Capítulo Oito -Torturada novamente

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Katile

Andamos pelos corredores daquele Castelo que a poucos dias era o Castelo do nosso rei, estou sendo arrastado pelo braço por aquele serviçal, estava apavorada de medo e querendo muito fugir, mas naquele momento estava com muito medo de ser morta por aqueles sanguessugas.

Olho em Volta, e vejo que estamos passando por uma grande janela de vidro, que mostrava todo o nosso reino, nosso pequeno vilarejo que estava opaco e sem brilho graças a esses malditos, meu coração se enche de ódio, não sabia o que fazer para sair dessa, meu pobre pai e irmã estavam agora naquele vilarejo, eu nem sei como eles estão.

Déssemos uma escada e logo chegamos em frente a uma grande porta de madeira, a moça loira cujo não sei o nome que também estava no quarto de doadores, vinha logo atrás de mim seguida dos outros, eles estavam sendo acompanhados por serviçais, a porta se abre, O serviçal que me carregava para antes de entrar e espera todos entrarem na minha frente.

– ai de você se não se comportar aqui, irá sofrer grandes consequências se soubesse o quanto sou capaz de ir atrás de toda sua família.– O homem me ameaça, e logo em seguida me empurra para entrar na sala sozinha, ele me posiciona em fila juntamente com os outros, aquela sala era sala de jantar do rei, que agora estava tomada por vampiros, vejo umas 15 figuras sentadas em volta daquela grande mesa, eram alguns dos malditos vampiros que estavam no palanque ontem na hora daquele decreto, entre eles Steve, Kaleb e o seu rei Caim.

– Os doadores chegaram! queiram se aproximar de seus donos que estão aqui para doarem.– falou Caim, fiquei parada imóvel não tinha coragem de dar um passo, vejo quase todos indo há alguns vampiros, pelo que entendi nem todos ainda tinha um doador, já que a grande maioria estavam com bolsas de sangue que deveriam ser dos doadores temporários, fiquei parada a frente daquela doente mesa, juntamente a Lucas que também não havia ido.

– O seu proprietário também não chegou ainda?- Lucas sussurra para mim.

– não tenho nenhum proprietário, sempre fui uma pessoa livre e continuarei assim até o resto da minha vida. - O respondo friamente, ele fica um pouco sem graça pela pergunta, mas estava muito nervosa acabei falando o que vinha na minha cabeça, não entendendo o que aconteceria comigo ali, só sei que não queria passar por aquela tortura novamente, foi tudo muito tenebroso, observei enquanto as pessoas se aproxima dos vampiros, A moça loira chega perto do Steve, ele lhe da uma mordida no pescoço, e suga seu sangue enquanto ela se contorce de dor, o kaleb estava com Carolina, ele lhe dá a mordida no braço e suga um pouco do seu sangue, alguns minutos se passam e todos são liberados, a vampira que aparentemente tinha o Lucas como "propriedade" logo se reúne aos outros e também tira seu sangue.

– não pense que esqueci de você.– ouça aquela voz pavorosa se aproximando de mim, olha para o lado e vejo que o Caio se aproximando.

– Caio, reuna-se a nós nesse café da manhã.– Fala Caim, todos o olham se aproximar.

– Queira me perdoar meu rei, mas prefiro comer em um lugar mais reservado.– ele fala isso me deixa extremamente assustada, minhas pernas logo ficam bambas, todos os doadores já haviam saído com exceção do Lucas que sua dona acabara de chegar, todos na mesa tentando disfarçar o olhar de Caio, com exceção do Kaleb que olha para ele de forma tenebrosa.

– Certo Caio fique a vontade.– essas palavras do rei me deixaram mais apavorada ainda, ninguém tem coragem de dizer uma só palavra, sinto a mão do Caio voar no meu braço, e me puxa para fora da sala, ele fechar a porta que estava logo atrás de mim e sem dizer uma palavra começar a me puxa, começo a me debater após cair em si, ele vai querer fazer tudo aquilo novamente e isso não posso permitir.

