Charpter thirteen

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É uma manhã de segunda-feira incomum

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É uma manhã de segunda-feira incomum. Não fui trabalhar hoje porque um familiar do meu chefe faleceu, e ele decidiu manter a confeitaria fechada em forma de respeito. Aproveitando o inesperado dia de folga, estou ainda deitada na cama, encarando o teto, enquanto penso sobre os acontecimentos dos últimos dias. Panpriya, meu apartamento pegando fogo, o beijo com Lisa, a revelação, nossa amizade inesperada.

Nunca imaginei que me tornaria amiga da vizinha que me deu tantas dores de cabeça. Lisa era uma enigma, sempre tão distante, tão irritante com o barulho incessante vindo do seu apartamento. Eu a via como uma fonte constante de estresse, alguém que parecia fazer questão de tornar minha vida mais difícil. Mas agora, depois de tudo o que aconteceu, percebo que havia muito mais em Lisa do que eu poderia imaginar.

O beijo entre nós foi inesperado e intenso, algo que nunca imaginei que aconteceria. E depois, a revelação dela sobre Kai me fez repensar tudo. Me sinto como se estivesse em uma montanha-russa emocional, tentando entender meus próprios sentimentos. Há uma nova amizade florescendo entre mim e Lisa, mas também uma tensão palpável, um desejo não resolvido. E então, há Panpriya. Conversar com ela no aplicativo tem sido um alívio, uma fuga.

Solto um suspiro profundo, tentando organizar meus pensamentos. É surreal como minha vida tomou esse rumo inesperado, como as peças do quebra-cabeça estão se rearranjando de maneiras que eu nunca poderia prever.

O som de batidas frenéticas na porta ecoa pelo apartamento. Levanto da cama e sigo até lá com Kuma trotando atrás de mim. Ao abrir a porta me deparo com uma Irene sorridente enquanto segura uma caixa de donuts e dois copos do Starbucks.

— Bom dia, dorminhoca! — Ela cumprimenta, entrando sem esperar convite. — Trouxe café e donuts. Achei que precisávamos de uma segunda-feira calórica para aproveitar bem nosso dia de folga.

— Bom dia, Irene. — Respondo, sorrindo. — Entenda bem, calórica é apelido. Vamos virar bolas assim.

Fecho a porta e em segundos já estamos sentadas à mesa com uma caixa de donuts aberta e dois copos de café fumegante a nossa frente.

— Então, me conte tudo. O que tem acontecido? — Ela pergunta, mordendo um donut com voracidade.

Suspiro e conto a ela sobre o encontro com Kai, Lisa aparecendo como uma salvadora e, finalmente, a revelação chocante.

— Ah, você não vai acreditar. Lisa e eu tivemos uma... revelação. — Hesito por um momento, escolhendo as palavras. — Ela me contou que ameaçou Kai no dia em que terminamos, para ele ficar longe de mim. Por isso ele desapareceu.

— O quê? A Lisa? A sua vizinha gostosa?

— Sim, ela mesma. E tem mais... somos amigas agora. — Falo, com um sorriso nervoso.

— O quê? Como isso aconteceu? - Irene me encara incrédula. — Até dois dias atrás você não suportava sequer vê-la.

— Bem, Jisoo sugeriu que eu levasse um pouco da sopa que ela fez para Lisa, como um agradecimento. Então, quando eu fui lá, aproveitei para pedir uma trégua, para começarmos do zero, sem mais ódio e cabeceiras batendo.

Flames - JenlisaOnde histórias criam vida. Descubra agora