim.
Ela contorna a cama e da um beijo na testa de Rhaenyra, com um simples aceno se despede de mim e sai pela porta.

Dois médicos vieram ver Rhaenyra, perguntaram se ela havia acordado alguma vez e eu neguei, realmente desde que cheguei ela não abriu os olhos nenhuma vez. Eu estava preocupado, cheguei até a perguntar se ela tinha entrado em coma e eles disseram que era impossível, perguntei sobre o bebe e eles também disseram que estava tudo bem e mais nada.

RHANYRA

Abro os olhos sonolenta, olho ao redor do quarto de hospital que eu estava, a janela do meu lado esquerdo indicava que ja estava de noite, sendo que cheguei aqui pela manhã, ao meu lado direito estava Daemon dormindo em uma poltrona. Ele era tão lindo dormindo, levanto meu braço direito e ele tinha um fio com sangue que me conectava ao um tipo de soro, e meu peito estava com fios que me conectavam a um aparelho.
Uma mulher loura com roupas de enfermeira entra no quarto e chega perto checando o aparelho e vindo com uma caneta com luz em meus olhos.

Sr & Sra TargaryenOnde histórias criam vida. Descubra agora