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A presença de Shigaraki na sua vida se tornou desejada, mas você não sabe em que momento isso aconteceu. Desde que foi trazida para este apartamento as coisas mudaram de figura. Antes você sempre fora um tanto anti social, mas agora a simples ideia de sair em público sem a presença dele te deixava apavorada. A única vez que isso aconteceu você sentia seu coração apertado e o ar faltando em seus pulmões. Contudo a presença de Magne e Toga eram reconfortantes de certo modo.
Naquele mesmo dia você pensou em ir embora. Fugir dali para a sua liberdade, mas agora, pensando em retrospectiva você não teria para onde ir.
Sua casa?
O senhorio deve ter colocado suas coisas na rua.
Família?
Esse é um conceito muito estranho, parentes de sangue não eram uma opção, então você estava por conta própria, trabalhando apenas para sobreviver. Agora? Agora você não precisa fazer esforço nenhum, tem tudo o que quer, mas o que Shigaraki queria em troca? Nesse tempo ele mal encostou em você e na sua percepção não era por falta de vontade. Mas e você? Queria tocá-lo? Ser tocada por ele?
Sem saber bem o que fazer, andando de um lado a outro na sala você ouviu a porta se abrir. Seu olhar foi direto para aquela direção. Seus pulmões falaram ar, sua boca ficou seca e você nem sabia o que dizer. Shigaraki Tomura estava cansado, cabelos longos brancos na altura dos ombros estavam desgrenhados, o terno preto ficava tão bem nele marcando os músculos magros que ele tinha. Ele estava lindo.
— Estou de volta. — ele disse tirando os sapatos.
— Bem vindo de volta. — você respondeu.
— Parece cansado. — comentou.
— Ah... — ele andou até o sofá e se jogou — Problemas para resolver.
— Quer compartilhar?
Aqueles olhos vermelhos te olharam com um brilho que aquecia seu peito.
— Bem, existe um grupo que me quer morto. Não vão conseguir, é claro, mas eu estou cansado de dar ordens quando uma coisa simples deveria ser feita.
— Como prender esse grupo.
— Algo assim.
De alguma forma você sabia que a prisão não era o que esse grupo teria caso fosse preso.
— E o que fez o dia todo? — ele perguntou.
— Nada demais, li algumas coisas. Não tem muito o que fazer na verdade.
— E como eu posso fazer seu dia melhor?
Sem saber exatamente o que dizer você se sentou ao lado dele, próximos demais, mas isso não era um problema, mesmo que o corpo dele tenha ficado tenso.
— Tem um jardim por aqui?
— Não sei.
— Ah...
— Mas posso fazer um pra você. — disse sério e convicto te fazendo sorrir.
— Eu ia amar! Mas eu poderia ajudar a montar ele?
— Bem, sim, acho justo.
Num impulso você se jogou nos braços dele sentindo o quão quente era seu corpo. Shigaraki ficou mais tenso, contudo retribuiu o gesto.
Aos poucos você foi se afastar dele, devagar com as bochechas roçando uma na outra até que seus olhos ficassem presos na boca de lábios finos dele.
Que gosto teriam?
Ansiosa para descobrir você os colou, diferente da última vez não foi um selar singelo, mas logo seus lábios e os dele estavam numa dança lenta, mas muito profunda, a língua dele invadiu sua boca, as mãos trêmulas dele tocaram seus ombros. Essas mesmas mãos desceram até sua cintura puxando seu corpo para o mais próximo dele.
Você com a mente nublado por um desejo latejante subiu em seu colo sem acabar com o beijo. Suas mãos abraçaram o pescoço de Shigaraki.