Capítulo Quatorze -

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Caio

Olho para o lado após Katile adentrar o quarto e a vejo caindo, antes que seu corpo venha cair ao chão corro e a seguro.

- Katile?- chama o seu nome segurando o seu corpo desmaiado.

O que houve com essa menina? Coloco ela sobre a cama.

- se estiver fingindo te dar em 50 chibatadas em praça pública só por me fazer perder tempo.- falo já irritado continuo olhando para ela e vejo que ela não esboça nenhuma reação, mas o que diabos pode ter acontecido para ela ter desmaiado?

- droga minha diversão do dia já era.- saio do quarto e desço as escadas à procura da curandeira, ela sempre ficava numa sala próxima do refeitório.

- senhor Caio como posso ajudá-lo?- antes de chegar na sua sala já ouço sua voz atrás de mim.

- vá ao meu quarto, a minha doadora teve alguma coisa, providencie que ela melhore o mais rápido.- falo de forma áspera assustando a curandeira.

Ela sai correndo extraordinariamente rápido, e vai em direção ao quarto.

- preocupado com sua doadora Caio? Isso não é costume seu!- olhe para o lado e vejo Steve se aproximando juntamente com Kaline sua irmã e Daniela uma das transformadas do clã.

- quando te dei autorização para perguntar alguma coisa sobre a minha vida?- Falo enquanto os observo, Steve se mantém em silêncio e sai do refeitório para não me irritar.

- vem comigo Kaline podemos dar uma volta pelo reino ainda não foi visitá-lo.- Daniela fala empolgada para ela.

- eu tenho uns assuntos para resolver com o Caio, depois vemos isso.- Daniela fica entristecida com a resposta de Kaline e sai.

- o que diabos você teria de resolver comigo?

- só queria que ela largasse do meu pé... Até parece que tem alguma coisa para resolver com alguém tão asqueroso quanto você.- ela responde me deixando altamente irritado.

- Você sabe que só está viva por ser filha de alguém importante e devo respeito a ele, se fosse qualquer outro eu já tinha cortado sua garganta há muito tempo.- Cerro os olhos para olhar para ela,  Kaline sempre  quis tentar bater de frente comigo.

- aí desconta nela todo ódio que você tem contra nós? Por que chamou a curandeira devia deixá-la morrer de uma vez estaria bem melhor do que o que você está fazendo com ela.- meu corpo começa a formigar completamente com aquela sua arrogância.

- ou vai dizer que está se apaixonando por ela, vindo de você nada me estranha mais, até parece que um dia ela gostaria de você depois de tudo que fez com ela, iria agradecer a lua se você começar a ama-la e ela te rejeitasse ou melhor se reunisse com um grupo de resistência que estão falando por aí e arrancasse sua garganta.

Em um movimento rápido perco o controle, e a jogo contra a parede e aperto seu pescoço ela tenta se soltar mas a seguro com força.

- da próxima vez que pensar em falar alguma coisa assim é melhor ouvir o lado bom do seu cérebro se é que você tem algum neurônio e ficar calada se me fazer perder o controle um pouquinho mais tiro sua garganta por inteiro.- falo assaltando, ela cai no chão e agarra seu pescoço que estava com marcas dos meus dedos.

Ah deixo jogada no chão e subo até meu quarto com o sangue fervendo, aquela garota é extremamente insolente, quando menos esperar ela vai ganhar o que merece.

Abro a porta do quarto rapidamente e entro, vejo que a curandeira está com algumas ervas sobre o rosto de Katile.

- Senhor, não diagnostiquei nada de errado com ela, também não está grávida como eu imaginei, o que ela pode ter tido foi um desmaio por fraqueza está doando muito sangue e não está se alimentando bem pelo visto, ela deve dormir por uma hora e depois tem que se alimentar.

Ouço enquanto ela fala, enquanto vejo Katile desacordada sobre a cama, todos os servos têm ordem suprema para alimentar bem os doadores para que seu sangue seja bem preservado, isso é imperdoável hoje mesmo aquela serva maldita irá morrer, deixando minha escrava sem comida enfraquece o sangue dela me prejudicando.

cerro os dentes enquanto penso.

– saia daqui agora, não ajudou muito a resolver o problema.- grito irritado e a curandeira sai correndo do quarto na mesma hora.

- ai a escrava, quanto trabalho você está me dando, espero que a recompensa depois vala muito a pena.

sento na poltrona próximo da cama enquanto a observo desmaiada, já havia a deixado daquele jeito várias vezes mas nunca parei para observá-la, é uma maldita humana muito bonita, desde que vi sua beleza chama atenção, já sabia que seria minha até eu não querer mais e depois iria largá-la num beco qualquer, e é exatamente isso que vai acontecer, nem eu mesmo entendo o porquê de ainda estar com ela aqui, o seu corpo ainda me satisfaz muito por incrível que pareça.

se passa 30 minutos desde que estou sentado ali observando, meu desejo agora era arrancar suas roupas uma por uma, e a tê-la por inteiro, se não tivesse certeza que ela era humana certamente imaginaria que era uma maldita bruxa que estava me enfeitiçando com alguma magia negra para me apegar ao seu corpo.

me aproximo um pouco mais do seu rosto , tiro a mecha do cabelo que estava sobre ele e passou lentamente os dedos sobre seu rosto, não sabia porque estava fazendo aquilo, estava acariciando de uma forma gentil isso nunca tinha acontecido antes, meu corpo já se movimentava sozinho, que droga de Pensamentos malditos são esses, A vejo se mexer e abrir os olhos lentamente, rapidamente tiro a mão do seu rosto e me afasto virando de costas.

ela abre os olhos devagar , e olhe em volta ao lembrar de tudo se senta rapidamente na cama, ela se assusta com a minha presença, me viro para ela e vejo já acordada.

– é mesmo inútil, estava sendo privada de água e comida e não foi capaz de mover um dedo para resolver isso, dessa forma você facilita o meu trabalho de te aprisionar.- ela fica um pouco confusa com essa frase.

- agora mesmo que ela serva inútil irá para forca, ela sabe que não pode privar os doadores de nada disso muito pelo contrário, será -1 maldito humano no mund...

-Senhor.- ela corta minha fala e começa a falar de cabeça baixa.

– por favor não faça mal a ela, nem a nenhuma das servas, todas me deram que comer, e cumpriram suas ordens, eu quem desobedeci se for castigar alguém castigue a mim, não quero ninguém se machucando por culpa minha.- fico paralisado com suas falas, vejo as lágrimas descendo ao seu rosto, ela acabou de se oferecer para levar uma punição, isso é inimaginável.

- Ora não pense que irá morrer só por falta de alimento, no máximo ficará fraca e não cumprir as suas obrigações comigo, já que a imprestável da serva não teve culpa irei deixar livre dessa vez, vou mandar aquela traga comida para você.– me aproximo do seu rosto e o agarro

– da próxima vez que fizer isso, não é você quem irá pagar!- A solto e saio do quarto a deixando lá.

Escrava de um vampiro Onde histórias criam vida. Descubra agora