➳.𝙰𝙽𝙶𝚁𝚈?.➳

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| ᴠᴇɴᴅɪᴅᴀ ᴀᴏ ᴛʀᴀғɪᴄᴀɴᴛᴇ |

• I S A B E L L Y •

Ele saiu sendo seguido pelos seguranças da casa a comando do Ariel, o mesmo disse que não queria o Gabriel nem pensando em pisar dentro dessa casa de novo.

Logo após o Ariel apenas deu as costas e subiu as escadas indo para o quarto novamente, e por instinto eu fui atrás dele.

--- Você tá com raiva?--- perguntei assim que adentrei o quarto.

--- Não.--- respondeu seco sentando na cama.

Eu resolvi não me aproximar, precisava respeitar um certo espaço no qual estava claro que ele queria.

--- É por causa do Gabriel?--- continuei.--- Se for por causa dele não precisa se preocupar Ariel, se ele é alguma coisa pra mim é no máximo um conhecido, apenas.

--- Você quer mesmo que eu acreditei nisso?--- perguntou e eu assenti.--- É sério?--- riu sem humor passando a mão no cabelo.--- E aquele papo de "Quando você tava me beijando não parecia ter limite algum."

--- Eu falei isso na frente dele e parece que irei ter que repetir.--- suspirei olhando diretamente para ele que evitava me olhar.--- O dia que eu fiquei com ele foi quando eu tava com raiva de você, foi quando você sem nem perceber me machucou com palavras. Eu não tava raciocinando apenas fiz, até porque entre eu e você não tinha nada, assim como você mesmo afirmou, mas naquele dia do almoço eu notei que tinha feito besteira em ter deixado ele me beijar e falei que não queria que ele passasse o limite de sermos apenas colegas, mas parece que ele não me escutou.

--- Hum.

--- Você só vai falar isso?--- perguntei encostando na parede.

--- Você queria que eu falasse o que? Ah Isabelly que bom que você beijou outra boca que não era a minha, tá de parabéns.--- falou sínico revirando os olhos.

Ele evitava ao máximo olhar para mim e isso tava me irritando.

--- Olha só Ariel, eu tava com toda a calma do mundo me explicando pra você, coisa que eu nem devia tá fazendo porque a vida é minha e eu faço o que bem entender dela sem precisar te dar satisfação. Mas querendo ou não eu te amo muito e sinto que devo ao menos tentar explicar a situação para não ficar um clima estranho.--- parei um pouco vendo ele me olhar surpreso.--- Se você me ama mesmo igual me disse aquele dia e fica tão incomodado com alguém que se aproxima de mim com segundas intenções, coloca logo a porra de um anel no meu dedo e me assume de vez ao invés de só sair com raiva igual criança mimada que não sabe agir sozinha.

Sem dizer mais nada e sem dar espaço para ele falar algo sai do quarto a passos firmes voltando para a sala.

Em segundos a Cindy apareceu com um espanador em mãos e seu sorriso de sempre.

--- As crianças já brigaram?--- perguntou enquanto limpava alguns móveis.

--- Tá tão na cara assim?

--- Eu conheço vocês dois muito bem Isabelly.--- apenas deu de ombros continuando seu serviço.

--- O Ariel era muito mimado na infância?

--- Mimado...?--- parou um pouco parecendo estar pensando em uma resposta.--- Eu não diria mimado, ele cresceu longe dos pais então não tinha quem o mimasse, mas ele puxou um gênio forte do pai, isso eu tenho plena certeza.

--- Entendi.

O silêncio se instalou na sala e em minutos observei o Ariel descendo as escadas com a chave da moto e a carteira nas mãos. A Cindy perguntou se ele iria algum lugar mas o mesmo apenas ignorou e saiu.


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ᴠᴇɴᴅɪᴅᴀ ᴀᴏ ᴛʀᴀғɪᴄᴀɴᴛᴇ

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Vendida ao TraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora