Cap 16

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- Você ficaria mais lindo ainda sem tolha sabia? - ele fala com a mão na minha toalha quase tirando ela.

- E eu acho que você ficaria mais lindo se fosse tomar um banho também. - no instante que falo isso ele tenta tirar minha toalha.

- Só se você me deichar usar a sua. - ele fala.

- E quando eu disse que eu tiraria minha toalha? - falo tentando esconder um pouco da vergonha na minha fala.

- Você gosta de brincar com o fogo não é querido? - ele fala e coloca suas mãos na minha cintura que logo vão descendo. E solta uma risada.

- Não que eu não goste da situação de agora, mas ainda não estou pronto. - me levanto rapidamente para que ele não tenha tempo de me puchar de volta.

Eu me viro e vou até o quarto praticamente correndo.

Quando fecho a porta do quarto abro o armário e pego uma camisa branca estampada de flamingo e uma bermuda.

Termino de me vestir e me jogo na cama. Não consigo tirar a cena que acabará de acontecer.

Nem mesmo eu entendo o porque estou assim, eu sei que eu quero ele, e sei que ele me quer muito mais, mas tem algo, uma voz bem lá no fundo do meu subconsciente que diz que ainda não é hora, apesar do meu corpo dizer outra coisa.

Em quanto viajava nós meus pensamentos, me surge um "e se?" que talvez seja paranoia ou pressentimento.
E se o Luiz ainda estiver vivo?

Eu sei que tenho uma cabeça ansiosa e não presiso de um psicólogo para perceber isso, mas e se, quando tudo estiver perfeitamente perfeito, ele ainda estiver lá?

Ele pode até não estar mais vivo, mas ele ainda me atormenta na minha cabeça, e só isso já é o bastante para eu imaginar dezenas de coisas ruins.

De vez em quando minha cabeça relembra alguns dos vários momentos de terror que ele já me fez passar, e até os piores.

Se algum dia eu voltar a cidade, pretendo ir ao meu psicólogo, Diogo, ele me conhece muito bem, mesmo que as vezes tentasse dar em cima demim fora das consultas. Luiz odiava isso, e ele só concordou em me deichar ir por que ele sabia que eu não iria falar sobre ele nas minhas sessões e porque era uma vez por mês.

Em quanto me perco em meus pensamentos, me distraio como barulho da porta abrindo.

- Você parou na melhor parte sabia? - ele fala vindo até mim - mas eu sei como você pode me recompensar.

Ele se joga em cima de mim me esmagando.

- As vezes acho que você esquece que tem o dobro do meu peso.

- A, eu sei muito bem, é que seu corpo é tão macio que parece um travesseiro. - é logo em seguida da uma risada.

- Sai logo, tô quase morrendo sem ar.

Ele se levanta da cama e me pucha junto a ele.

- E como eu posso te "recompensar"? - falo quase como se fosse um deboche.

- Amanhã vc descobre. - ele fala e solta uma risada que soa meio maligna.

- Nossa, tenho até medo depois dessa risada.

Ele me aperta contra o seu corpo e diz.

- Garanto que o unico medo que você vai sentir é de que acabe. - ele se aproxima e me da um beijo.

- Aé? - falo aproximando meu rosto, deichando a poucos sentimetros do dele.

- Amanhã você vai ser todo meu. - ele fala se aproximando mais ainda.

- E quem disse que eu concordei com isso?

- Pense nisso como uma punição de todas as vezes em que você me deichou com tezão, e não fez nada para me aliviar - ele aperta suas mãos na minha cintura e me olha de cima a baicho - amanhã eu te pego de geito, e você não tem escapatória.

- Gosto quando você fala coisas pervertidas sobre mim. - admito com um sorriso e o resto levemente vermelho.

- E eu amo o geito que você me olha quando digo essas coisas.

Ele me da um beijo lento, com muito paixão. Sinto faíscas saírem de todas as partes do meu corpo, e logo me sinto no paraíso que o prazer me permite estar.

Ele tira minha blusa e sinto seu toque gelado na minha cintura.

Ele me dá beijos suave no pescoço, e me joga na cama. Eu encolho meu ombro com um sorriso no rosto.

- Que tal deichar para amanhã?

Ele sorri maliciosanente e olha no fundo dos meus olhos, ele passa a mão na minha cabeça e me olha do jeito mais apaixonado do que qualquer pessoa já me olhou antes.

Ele é diferente, e não digo isso só porque meu último "relacionamento" foi ruim. Ele realmente tem um brilho diferente nos olhos.

- Claro, assim vou aproveitar mais.

- Tenho serteza disso.

Ele se deita ao meu lado na cama com os lábios entre abertos. Ele me olha como se nunca quisesse olhar para mais nada. Ei realmente sinto que ele é a pessoa serta para mim.

- Eu quero passar o resto da minha vida ao seu lado, mesmo que nessa casa isolada do resto do mundo e dos problemas.

Ele me olha com uma mistura de admiração e paixão.

- Eu também te amo. - ele fala - Os próximos anos da minha vida só vão existir se for com você.

Ele se aproxima me dim e passa sua mão pelo meu rosto e vai descendo até minha cintura.

- Espero que você seja a única pessoa que me sequestre.

- Eu pretendo ser a único.

Ele me da um beijo leve e fica analisando meu rosto, olhando cada detalhe meu.

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Ps: desculpa a demora para postar, eu estava muito ocupada e sem criatividade nesses últimos meses, mas eu vou continuar a história, ela vai ter fim.

Devil Eyes (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora