Do Início Até os dias de Hoje

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PALAVRAS: 2.535

Pindorama (o nome do Brasil antes da chegada de Portugal) lutou bravamente para se libertar, mas desistiu assim que uma índia com os seus filhos serem ameaçados, ele sabia que não iria conseguir lutar e proteger o seu povo mais fraco como mulheres e crianças ao mesmo tempo, então exigiu falar com o chefe deles entrando em um acordo que iria colaborar desde que deixassem as mulheres e crianças em paz, mas Pindorama não era ingênuo e com a sua habilidade de se conectar a floresta ele deu aviso para todos os pajés de todas as aldeias do seu território para que se escondam o mais fundo na floresta e ficassem o mais longe da água salgada sendo essa a sua última ação para proteger o seu povo sendo levado como troféu. Em um banquete dado por Portugal para comemorar a sua conquista de novas terras muito abundante e prósperas convidando os monarcas  de todo o mundo a virem ver o agora ex chefe daquela terra tão abundante do qual conseguiu capturar e levar para o seu território para que os índios não tivesse outra escolha a não ser deixar serem escravizados.

Estava tudo correndo bem até a chegada de uma frente fria fortíssima abrir as portas do salão de festas, Pindorama que estava preso em uma gialla em sua de onça deitado logo se levantou com a mudança de temperatura olhando para entrada do salão vendo mais um homem com o mesmo estilo de roupa que os demais, cabelos grisalhos, mas não aparentava nem de perto ser velho, olhos azuis com gelo e sem emoção, naquele instante Pindorama soube que eles são o completo aposta e isso só se fortaleceu quando o homem gélido o encarou tendo esse mesmo compreendimento indo em direção da gialla, que está cercado de guardas, mesmo com o anfitrião e os demais convidados tentando chamar a sua atenção.

A muito tempo o monarca gélido procurou por incontáveis décadas a sua metade incompleta, assim como Inglaterra tem com sua metade França e Portugal têm Espanha e assim sucessivamente com outros reinos, ele era o único dos mais antigos a nunca ter encontrado o seu oposto até agora. Pindorama já tinha consciência disso pelos espíritos da floresta, então se transformou em sua versão mais humanizada sem deixar os traços bestiais, vendo o outro passar a mão por entre as grades tentando o alcança-lo se aproximou com cautela deixando as pontas dos dedos gelados encostarem na pele do seu rosto, se sentindo seguro chegou aos poucos perto das grades que o separavam agora sentindo os braços dele, mas não o seu peito. Entre tanto Pindorama não entendeu o que aconteceu para que seu parta de alma se afastasse dele, mas viu aquele que o colocou ali e o seu oposto discutindo acaloradamente pelos gestos dos braços, gritos e rostos com emoções negativas, ele sabia que tudo isso era por sua causa. O caos se instalou no território português, Império Russo tentou negociar com o rei português, mas o mesmo se negou a soltar Pindorama mesmo com os pedidos Espanha com o argumento mais incontestável e lógico naquela desordem, todos ali sabiam que Império Russo jamais abraçaria alguém em público ou demonstra qualquer tipo de afeto ainda mais por um completo estranho.

_JÁ CHEGAAAAA!!! - Um rugido foi ouvido por todo o castelo, com isso a grama começou a brotar, junto com plantas e flores pelo chão trepadeiras começaram a surgir e subir pelas colunas, pequenas árvores também emergiram do solo.  Ao longo dos anos que esteve ali ele aprendeu a língua do seu carcereiro e com sua maestria fez as grades se dobrarem a sua vontade com a força das árvores e cipós que abriram passagem pra ele sair dali. - Temos um acordo, eu e ele! Eu me rendi em troca dele não machucar o meu povo, não posso ficar contigo! Eles vem primeiro! - Disse para o homem que ele entendia ser o seu oposto.

Aquelas palavras abalaram o Império Russo, ninguém jamais iria contra ele dessa forma, ele temia que o seu companheiro fossem o seu oposto até demais, mas notou em que posição a única pessoa que poderia esquentar o seu coração estava.

_Eu vou te salvar! -  Afirma com determinação fazendo um sinal chamando Inglaterra e Portugal para um sala separada. - Guarda, não deixe que nada aconteça e ele! - Ordenou para os guardas do seu império, saindo com os outros dois.

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