Fleurlys Rizzo, uma garota comum, que, após buscar um moletom no quarto do seu irmão, sua vida vira de cabeça para baixo, pois ela não esperava, ter algum tipo de relação, ainda mais a quatro.
Perdi a fotinha de começo de capítulo :( Então vou por o pov da Lys!
Assim que chegamos na psiquiatra a mulher nos recebeu super bem, nos ofereceu café, bolacha e mais algumas coisinhas, aguardei pacientemente a minha vez, assim que minha vez chegou, entrei na sala fria por conta do ar condicionado.
Seja bem vinda, querida. — Disse a mulher com um sorriso caloroso no rosto, devolvi o sorriso e me sentei.
Obrigada. — Me sentei e cruzei as pernas esperando que ela falasse algo.
Bom, qual o motivo de você estar aqui? — Ela fala enquanto pegava uma prancheta.
Meu irmão me obrigou a vir pois segundo ele, eu não estou bem. — Digo simples enquanto a mesma anota tudo que eu falo.
Certo, por que você não estaria bem? — Ela fala enquanto me escuta atentamente.
Eu tenho uma doença terminal, não sei como falar pro meu irmão mais pouquíssimos anos de vida eu tenho, sinceramente, descobri isso a dois meses. — Desabafo, vejo a mesma fazer uma cara de compreensão e anotar, sei que é o trabalho dela e não ligo.
Flashback.
Estava no médico quando ele chegou até mim e disse, com um semblante sério.
Sinto muito, não sei como lhe dizer isso mais aproximadamente você tem apenas 3 anos de vida, Senhorita Rizzo. — Fala o de jaleco, que apenas segurava sua prancheta em mãos.
Oque? Tem certeza? É sério? — Eu podia sentir lágrimas formando em meus olhos, eu não queria morrer agora, pelo contrário, eu queria viver, sentir sentimentos vívidos e quem sabe achar um amor.
Eu não queria morrer agora, por mais que parecesse.
Eu queria viver.
Flashback on.
Passamos a tarde toda conversando, a mesma era uma ótima ouvinte e escutou tudo oque eu falei, tagarelei a e a mesma não queria parecer parar, ela me escutava tão atentamente que parecia que eu estava a hipnotizando, depois que acabei, sai da sala e o meu irmão entrou, depois, ele saiu com um semblante sério é um papel em sua mão, ele colocou o papel no bolso e partimos dentro do carro para casa.
Por quanto tempo vai esconder isso de mim? — Esbraveja triste, do que ele está falando?
Do que você tá falando? — Falo deitada no sofá, cansada.
Você não iria me falar que tem uma doença terminal? — Diz Tom, que parecia abalado.
Eu estava esperando a hora certa, sei o quanto abalado você vai ficar e por isso mesmo esperei o tempo certo. — Falei, me levantando. — Mas parece que todo meu esforço para você não se abalar com a notícia foi em vão pois agora você já sabe, né.
Porque você nunca me conta nada Fleurlys?! — Fala Tom, eu já podia ver lágrimas escorrendo pelo seu rosto.
Tom, eu estava esperando a hora certa! — Eu grito, subindo as escadas, entro em meu quarto e tranco a porta evitando a continuação da discussão, escuto o mesmo bater inúmeras vezes, vou até o banheiro e desabo em lágrimas.
Tomo um banho demorado de mais ou menos 1 hora e me cubro com uma toalha, logo, visto minha camisola e me jogo na cama, meus olhos inchados de tanto chorar eram visíveis a essa altura, minha cara emburrada no travesseiro revela minha infelicidade, logo, apenas grito na almofada pondo todo meu misto de emoções para fora, logo, sufocada retiro minha cara do travesseiro, minha visão embargada pelas lágrimas podia se ver, então, me olho no espelho, vendo meu horrível reflexo, eu estou acabada.
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Gente hoje teve uma atividade na escola, que teve uma questão assim, "Quais são seus defeitos?" E eu literalmente desabafei, depois o professor disse que iria ler.
Espero que ele não entenda. 🙌🏼
Estou me esforçando para escrever capítulos maiores!
