Secrets of a heart - Ginessa

love her tenderly

Giovanna não respondeu nada, apenas acenou com a cabeça. Teve que buscar forças onde não tinha para não olhar para baixo. Ela sabia melhor do que ninguém que Vanessa é muito insegura, e ir com calma é a melhor opção.

Vanessa tentou sustentar o olhar de Giovanna,
mas se sentiu envergonhada. Estava exposta, completamente sem proteção e sem saída. Mas não iria voltar para trás, queria aquilo. Ela tinha certeza que sim.
Pobre garota.

- Chegou agora? - Giovanna perguntou
tentando soar casual, não querendo
olhar para baixo e ver o corpo despido da
namorada. Vanessa assentiu, o lábio inferior
preso entre seus dentes. - Eles estão bem?

- Bastante.

Fechou a porta do box e encostou as costas
na mesma. Giovanna pigarreou, não sabendo
ao certo como agir. Vanessa tinha o dom de lhe deixar sem fala, sem saber como agir. Era como se a Recifense controlasse a Mineira mesmo sem querer.

- Bom. - Colocou uma mão na nuca,
alisando a região. — Quer…

- Quero um beijo.

Giovanna sorriu, segurando o rosto de Vanessa
com suas mãos e a puxando para um beijo.
No início foi apenas um longo selinho, a água escorria pelos rostos de ambas. Vanessa fez o mesmo que Giovanna e segurou seu rosto em suas mãos, seu coração batia tão acelerado dentro do peito que ela o ouvia batendo em seus ouvidos. Ela sentia que estava prestes a ter uma síncope, mas não poderia dar atenção a isso agora. Tinha coisa mais importante a fazer.

Giovanna provava os lábios de Vanessa,
suspirando com o delicioso gosto da boca
dela. Ela simplesmente amava o fato de sua
namorada ser viciada em balas de menta, sua boca estava sempre com esse gosto e Giovanna ama isso. Vanessa por outro lado gosta quando a namorada usa brilho labial com algum sabor, deixa um gosto ótimo durante o beijo. Principalmente o de tutti-fruit.

- Vanessa... - Chamou pela Recifense, mas essa
parecia mais empenhada em arranhar sua
nuca e chupar seus lábios. Giovanna estava
apertando os olhos, suas mãos já estavam
na cintura da namorada e ela sabia que não demoraria muito para que Cléo se fizesse presente. - Amor.

Tentou mais uma vez, porém, o que recebeu em resposta foi a boca de Vanessa cobrindo a sua. Ela até tentou lutar um pouco mais e diminuir o ritmo das coisas, mas aquela boca macia e sua libido não permitiram que ela pensasse muito. Giovanna escorregou as mãos até a bunda da Recifense, gemendo em meio ao beijo ao sentir a carne macia sem qualquer pano a impedindo. Vanessa tem uma bunda tão
gostosa.

Vanessa levou as mãos para trás, colocando-as sobre as de Giovanna e fazendo-a apertar sua bunda com mais força. Giovanna arfou, sentiu a mão coçar para estapear a bunda de sua namorada. Por Deus, aquela garota queria lhe causar a morte. Vanessa usou o quadril para empurrar Giovanna para trás, até que as costas pálidas colidissem com a parede. A Mineira suspirou, puxando a Recifense mais contra si.

Os seios se esfregavam conforme as duas
roçavam seus corpos molhados, nem mesmo a água do chuveiro parecia aplacar o fogo crescente. Vanessa gemeu quando Giovanna apertou sua bunda com mais força junto da chupada em seu lábio inferior. Elas cortaram o beijo apenas para trocarem um rápido olhar, a Recifense não queria olhar dentro dos olhos de Giovanna, ou iria dar fim a tudo.

Vanessa migrou os beijos para o pescoço
pálido, mordendo e chupando a pele
molhada. Giovanna fechou os olhos
momentaneamente ao sentir os dentes da
Recifense lhe causando arrepios. Ela respirou
fundo, usou uma mão para fechar o registro do chuveiro e segurou a namorada pelos ombros.

- Calma.

- Só me beija. - Vanessa estava ofegante,
e Giovanna diria que ela parecia meio
desesperada.