– Me solta agora, quem você pensa que é?– grito incontrolávelmente, estava com muito medo porém não podia permitir que aquilo acontecesse novamente, ele para ao ouvir isso e começou a olhar para mim com olhar mais sombrio que já vi na minha vida, já estávamos no corredor indo em direção ao seu quarto, ele aperta meu braço com força e me joga na parede batendo minhas costas com força, ele aproxima seu rosto do meu.

– Quem eu sou? – Ele faz uma pergunta sarcástica e logo continua a falar.
– O mais poderoso dos vampiros que você irá conhecer em toda sua vida, sou capaz de desimar sua família inteira com apenas uma ordem, matar qualquer um que estiver no meu caminho e for contra as minhas ordens, arranco seu pescoço e obrigo a sua irmã a comer seus órgãos num piscar de olhos. Estive pesquisando sobre você, sei que tem irmã, pai e se prezar pela vida deles vai se comportar direitinho.– naquela hora meu coração se apertou, aquele maldito seria realmente capaz de fazer alguma coisa? Ele continua me arrastando pelo Castelo até chegar no seu quarto, meu corpo todo ainda doía muito, havia andado até ali com extrema dificuldade e dores especificamente nas partes íntimas, ele me jogar dentro do quarto e fecha a porta novamente.

– Da última vez fui muito bonzinho com você, nem estava me reconhecendo, mas dessa vez eu prometo que se soltar um grito sequer faço sua irmã sofrer, e se acha que isso é sofrimento para você, não imagina o que farei com ela.— ele grita próximo ao meu rosto, eu só sabia chorar naquele momento, sei que uma pessoa perversa o suficiente para fazer mal comigo dessa forma, faria qualquer coisa contra minha família só para suprir o próprio ego. Choro bastante enquanto vejo ele rasgar meu vestido novamente, ele me olha com aqueles olhos vermelhos e me atirar na cama, já estava pronta para gritar por socorro, mas lembrei da sua promessa, e também esses gritos não adiantavam, então descido aguentar essa dor calada, pelo bem da minha família.

Ele rasga suas roupas e sobe sobre mim, eu já estava sem o vestido pois ele havia rasgado, fecho as pernas com muita força novamente, enquanto chorava em silêncio, ele as abre com força e violência, com uma só mão agarrando os meus dois punhos e os segura acima da minha cabeça, já sentia aquele corpo gelado e nojento sobre mim, ele começar a introduzir o seu membro em minha vagina, ainda estava extremamente dolorida de ontem, e agora só piora, tento fechar as pernas e me movimentar novamente mas ele prende o seu corpo a mim me deixando com dificuldade até para respirar, minhas mãos ainda continuam presas, a outra mão ele levou meu peito e de forma nojenta começar apertar-lo novamente causando extrema dor, abafo os gritos e choro de olhos fechados enquanto ele me machucava extremamente, sinto ele começar a sua movimentação, ele enfia dando estocadas bem forte e começa indo e voltando dentro de mim.

– Você é muito apertadinha, gosto disso.– ele fala enquanto continua sua movimentação com dificuldade, a dor e o nojo eram horríveis, ele começa a ir cada vez mais rápido e com mais força, aguento até onde pude, até que solto gritos de dor, não estava aguentando mais, tento me segurar mas aquela dor horrível, até sentir um líquido percorrer sobre minhas pernas. Ele para a sua movimentação e sai de dentro de mim, soltando os meus pulsos E meu peito e se levantando da cama, ele se espreguiça e da um sorriso de canto.

– Até que se comportou bem, em prol disso vou deixar você ficar aí na minha cama, deve ser mais confortável do que aquela tábua dura onde você dorme, mais tarde eu volto é só o começo de tudo que eu quero fazer com você.– Ele fala enquanto veste sua roupa e sai do quarto, me deixando na cama extremamente apavorada, eu só sabia chorar de dor de desespero, era uma sensação de sentimentos terríveis que eu nunca pensei que fosse passar por tanto, ele tranca a porta do quarto me deixando com mais medo ainda, eu não tinha forças para levantar só queria dormir ali mesmo, e sonhar que estava em um bom lugar, na minha casa.

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