Tateei a cama sentindo que o Ariel não estava mais aqui.
Sentei na cama e escutei o som do chuveiro sendo desligado e logo após observei ele saindo do banheiro apenas com uma calça jeans preta rasgada nos joelhos e a toalha secando seu cabelo.
--- Bom dia gatinha.--- falou com a voz rouca.
--- Bom dia.--- observei ele ir até o guarda roupa pegando uma blusa preta social.--- Vai sair?
--- Aham, tenho que resolver algumas coisas lá no galpão.
--- Galpão?
--- É, você acha que eu guarda minhas coisas e mercadorias em casa?
--- Posso ir junto?--- perguntei.
--- Não.--- negou convicto.
--- Por que não?
--- Lá não é lugar de criança.--- saiu do quarto e eu fiz o mesmo.
--- Eu não sou criança, e eu prometo que vou me comportar.--- segurei no seu braço fazendo ele prestar atenção em mim.
--- Tá. Vai se arrumar.--- me deu um leve beijo e desceu as escadas.
Entrei no meu quarto e tomei um banho rápido, peguei um short jeans, um cropped e uma jaqueta preta.
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Coloquei um coturno preto, arrumei meu cabelo, passei apenas um rímel, peguei meu celular e sai do quarto.
Desci as escadas e entrei na cozinha vendo o Ariel e a Cindy conversando sobre alguma coisa.
--- Bom dia Isabelly.--- Cindy falou assim que me viu.
--- Bom dia.--- sentei em frente a bancada ao lado do Ariel.
Comi apenas uma maçã, nem estava com tanta fome assim.
--- Vai comer só isso?--- Ariel perguntou.
--- Eu não tô com fome.
--- Mesmo assim, se você comer tão pouco assim pode passar mal.
Ele tá... Preocupado?
--- Meu pequeno tá se preocupando com alguém?--- Cindy falou com um sorriso.
--- Não tô preocupado, só tô garantindo que minha propriedade não passe mal.--- falou como se isso tivesse sido normal.--- Eu não quero gastar meu dinheiro com ela comprando remédio.
--- Continua teimoso.--- Cindy apenas riu e saiu da cozinha.
--- Vamos?--- Ariel perguntou levantando da cadeira.
{...}
O caminho foi longo, me deu até sono.
O galpão dele até que era legal, eu achei que ia ser só um lugar com paredes de madeira todo fudido.
Mas não, as paredes eram em tons de cinza, diversos móveis caros pra cacete. Tinha uma parede em que havia apenas armas, todas diferentes.
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Ele cumprimentou alguns seguranças e foi falar com alguns homens de preto que testavam algumas armas.
Andei por esse galpão inteiro atrás de algo para fazer e tirar meu tédio, mas não funcionou por que aqui não tem nada de legal pra fazer.
Quer dizer, legal tem, o Ariel só não deixa eu tocar em nada. Parece que eu sou uma criança sobre a supervisão dele.
Alguns dos homens que conversava com ele as vezes me olhavam mas rapidamente desviavam o olhar.
--- Me ensina a usar?--- peguei uma das armas na parede chamando a atenção dele.
Não só dele...
--- Quem é essa chefe?--- um dos homens perguntou.
--- Minha mina.--- deu de ombros e se aproximou de mim.--- Você quer mesmo aprender a usar?
