Na manhã seguinte...
naquela manhã de sexta-feira Katile sai do quarto de Caio mais uma vez depois de uma noite horripilante. ela anda e vê Carla vestida com suas roupas brancas e suas botas de couro novas indo em direção à saída do Palácio.
– Carla? aonde vai?
ela tem um olhar triste e um pouco assustada também.
– eu estou indo até o vilarejo, irei visitar uma amiga que está precisando de mim, o Steve me liberou por 2h00. - Carla mente para Katile ela não podia falar que estaria indo ao orfanato se não iriam suspeitar de tudo, ela sempre deixava a comida lá, entrava por uma passagem secreta enquanto as crianças saboriavam os pães e só ela e a madre do orfanato sabiam, Thomas ordenou que ela ajudasse Carla.
– não irá deixar os pães hoje Carla?- as duas se viram rapidamente e veem Caio de pé atrás de Katile, ele chegou numa velocidade surpreendente.
– hoje não senhor.- ela fala inteiramente nervosa, como ele podia saber disso? Estava observando? Sabia de mais alguma coisa?
– Fique tranquila, só queria saber se não precisava de ajuda. Um dos meus homens podia ajudar, pelos seus batimentos cardíacos você ficou muito nervosa. Será que foi com a minha presença ou com a minha pergunta?- Caio faz jogos mentais com Carla, no fundo ele já tinham leve suspeita e queria ver como ela reagia a essa questão.
Katile fica um pouco perdida mas se aproxima de Carla tentando acalmá-la, só ela sabe o quanto Caio não é fácil de lidar.
– muito obrigada Senhor, hoje não irei deixar os pães para os órfãos, estou indo visitar uma amiga, mas a próxima vez que for com certeza peço ajuda.- ela se acalma e respira fundo controlando seus batimentos.
– se me permitirem eu tenho que ir.- ela sorri para Katile e sai. Katile olha para Caio e logo vira as costas para ele também e anda até o quarto dos doadores.
aquela manhã estava sendo como todas as outras , uma manhã pacata e sem graça, Katile não tinha muito conteúdo que poderia fazer. Estranhamente naquela manhã ela estava sentindo paz, como se algo magnífico fosse acontecer, ela encara aquela sacada com uma janela bem grande por longos minutos enquanto toma o seu café da manhã.
ela ainda tinha muita amargura dor e sofrimento dentro dela não sabia como fazer aquilo passar, tinha que tirar aquela angústia do seu peito. Mas ao mesmo tempo ela respirava e podia sentir o ar fresco lá de fora. por alguns minutos ela fingiu estar em sua antiga casa do lado de fora essas horas colhendo flores para colocar de enfeite a mesa.
Katile se desliga dos seus pensamentos ao olhar no fundo da janela e ver que uma casa está pegando fogo no vilarejo, ela não identificava muito bem o que era só via que o fogo se arrastava por vários locais.
– ah meu Deus você está vendo isso?- Lucas entra no quarto desesperado.
– sim o que houve?
– estão espalhando por aí que a resistência tocou fogo no centro de doação de sangue e estão lá fazendo algazarra, por volta de 20 pessoas.
Katile fica apreensiva , pensando se seu pai ou seus amigos estariam no meio disso, era muito preocupante mas ela não tinha nada o que poderia fazer ali.
– eu tenho que ir até o vilarejo, ver se minha mãe está bem, vou tentar convencer a rainha me liberar.
– está bem, eu vou para o jardim, vou ver se consigo ver alguma coisa do portão.
Katile desce as escadas correndo e chega até o jardim do Palácio, não tinha guardas no portão interno como geralmente sempre tem e ele estava totalmente fechado. O jardim era uma parte muito isolada do Palácio, acho que poucas pessoas se preocupariam em proteger aquela área, ela nem sabia o que estava acontecendo lá fora, já tinha ouvido falar muitas vezes sobre esse grupo mas não algo tão concreto assim.
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Escrava de um vampiro
Vampiro•Dark Romance• Classificação: Recomendada para maiores de 18 anos Livro Dark: Contém Violência física e sexual, abusos psicológicos e um romance nada saudável. "De uma hora para outra abri levemente meus olhos e percebi está no meio de uma grande es...