My ruin - Au Percabeth

5.1

I might just die, it would make
no difference.
- Down Bad, By: Taylor Swift

Tradução: eu poderia morrer
Não faria diferença.

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Pov's Annabeth

Entro em casa e sinto uma mão tampando a minha boca.

— Quieta princesa, seu amigo está dormindo. - o homem sussurra no meu ouvido e eu sinto meu corpo travar.

Meus pés se fixam no chão, sinto meu coração acelerar e lágrimas beirarem meus olhos.

— Foi mais fácil do que eu pensava, ele estava distraído, não se preocupe, ele vai sobreviver, agora você...- suas mãos acariciam meu queixo e eu engulo a vontade de chorar. — Eu vou soltar sua boca, mas não tente gritar, vai ser pior, se ele acordar eu mato os dois, entendeu princesa? - seu tom de voz é ríspido e ao mesmo tempo debochado.

— Qual é o seu nome? - é a primeira pergunta que faço, o homem ri e eu abaixo a cabeça, óbvio que ele não vai responder. — Por que você quer...

— Pode me chamar de rei da América, já que você é a princesa...eu sou o rei. - encaro seus olhos e tento procurar algum sinal de fraqueza, mas não existe.

— Você não é rei de nada. - falo com a voz nem um pouco firme. — Me solta.

— Olha Princesa, você é linda, uma boneca de porcelana, mas eu fui pago, preciso te matar independentemente da sua beleza, e pra minha sorte, meu cliente não se importa se eu te usar um pouco. - seus dedos tocam na minha cintura e eu sinto vontade de chorar.

Respira Annabeth, você é forte, você consegue sair dessa até o Frank acordar, respira.

— Seu cliente? Então não é você que quer me matar? - minha voz está trêmula, mas estou tentando fazer o máximo que consigo.

— Isso não importa. - ele parece perceber que me contou algo importante. — você vai estar morta daqui trinta minutos. - sinto suas mãos passearem pelas minhas costas nuas, um arrepio percorre por todo o meu corpo.

— Por favor...

— O que foi princesa? Eu não sou tão ruim quanto você acha, então se você for carinhosa, eu prometo ser o mais cuidadoso possível com você. - ele sorri e eu sinto lagrimas escorrendo pelo meu rosto.

— Por que eu? Por que querem me matar? O que eu fiz? - pergunto.

— Ah querida..., eu não sei, não pergunto o motivo do assassinato, eu só recebo e mato, sinto muito por você. - ele me olha dos pés a cabeça, com um sorriso no rosto. — vai ser uma grande perda para o mundo da moda, já vi algumas das suas revistas, uma delícia em todas elas. - ele beija meu pescoço.

— Não...por favor não. - eu choro e ele revira os olhos.

— Todas me pedem misericórdia, mas eu não sou desses que sentem pena, princesa, aceite e seja minha antes de morrer, eu vou ser a última pessoa que vai te tocar antes de morrer, não me importa se vai ser por bem ou por mal.

— Eu não quero, por favor... eu... - ele segura meu pulso com firmeza e encara meus olhos.

— Eu cansei dessa conversa, não seja dramática. - ele bufa e começa a me puxar pelo pulso.