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Shigaraki estava de bom humor hoje, o que significava que ninguém seria morto, a menos que tentasse algo muito idiota, aí ele teria prazer em tocar na pessoa e vê-la virar pó.
O que tinha acontecido ontem tinha sido como gás para ele. O jovem Tomura admitia que até certo ponto cogitou que sua abordagem para com sua amada tenha sido muito rude, ou até mesmo inadequada. Te colocar numa gaiola, presa... Bem ao que parece depois de tanto tempo você tinha superado isso e estava vivendo pacificamente com ele.
Logo pela manhã ele acordou sozinho na cama, franziu o cenho e estranhou a falta que você fazia, o calor que você emanava do outro lado. Ao se levantar ele ouviu um barulho e foi atrás para vê-la na cozinha fazendo o café da manhã para vocês dois. Ele pode olhar como seus cabelos estavam bonitos e como seu sorriso brilhante foi direcionado a alguém como ele.
— Bom dia! — você disse animada.
— Hmm... — ele murmurou em concordância.
Era notável que Shigaraki não tinha uma das melhores habilidades sociais e você, o nervosismo que ele sentia em querer tocá-la, cheirar você... Mas ele entendia que existam limites e ele não queria cruzar o seu.
— Dormiu bem? — Você perguntou.
— Sim e você? Por que levantou cedo?
— Bem, queria fazer alguma coisa hoje e então vim fazer o café da manhã.
O rapaz sentou numa cadeira em frente a bancada e olhou para o que estava servido, certamente era mais do que ele estava acostumado a comer todas as manhãs. Você olhou para ele, era estranho olhá-la nos olhos, Shigaraki era apenas um rapaz que queria ser alguém para seu coração, somente um rapaz apaixonado.
— A propósito... — você parecia nervosa e ele inclinou a cabeça de lado.
— O que foi? — ele realizaria todos os seus desejos.
— Poderia me trazer um livro?
— Claro. Qual é?
De repente você ficou animada com isso e lhe disse o nome enquanto ele comia seu café da manhã, com a boca cheia e ele acenava enquanto você contava de forma tão alegre sobre essa série de livros que você gostava. Não era o tipo de coisa que ele gostava, livros de fantasia e romance, mas ouvir você falar sobre seus interesses pareciam tão excepcional.
— ... estou te aborrecendo? — você perguntou incerta.
— Não.
— Ah, se tiver eu paro de falar.
— Não pare, gosto de ouvir você.
— Oh!
— Bem, eu tenho que ir — se levantou —, mas mandarei Kurogiri trazer esse livro para você agora pela manhã.
— Tudo bem. — você sorriu.
Estar contente no dia de hoje era um sinal claro que algo estava errado para qualquer um que o conhecesse. Havia grupos de rebeldes contra o governo de Shigaraki, mas isso não o irritou, ele leu os relatórios e falou com um de seus generais para saber como iriam proceder de agora em diante. Ele apenas assentiu e disse que essa situação estava sob os cuidados de seus homens. Assustados, os generais saíram não aceitando menos que a perfeição.
Depois de estar sozinho ele fez o pedido a seu fiel Kurogiri lhe dando instruções sobre o livro, além de algumas coisas para você passar o dia como seus doces favoritos.
Voltado para casa ele estava parado do lado de fora havia alguns minutos, em sua mão esquerda um buquê de rosas vermelhas, modesto de certa forma, mas cheia de um sentimento que ele não consegue expressar para você.
