Sr & Sra Targaryen

Chapter 18

ANTES DE LER...
**Só para explicar uma confusão do ultimo capitulo, nas perspectivas de ambos em primeira pessoa há espaço de tempo... alguns meses ou dias. Então Rhaenyra ganhou os Gêmeos com 8 meses de gestação **

DAEMON

A raiva estava me consumindo como um fogo incontrolável. Após receber a notícia de Jordan, a ideia de que Laenor, meu primo, havia tentado nos matar me enlouqueceu, eu já imaginava que fosse ele. Mas no momento eu não conseguia me acalmar. A decisão estava tomada: eu precisava enfrentar Laenor e fazer ele pagar por tudo que fez.

Dirigi com uma fúria quase cega para a casa que eu sabia que Laenor morava, mesmo eu ter pedido que ficasse longe, era na cidade ao lado. O carro parecia um prolongamento da minha raiva, e cada quilômetro percorrido parecia um grito silencioso de injustiça. Chegando na entrada da casa, não perdi tempo. Estacionei o carro bruscamente, saí e avancei pela porta principal, sem bater. O som de meus passos ecoava pelo corredor enquanto eu caminhava com uma determinação furiosa. Quando entrei na sala de estar de Laenor, ele estava de pé, olhando surpreso e visivelmente assustado. O ambiente era sofisticado, mas naquele momento, tudo parecia um pano de fundo insignificante para o que estava prestes a acontecer.

- Laenor! - eu rosnava, com a voz carregada de ódio. - Então, finalmente tivemos um motivo para conversar, já que tentou me destruir a um mês atrás... lembra disso?

Laenor até mesmo tentou falar, mas as palavras morreram em sua boca quando viu a expressão assassina em meu rosto. Sem dar-lhe tempo para reagir, avancei em sua direção, com o punho cerrado. O primeiro golpe atingiu Laenor com um impacto surdo, fazendo-o cambalear para trás. Ele caiu sobre um sofá de couro, mas antes que pudesse se recuperar, eu já estava em cima dele, desferindo outro soco em seu olho, pegando ele pelo colarinho joguei-o longe contra a mesa de canto de vidro com suas garrafas mais caras de destilados.

A sala de estar se transformou em um campo de batalha. Cada golpe que eu desferia em Laenor parecia intensificar a destruição ao nosso redor. O som de vidro estilhaçando se misturava com os gritos de dor de Laenor. Os objetos na sala voavam para todos os lados, em uma explosão de destruição que acompanhava a minha fúria.

- Você pensou que podia nos matar e sair impune? - gritei, socando-o mais uma vez.

Laenor tentava se defender, mas seus movimentos eram lentos e desajeitados. Cada tentativa de reagir era rapidamente frustrada pelos meus ataques implacáveis. Eu não conseguia parar, cada soco e chute se tornando uma forma de desabafar a fúria que ardia dentro de mim. A parede ao lado da lareira aonde eu prensei Laenor estava coberta de marcas de sangue enquanto eu batia sua cabeça contra ela. Finalmente soltei Laenor que estava praticamente inconsciente, caído entre os escombros da sala, eu parei. O cansaço e a adrenalina me atingiram, mas a sensação de vingança ainda queimava intensamente. Olhei ao redor da sala devastada, o caos refletindo o ódio que eu estava sentindo.

- Você fez o que eu jamais achei que quisesse, o meu mal - murmurei, com a respiração pesada e o sangue ainda quente. - Não me subestime novamente, Laenor, e suma da minha vida, suma pra bem longe de mim.

Saí da sala, deixando Laenor entre os destroços, a sensação de justiça completa pairava no ar. O futuro seria a consequência de suas ações, e eu garantiria que ele pagasse por tudo o que havia feito. A dor e a destruição que ele causou eu esperava que sejam esquecidas.

RHAENYRA

A noite estava tranquila, e o silêncio da casa contrastava com o caos dos dias anteriores. Finalmente, a reforma havia terminado, e eu estava de volta à minha casa após semanas longe. Eu estava com saudades de casa, ficar com Alicent até foi legal, mas eram dois bebes em uma casa repleta de adolescentes, os gêmeos Aemond e Helaena de dezenove anos e Daeron de quinze gritando um com o outro bem nos momentos em que eu conseguia fazer os gêmeos dormirem, mas foi bom para eu poder prestar mais condolências a minha antiga amiga, confidente. Mais de um mês fora de casa, e louca de saudade dos meus filhos e meu noivo e quase marido na verdade.