Katile continua comendo o seu pão naquele chão frio enquanto houve Carla falar.
- Você tá acabada hein.- fala Carla enquanto toca no seu cabelo.
- Acha que eu não sei?- Katile responde friamente.
Carla olha para os lados, ve que ninguém está olhando para elas, e começa a sussurrar para Katile.
- Já começou a fazer o que eu te disse?- Carla havia conversado muito com Katile esses dias que estavam juntas elas tinham formado uma amizade até que interessante, Carla sempre a conforta, Caroline também é uma boa amiga, tem por volta dos seus 26 anos trata Katile como se fosse uma irmã mais nova e sente pena dela, já Carla é uma jovem de aproximadamente 22 anos.
- Claro que não, como você quer que eu faça isso? Já se pôs no meu lugar alguma vez? Tudo que eu queria era cortar a garganta dele.
Responde olhando para Carla, Carla da de ombros.
- Garanto que se começasse a fazer isso o seu sofrimento ia acabar um pouco.- Desde da primeira semana Carla insiste em dar esse conselho a Katile, ela falava para Katile não lutar mais contra isso simplesmente aceitar tudo que Caio quisesse fazer com ela e fazê-lo gostar de tudo que ela tem a oferecer, Katile ficou apavorada com essas palavras quando ouviu pela primeira vez e ficou imaginando como alguém podia pensar nisso ela estava sendo abusada das piores maneiras possíveis e Carla queria que ela permitisse? Não só isso mas como fizesse gostar como se fosse uma prostituta?
- Logo logo ele vai enjoar, e eu estarei livre, vou recomeçar minha vida de onde parei.- Katile responde com uma tristeza no rosto e um ar de esperança.
- Acha mesmo que vai poder continuar sua vida fácil assim?
- Como assim?- Katile pergunta sem entender aquele questionamento de Carla.
- Simples sabe como nosso povo preza por a pureza, nunca vai conseguir casamento, trabalho, estudo, nem seus familiares vão te aceitar de volta quando souberem que não é mais pura, o que vão fazer com você? Ninguém mais vai querer casar-se com você, estará sem teto, sem comida, sem amigos e sem trabalho, a única coisa que te resta depois daqui é a prostituição que eu te garanto ser bem pior do que tudo que você está passando, aqui ao menos ele só te usa uma vez por dia lá você vai ter que servir a vários para ganhar um pão, aqui tem comida à vontade e uma quantia em dinheiro que nem um de nós recebemos, por isso eu acho sim que deveria fazer ele gosta das relações que tem com você, e queira ficar com você pelo máximo de tempo possível, porque no dia que ele te enviar embora você não terá mais nada.
Katile fica extremamente com raiva daquelas palavras e se afasta rapidamente de Carla.
- Isso não é verdade, meu pai jamais permitiria isso, nada que fiz aqui foi porque quis!
Katilw grita fazendo os outros olharem para elas, Carla tenta acalmar Katile, ela respira fundo e voltar a comer seu pão.
- Se estou falando isso é porque sei tudo que acontece fora daqui com moças injustiçadas.
- E o que você haveria de saber sobre isso? - Katile pergunta estressada, Carla era sua amiga, mas às vezes tinha umas ações e umas palavras que não condiziam com o real sentido da amizade.
- Não se acha especial por isso Katile, muitas de nós sofremos muito mais do que você imagina.
Katile olha para Carla elas nunca tinham conversado sobre passado ou coisa do tipo, Carla a encara com o olhar vazio como se lembrasse de uma coisa muito triste.
Antes que Carla comece a falar, Caroline se aproxima e senta juntamente as duas.
- Katile eu lembro de você do vilarejo, acho que você trabalhava numa padaria não era, você deixou família fora daqui?- Caroline pergunta tentando mudar o clima.
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Escrava de um vampiro
Vampiros•Dark Romance• Classificação: Recomendada para maiores de 18 anos Livro Dark: Contém Violência física e sexual, abusos psicológicos e um romance nada saudável. "De uma hora para outra abri levemente meus olhos e percebi está no meio de uma grande es...