Capítulo Vinte -

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"Caio"

Me apresso em voltar daquele vilarejo imundo, ao menos uma vez na semana fazia uma vistoria com meus homens para que possamos ver como está todos esses malditos humanos e como eles estão se comportando, hoje em específico o vilarejo está muito calmo, as pessoas trabalham, já parecem estar se acostumando com a presença dos vampiros algumas pessoas tentaram se rebelar contra nós durante esse tempo e foram mortas no mesmo instante.

Dois homens na semana passada tentaram atacar um de nossos guardas e foram queimados em praça pública.

– você podia ter um pouco mais de piedade com eles nunca parou pra se colocar no lugar deles?

Olho para o lado e observo que novamente é o Kaleb, já tem meses que ele me enche com essa mesma falácia.

– uma das principais regras para fazer parte do meu exército é não ter dor nem piedade de ninguém, se está assim já deveria ter caído fora a muito tempo.

– chefe encontrei alguma coisa.

Grita um dos meus subordinados que estava comigo naquela tropa de aproximadamente dez homens, os soldados são divididos em subgrupos e eu nomeio alguns líderes para missões específicas a grande maioria vigia as florestas e as fronteiras dessa cidade com a outra, outros ficam no castelo para segurança da família real, os de níveis mais importantes andam comigo fazendo vistoria e pesquisando tudo quanto orientamos, corremos até lá e olhamos o que o subordinado orientou ser algo suspeito, naquele momento de longe observamos que um moça aparentemente humana sai com vários pães de dentro da padaria, que daria para alimentar um exército inteiro.

– aquela não é a Carla a doadora do Steve?

observo com calma essa frase do Kaleb e reparo o ser ela mesmo já vi essa vadia andando antes no Palácio .

– o Steve deve estar pagando muito bem, os pães aqui estão muito caros especificamente depois dessas invasões.

Uma vez na vida o kaleb solta um conjunto de frases com sentido.

– Ricardo, siga ela discretamente e veja aonde ela vai com esses pães.

nos afastamos e apenas o Ricardo a segue, poderia ser um blefe e ela está apenas levando os pães para algum ambiente de caridade, mas caso contrário devemos nos preocupar afinal de dentro do Palácio que está saindo informações.

voltamos a andar por longos minutos vistoriando cada pedaço daquela cidade até notarmos o Ricardo retornar.

– chefe, os pães eram apenas para um orfanato aqui próximo, ela deve alimentar os órfãos.- isso soa um pouco suspeito, jogando pelo olhar dela ela não tem muita cara de quem faz caridade, mas resolvo não focar muito nesse assunto já que não temos nenhuma base para investigar além das minhas suposições.

retornamos para o Palácio após toda vistoria, o exército está mais tranquilo do que nunca só é mais preocupante em época de guerra é quando tem o trabalho mais duro de todo o castelo, fora isso eu como todos os dias fossem dias de folga.

desde da manhã passada não vejo a Katile , não tem como humana me prender dessa forma, eu acho que já está na hora de devolvê-la ou soltá-la em algum bueiro aqui perto para que os ratos acamam, antes de concluir meus pensamentos ouço alguém bater na porta vou até lá e abro.

– senhor.- vejo uma camareira de cabeça baixa a minhas porta, devia ser nova por aqui nunca havia visto antes.

– vim trocar seus lençóis.- dou espaço para ela entrar no quarto com um meio sorriso, ela tinha cabelos loiros que estavam envolvidos em um lenço, um corpo magro, os lábios avermelhados e os olhos claros, era uma vadia arduamente bonita, e o suficiente para me satisfazer essa tarde, nunca fiquei tanto tempo com uma mulher só já tem semanas isso não faz bem para nenhum homem.

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