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O restante do dia passou com um Shigaraki fazendo pipoca para as suas duas garotas que mantinham uma conversa animada no sofá de sua sala. Ele olhou para o microondas pensativo. Você ter uma companhia fora ele talvez não fosse tão ruim assim, quer dizer, você estava sorrindo agora e parecia genuíno enquanto ouvia Toga falar.
—... e tem essa outra garota, mas ela não está mais por perto. — ela falava se ele bem se lembra de uma ex heroína que era usuária de gravidade zero — Ela era muito fofa!
— Tsc... — ele murmurou na cozinha.
— Eu não conhecia heróis tão bem. — você admitiu e ele sentiu uma pontada de orgulho, mesmo que ele achasse Erase Head um herói muito legal.
Talvez por ser a única pessoa naquela época que o permitia tocar nos outros sem decair e ele tivesse essa vontade internalizada ainda desde muito jovem quando foi acolhido pelo seu mentor AFO. Hoje em dia ele sente que pode ter uma vida "normal" mesmo sendo quem é, mas você tem a oportunidade de ter alguém em que possa contar do fundo do seu coração.
O bip do microondas mostrou que a pipoca estava pronta, então ele a tirou de dentro do aparelho e depois abriu a embalagem cheia de vapor, colocou-as em uma vasilha que tinha desenhos de pipocas e rolos de filme em seu entorno. Ele até que gostava daquilo, era como ir ao cinema, mesmo que ele só tenha ido cerca de meia dúzia de vezes. Quando estava indo para a sala e olhou para você e pensou se você gostaria de ir ao cinema com ele, quem sabe assistir algum filme de ação ou romance se você preferir, desde que você esteja contente ele estava satisfeito.
Pensar em ir a um encontro com você fez suas bochechas tomarem um tom avermelhado.
Meu deus ele era tão patético!
Assim que você o viu se aproximando com a comida logo abriu mais um sorriso, mas desta vez era para ele tão genuíno quanto o para a sua nova amiga. Ele teve que controlar a vontade de chegar em você e te beijar.
Por Deus ele estava tão desesperado para te tocar que não se conteve se sentou bem ao seu ado deixando uma margem de cinco centímetros entre vocês. A garota mais jovem percebeu a intenção do seu quase irmão mais velho e sorriu consigo mesma. Ela estava feliz que ele tivesse alguém, mesmo que seus métodos sejam um tanto inadequados, mas quem era ela para julgar? Ter tirado você de casa de maneira involuntária e ter te prendido com ele era uma forma única de fazer como que seus afetos sejam enfim aceitos, ela pensava e achava muito romântico da parte de Shigaraki,
— Do que estão falando? — ele perguntou.
— A Himiko estava me contando sobre suas paixões. — você respondeu pegando um punhado de pipoca e colocando na boca.
— De você isso? Você não cansa disso não? — ele a olhou com tédio.
— Não. — ela respondeu solene — Tomura-kun deveria entender melhor sobre garotas.
— Besteira. — ele respondeu.
— A sua namorada deve concordar comigo, não é? — ela olhou para você e ele manteve o olhar baixo.
Você por outro lado teve seu coração batendo a mil quando ouviu a palavra com N. Vocês não eram namorados, ele era só um idiota que te sequestrou, mas que mostrou mais respeito por você do que todos os caras com quem você já esteve. Quer dizer, vocês nunca tiveram um encontro...
Por Deus o que você estava pensando?
A loucura tinha te atingido de vez agora?
— Não, não sou namorada dele. — você disse baixinho, mas audível.
Mesmo que ele soubesse que era verdade aquilo doeu. De fato era cedo para que vocês tivessem alguma coisa estabelecida mesmo que ele colocasse o mundo aos seus pés caso você pedisse, porque nada era esforço demais para agradar a senhora do novo mundo.
— Mas vocês até moram juntos... — disse Toga.
— Sim — você começou —, mas ele meio que me sequestrou. — disse sem jeito.
Ela ficou pensativa antes de voltar a comer como se nada tivesse acontecido e o clima estivesse uma merda para vocês dois que não sabiam lidar com o que estava acontecendo. Ele queria poder te abraçar, beijar e tocar em você como o homem cheio de desejo que ele havia se tornado, era um dependente do seu ser.
Mais tarde naquela noite ele foi se deitar cedo e você estava de costas respirando tão lentamente que ele deduziu que estava em seu sono. Então ele ficou lá admitindo suas costas e tentou se aconchegar nelas segurando na sua camisa como uma tábua de salvação.