Charpter eighteen

275 50 18
                                    

Perdoem o horário, foram 3.000 palavras e me levou muito tempo. Mas definitivamente valeu a pena, esse virou meu capitulo favorito.

Depois da intensa conversa na madrugada com Lisa, voltei para o meu apartamento com a cabeça cheia de pensamentos e o coração um pouco mais leve

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Depois da intensa conversa na madrugada com Lisa, voltei para o meu apartamento com a cabeça cheia de pensamentos e o coração um pouco mais leve. Dormir parecia impossível, mas eventualmente, o cansaço me venceu. No dia seguinte, acordo com o despertador tocando. Fico alguns minutos rolando na cama até o aparelho tocar mais uma vez, me fazendo levantar em um pulo e correr para me preparar para um longo dia de trabalho.

Em poucos minutos chego na confeitaria e, assim que entro, sou recebida pelo aroma delicioso de pães frescos que invade cada canto daquele lugar. Deslizo meu olhar pelo ambiente em busca de Irene e fico com um semblante confuso quando não a vejo. Checo o relógio no meu pulso, imaginando a possibilidade de eu estar adiantada, mas me dou conta de que esse não é o caso. Pela primeira vez em meses, Irene está atrasada.

O dia começa cheio. Assim que Nayeon, uma das funcionárias, abre a confeitaria, uma fila gigantesca se forma no balcão, e eu tenho que me dividir entre atender essas pessoas e fazer o papel de garçonete enquanto Irene não chega.

Cerca de uma hora depois, a porta da confeitaria se abre com um estrondo, revelando uma Irene completamente afobada. Seus cabelos estão um pouco despenteados, a blusa que ela usa está um pouco amassada e os tênis em seus pés estão com os cadarços desamarrados. Certo, isso é preocupante. Irene nunca sai de casa sem estar impecável, então algo definitivamente está fora do normal.

— Desculpa o atraso! — Irene diz, ofegante, enquanto tenta ajeitar o cabelo com as mãos.

— Tá tudo bem, Irene? — Pergunto, desconfiada. — Você parece que saiu de casa correndo.

— Ah, está tudo bem, só tive uma manhã complicada. — Ela responde, evitando meu olhar enquanto amarra o avental.

Antes que eu possa falar mais alguma coisa, Irene sai em disparada em direção a um cliente que a chamou. Estreito os olhos enquanto analiso seu comportamento de longe e, quando percebo que ela parece bem, volto minha atenção para os clientes que aguardam atendimento no balcão.

O resto do dia continua movimentado, mas agora com Irene aqui, as coisas fluem um pouco melhor. Conforme as horas passam, o movimento vai diminuindo e, nesse instante, com a luz alaranjada do pôr do sol iluminando o ambiente, há apenas dois clientes terminando suas refeições. Aproveito o momento tranquilo para me aproximar de Irene, que está de pé, encarando fixamente o piso laminado.

— Então, quer me contar o que realmente aconteceu? — Pergunto, me sentando na cadeira disposta à sua frente

Ela hesita por um momento, mas então ri, aliviando a tensão.

— Tive o melhor sexo da minha vida. — Ela confessa, com um suspiro.

Ergo as sobrancelhas, surpresa.

Flames - JenlisaOnde histórias criam vida. Descubra agora