Capítulo Dez - Onde ela esta ?

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Carlos era um jovem senhor do vilarejo, criou suas duas filhas praticamente sozinho depois da mãe ter morrido, sempre colocando estrema ordem e princípios na convivencia de Katile, ela era sua princesa, é quem iria ajuda-lo na velhice, e no momento estava desaparecida, Ele não sabia mais o que fazer as palavras daquele maldito homem invadiu sua cabeça, ele estava blefano? ou era tudo verdade, ela estava com ele?

Carlos chora sentado à mesa de sua casa, a pequena Emanueli ouvi o choro da cozinha, ela não tinha coragem de contar ao pai que a irmã sumiu após ela pedir o urso de pelúcia, era apenas uma menininha e ja sentia culpada pelo desaparecimento da irmã, naquela noite que Katile saiu para pegar o seu urso ela esperou, Até dormir, no outro dia acordou e foi Procurar o urso, não encontrou Katile na casa inteira, foi até lá fora e encontrou ele caído e levou para a casa rapidamente, Seu pai acordou naquele mesmo dia e começou a Procurar Por sua irmã e até agora nenhuma notícia sequer.

Carlos já pensou até na possibilidade dela ter fugido, mas Por que ela faria isso? até onde ele sabia a vida dela era boa, ela nunca reclamou de nada, era uma filha impecável, talvez ele tenha exigido muito dela, Ela trabalhava fora, cuidava da casa e da irmã, mas até então Carlos imaginava está tudo bem.

Ele é tirado do seu transe ao ouvir a porta bater, Rapidamente se levanta e abre.

- Thomas, alguma notícia dela?- Carlos pergunta já eufórico.

- Tenho sim. - Thomas entra na sala e continua a falar.

- Reuni o grupo de buscas ontem à noite, e soube informações de um senhor que passava Por aqui a uns dias atrás, Ele prometeu que viu...- Thomas faz uma pausa e deixa seu semblante triste.

- Continue o que foi que ele viu?- Carlos grita já extressado.

- Ele disse que ao passar por aqui e a noite, viu uma jovem sendo levada Por um homem com uma capa preta, ele estava longe mas conseguiu ver mesmo assim, ele acha que esse homem era um dos vampiros pois sumiu muito rápido, a descrição da jovem bate com a de Katile.

Carlos sente suas pernas fraquejarem após ouvir aquilo tudo, era demais para ele esse monte de informações, depois de alguns segundos entrando em Choque, ele para e pensa no homem que havia invadido sua casa, será mesmo que ele raptou a sua filha?

- Um homem esteve aqui ontem, um desses malditos canibais, falou que minha filha estava muito bem cuidada, será possível que a raptou?- Carlos pergunta com suas mãos entrelaçando seus cabelos, ele começa a se desesperar, não sabia mais o que fazer a essa altura.

- Se for verdade ela deve está no castelo, vamos da um jeito de tira-la de lá.- Thomas fala Enquanto se levanta - Não havia contado ainda Carlos Por sua segurança, mas estamos organizando um grupo De resistência e vamos invadir o castelo...

- Thomas fala Enquanto se levanta - Não havia contado ainda Carlos Por sua segurança, mas estamos organizando um grupo De resistência e vamos invadir o castelo

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1 mês depois...

Katile deita sua cabeça sobre o travesseiro, estava naquele maldito quarto novamente, onde a muitos dias tentava sair.

- Se parar de lutar tanto garanto que seria melhor para você. – Katile ignora completamente a voz de Caio, ele falava enquanto vestia suas roupas, ainda era de manhã, Caio já havia solicitado que Katile fosse até o seu quarto e fez o que bem entendia  com ela.

- Estou indo desimar uma parte do seu povo agora, esses imundos estão me dando mais trabalho do que eu imaginava.

Katile Levanta a cabeça e olha para Caio, ela se assusta com suas palavras, ele da um meio sorriso ao ver o pânico no rosto rosto dela.

– Fique tranquila enquanto estiver aqui está mais do que Protegida, Não posso garantir o mesmo dos outros do Vilarejo.

Caio fecha a porta do quarto e sai em direção a parte de baixo do Palácio, Katile sente algumas lágrimas descerem sobre seu rosto, Já fazia mais de 4 semanas que estava presa nesse inferno da vida real, ela já tinha tentado de tudo, procurou pelo castelo inteiro uma saída, e nunca encontrou nada, tentou escalar o muro, quebrar o vidro, mas nada fluía.

Quase todos os dias Caio a obrigava a ficar com ele, ela era levada ao seu quarto e ele continuava a fazer tudo o que queria com ela, abusava dela, Ela nem se reconhece a mais, ja via perdido totalmente a sua essência, os seus sentimentos. Seu corpo era como uma mente vazia andandando todos os dias sem controle, ela não sentia mais nada, com o passar dos dias a dor dos abusos foi passando, Seu corpo se acostumou, mas sua mente não, a dor externa foi transformada em dor interna, até ela não ter mais um pingo de sentimento.

Todos os dias ela Ainda tentava lutar, nunca desistia, sempre que iam buscá-la ela agarrava no que podia parei ficar, Quando chegava ao quarto se debatia completamente e nada dava certo,  isso nunca impediu o Caio de fazer o que bem entende-se, ela se debatia até não aguentar mais enquanto ele forçava dentro dela, mas isso não adiantava nada, não importava o quanto ela se debatesse o quanto ela pedisse ajuda ele sempre conseguia o que queria, sugava o seu sangue e depois fazia isso com ela.

Ela se levanta e pega suas roupas, o nojo que ela sente a cada dia cresce mais, ela pedia todos os dias para que ele enjoasse logo dela e a deixasse partir, é a única forma que ela imagina que ele deixaria ir, quando não a quiser mais, aí sim ela estaria livre para voltar para casa.

Ela olha no espelho daquele quarto enquanto veste suas roupas, nem se reconhecia mais, seu cabelo há dias não era lavado pois ela não tinha mais ânimo para isso só quando a servas a obrigação a tomar banho e a se limpar, seu vestido era como trapos e já estava todo deteriorado, seu belo rosto que por tantos foi admirado estava com algumas marcas, em seus olhos olheiras nunca visto antes, sua boca não carregava mais aquele sorriso singelo agora era só uma expressão fechada e olhos entristecidos ela sai daquele quarto e caminha lentamente pelos corredores do Castelo até chegar no seu quarto o quarto em conjunto que tinha com os doadores.

Ela empurra a porta com força a forçando a abrir, com o passar dos Dias outros doadores foram chegando também, porém foram encaminhados para outros quartos, naquele continuava apenas as mesmas pessoas da primeira semana.

– Kateli, senta aqui com a gente guardamos sua parte do café. –  Ao entrar no quarto Katile se depara com as mesmas pessoas que vê todos os dias, Lucas e Caroline que estavam sentados em suas camas, a jovem loira chamada Carla e Josep um senhor que também era doador, ele não era muito de conversar, cada um tinha uma história muito diferente por estar ali, a grande maioria por questões financeiras todos recebiam um bom salário. O de Katila era o triplo do que o que qualquer um recebia, ela nunca tocou em um centavo, toda vez que traziam a cada semana ela jogava dentro do baú da sua cama, ela não podia sair como os outros para ver sua família tinha nojo de cada centavo que aquele asqueroso a enviava.

Katile senta ao chão ao lado de Carla que havia chamado-a e pega um pedaço de pão com leite.

Ela não tinha ideia do quanto tempo mais esse sofrimento duraria só queria sair logo disso sem deixar rastros de uma forma ou de outra ela irá sair...

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