➳.𝙰𝙽𝙶𝙴𝙻.➳

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|ᴠᴇɴᴅɪᴅᴀ ᴀᴏ ᴛʀᴀғɪᴄᴀɴᴛᴇ |

• A R I E L •

Apenas sorri de volta pra ele e comecei a correr na direção de uma máquina de ursinhos e que tinha mais no canto.

--- Eu quero esse urso.--- apontou para um ursinho branco de pelúcia que tinha na máquina.

--- Eu não vou gastar minhas fichas com você.--- coloquei minhas mãos no bolso me aproximando de onde ela estava.

--- Por favooooor.--- fez um bico juntando as mãos perto do rosto.

Revirei os olhos e entreguei duas fichas para ela usar na máquina, e como esperado ela não conseguiu pegar o urso nenhuma vez e saiu de perto da máquina quase chorando.

--- Vai lá pegar um refri pra gente.--- entreguei meu cartão para ela e mandei um segurança acompanha-la.

Depois que ela saiu de perto, me aproximei da máquina, coloquei uma ficha e subi as mangas da minha blusa social.

Com apenas uma ficha consegui pegar o bendito urso que ela tanto queria e andei na direção dela até a bancada com bebidas que tinha aqui.

--- Toma chatinha.--- estendi o urso na direção dela e vi seus olhos brilhar.

--- Brigada.--- veio na minha direção e me deu um abraço forte.

Por um breve momento senti uma sensação esquisita mas resolvi ignorar.

--- Por nada anjo. Você que ir em qual brinquedo agora?--- perguntei quando ela se afastou de mim com o maior sorriso do mundo.

Parece uma criança de dois anos.

Ela olhou ao redor e pegou na minha mão me puxando até a pista de dança que tinha do outro lado do fliperama.

--- Eu contra você?--- perguntou e eu assenti.--- Se prepara pra sentir o gosto da derrota.

Ela entregou o urso e os refrigerantes para os seguranças, colocou as fichas na máquina e o jogo começou.

Dançamos três músicas e eu já não estava aguentando mais, essa garota consegue acabar comigo muito rápido.

Ela escorregou quando foi fazer o giro da coreografia e caiu em cima de mim com o rosto a centímetros do meu.

Isso tem acontecido bastante ultimamente, mas ela sempre foge.

--- Senhor precisamos ir, o senhor tem reunião online em uma hora.--- o segurança avisou.

A Isabelly levantou de cima de mim e eu levantei do chão reparando na quantidade de pessoas que nos observava.

Saímos do fliperama indo em direção ao carro e entrando no mesmo.

--- Posso fazer uma pergunta?--- Isabelly perguntou olhando pela janela do carro.

--- Pode.

--- Porque parece que você faz o que a Cindy manda?--- perguntou olhando para mim e eu demorei um pouco para responder.--- Se não quiser falar não precisa.

--- É só que eu nunca conheci minha mãe, e meu pai tinha todo esse negócio de traficante para cuidar, aí quem me criou grande parte da minha infância foi a Cindy então eu meio que considero ela como uma mãe.--- expliquei a cabeça e ela balançou a cabeça afirmando.

--- Você herdou os negócios do seu pai?

--- Você tá curiosa hoje né?--- ela apenas deu de ombros e voltou a olhar pela janela.--- Sim, eu herdei os negócios do meu pai.

--- E você gosta do que faz?

--- Sim.

---- Quantas pessoas você já matou?

--- Eu não conto quantas pessoas eu mato, meu anjo.

--- Eu não sou sua pra você falar "meu anjo"

--- Tecnicamente você é minha sim.

O carro parou em frente a minha grande mansão e encerramos a conversa.

Entramos em casa e ela subiu as escadas correndo com seu urso na mão e eu fui para o meu escritório.

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ᴠᴇɴᴅɪᴅᴀ ᴀᴏ ᴛʀᴀғɪᴄᴀɴᴛᴇ

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Meu celular bugou e desligou quando eu tava editando a metade do capítulo e eu tive que escrever tudo de novo mas tá ai como prometido, o outro capítulo.

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Vendida ao TraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora