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Pequeno acerto de contas
Mais um dia entediante no prédio da FLP, Shigaraki havia se transformado em pó um ou dois subordinados por conta de um trabalho mal feito para repelir os ataques que estavam sofrendo por conta de inimigos que queriam manter a imagem de All Might íntegra. Para ele a incompetência não poderia ser vista de nenhum outro ângulo e a morte era o strick número um. Apesar de todo o trabalho que teve, ele ainda pensou em você. Pensou em como estaria depois dessa noite, se havia dormido bem.
Quando enfim a tarde chegou ele vestiu a mesma roupa que costumava antes de se tornar um grande líder, seu moletom, jeans e tênis. Seguir pelas ruas de Tokyo não era um grande problema para ele, quer dizer, ainda havia um ou outro que o olhava com curiosidade, mas isso era o mínimo do mínimo de pessoas. Ninguém realmente o abordou durante esses últimos tempos.
Para sua alegria a estação de metrô estava logo à frente então ele pôs a andar mais rápido. Passando de vagão em vagão ele enfim te encontrou. Seu coração errou algumas batidas e sua respiração ficou errática por alguns segundos até que ele percebesse e se controlasse. Então ele pensou sobre o que faria agora.
Te observar de longe?
Chegar mais perto?
O que fazer?
Foi então que ele notou um grupo de jovens muito próximos de você e um deles estava com o celular perigosamente perto da sua saia e chegando cada vez mais perto até que ele viu a luz do flash e então essa foi a gota d'água para ele. Tomura foi até lá, devagar para não assustar esse bando de delinquentes assediadores, esperou que eles descessem do trem para que os seguisse. Foi devagar por quase trezentos metros quando estavam numa área residencial muito pacata. Um deles o notou e disse:
— Ei, esquisitão! — um deles, provavelmente o líder chamou — Eu notei você nos seguindo até aqui — então sorriu — Vamos ensinar a não ser tão enxerido.
— Ah... — começou Shigaraki — Vocês não deveriam ficar tirando fotos de garotas inocentes no metrô.
— Ah o que disse esquisitão?! — gritou o líder.
O pequeno grupo de quatro garotos, todos ainda com uniforme escolar o que deveriam ter entre seus dezesseis e dezessete anos, ficaram um tanto constrangidos com a fala de Shigaraki, mas então o líder eles sorriu.
— Pois você vai se arrepender de se meter nos negócios dos outros, sabia que meu pai trabalha na Fronte de Libertação Paranormal? — isso deixou Tomura atento, mas os quatro garotos confundiram com medo — Isso mesmo esquisitão.
Partiram para cima deve ativando seus quircks que na verdade não eram lá grande coisa quando se possui o Decay e partes dos poderes do All For One.
O líder que Shigaraki apelidou mentalmente de Idiota numero um veio com uma pequena bola de fogo nas mãos, nada muito vantajoso, digasse de passagem. Antes que ela o atingisse o jovem líder da FLP segurou o pulso do seu rival e o torceu o suficiente para se ouvir o estalo do osso rompendo e quebrando, o Idiora número um caiu de joelhos gritando então os outros vieram enfurecidos para ir de encontro com Shigaraki, mas este era muito ágil e rápido , desviou de um soco e jogou o corpo de um dos garotos para cima do que iria lhe acertar servindo como escudo.
No fim ele estava diante de quatro garotos com ossos quebrados e narizes sangrando, olhando de cima o jovem Tomura disse apenas uma vez:
— O celular.
O objeto foi jogado ao seus pés quase que imediatamente. Shigaraki se abaixou e pegou o aparelho e olhou nos olhos dos garotos e então tirou a máscara fazendo seu rosto visível para os delinquentes. Os dedos magros e pálidos foram de encontro ao celular devagar até que os cinco estivessem em contato e virasse pó.
Os garotos começaram a chorar por saber de quem se tratava. Temiam pelas suas vidas e com certa razão, já que não era comum que alguém saísse vivo de um embate contra o grande Shigaraki Tomura, aquele que ceifou All Might e destruiu o legado dos mundos dos heróis.
— Por favor... — diziam em unissom chorando de forma tão patética e lamentável — Não faremos mais isso.
— Tarde demais. — ele foi se aproximando devagar até se agachar em frente aos garotos e a última coisa que eles viram foi a mão pálida em seus rostos.
Ao se levantar Shigaraki olhou para o lado para garantir que ninguém notaria sua presença, não que ele tivesse medo ou receio, mas prefere estar no anonimato, então seguiu para casa onde sabia que estaria em paz para repensar mais um dia. Durante esse trajeto veio em sua mente o quão vulnerável você estava nesse mundo e que ele seria aquele que te manteria segura.