Charpter six

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Estava quase dormindo no sofá quando ouvi a porta se abrir e Lisa entrar

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Estava quase dormindo no sofá quando ouvi a porta se abrir e Lisa entrar. O som de sacolas sendo colocadas no chão ecoa pelo apartamento, me fazendo abrir os olhos e sentar, ainda meio grogue. Lalisa, com uma expressão casual, tira um celular do bolso da calça de moletom e o estende em minha direção.

— Os bombeiros me entregaram mais cedo.

Meus dentes rangem de raiva ao perceber que ela esteve com meu celular o tempo todo. Toda aquela humilhação de pedir seu celular emprestado poderiam ter sido evitada, lembrar disso faz meu sangue ferver.

— Sério, Lisa? - Consigo dizer, a voz saindo mais firme do que eu esperava.

Ela dá de ombros, sem parecer se incomodar com minha raiva.

— Você pediu meu celular. Não o seu. — Responde, o tom casual e o sorrisinho provocativo quase me fazendo explodir de irritação.

Levanto-me do sofá, tentando manter a calma, e pego o celular da mão dela. O simples toque do aparelho me trouxe um pouco de alívio, mas a indignação ainda borbulha em meu peito.

Com meu precioso telefone em mãos, examino cuidadosamente cada centímetro dele, procurando por possíveis danos que o incêndio possa ter causado, mas um suspiro aliviado escapa dos meus lábios quando consto que ele está perfeitamente bem.

Ignorando a presença de Lalisa, que agora trabalha em tirar tudo o que comprou de dentro das sacolas e organizar nos armários, corro para verificar se há alguma mensagem de Panpriya. Meus olhos varrem a tela e, quando percebo que ela ainda não me respondera, um sentimento de frustração cresce dentro de mim.

Eu pareceria muito emocionada se mandasse outra mensagem?

Balanço a cabeça e quando desvio o olhar da tela, vejo Kuma correr até uma vasilha de ração no chão, começando a comer rapidamente. Ele parece tão faminto que não posso deixar de sorrir um pouco, observando-o devorar a comida com entusiasmo. O som de seus dentes triturando os grãos de ração ecoa pelo apartamento, me trazendo uma sensação de conforto, como se eu estivesse em minha própria casa.

— Imaginei que ele pudesse estar com fome. - Lalisa diz, encarando a bola de pelos marrom.

— Ele estava. Obrigada por isso. - Falo, com um sorriso contido.

Ela assente.

— Pensei em fazer uma alguma coisa para nós. Tudo bem para você? - Lisa pergunta,

— Você precisa de ajuda? - Ofereço.

— Hum, bem... sim. Seria legal. - Diz, seguindo de volta para a cozinha.

Flames - JenlisaOnde histórias criam vida. Descubra agora